Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Muitas vezes critiquei aqui Miriam Leitão.
Como quase todos que transitam da esquerda para a direita, ela tornou-se não apenas uma propagandista feroz do neoliberalismo como a mais simbólica ave de agouro de toda alternativa a ele.
Hoje, porém, não posso senão ter piedade da pessoa e da profissional.
É que Míriam “caiu na besteira” de escrever, ontem à tarde, um post criticando Jair Bolsonaro e sua defesa da ditadura e da tortura.
Miriam, melhor que nós, como uma mulher que foi torturada, sabe o que é isso.
Então, imagino como deva se sentir ao ler as dezenas de comentários de seus leitores.
Xingam-na, acusam-na, defendem o apologista da ditadura e dos torturadores.
Sinto muito, Miriam, mas é isso o que brotou de tua semeadura de ódio.
É este país da intolerância que você ajudou a produzir.
Não importa que você chamasse Reinaldo Azevedo de pitbull: até os lulus da Pomerânia, atiçados e diante da presa ferida, exibem as presas tingidas de sangue.
É a gente como eles que você se uniu, na prática: aos Bolsonaro, aos Azevedos, aos Felicianos, aos Cunha.
Politicamente – os que te ofendem, agridem, xingam – são tua prole.
Se você aceitou dividir tantas causas com esta gente, como há de espantar-se agora?
Nenhum castigo é maior que olhar em torno de si e ver que reuniu um mundo de monstros.
Porque o que reunimos, Miriam, acaba sendo espelho daquilo que nos tornamos.
PS. Aos comentaristas, recordem-se disso e não cedam ao ódio. Ninguém, muito menos uma mulher, merece ser desrespeitado. Se nos igualamos no ódio e na agressão, seremos iguais como eles ficaram iguais.
Muitas vezes critiquei aqui Miriam Leitão.
Como quase todos que transitam da esquerda para a direita, ela tornou-se não apenas uma propagandista feroz do neoliberalismo como a mais simbólica ave de agouro de toda alternativa a ele.
Hoje, porém, não posso senão ter piedade da pessoa e da profissional.
É que Míriam “caiu na besteira” de escrever, ontem à tarde, um post criticando Jair Bolsonaro e sua defesa da ditadura e da tortura.
Miriam, melhor que nós, como uma mulher que foi torturada, sabe o que é isso.
Então, imagino como deva se sentir ao ler as dezenas de comentários de seus leitores.
Xingam-na, acusam-na, defendem o apologista da ditadura e dos torturadores.
Sinto muito, Miriam, mas é isso o que brotou de tua semeadura de ódio.
É este país da intolerância que você ajudou a produzir.
Não importa que você chamasse Reinaldo Azevedo de pitbull: até os lulus da Pomerânia, atiçados e diante da presa ferida, exibem as presas tingidas de sangue.
É a gente como eles que você se uniu, na prática: aos Bolsonaro, aos Azevedos, aos Felicianos, aos Cunha.
Politicamente – os que te ofendem, agridem, xingam – são tua prole.
Se você aceitou dividir tantas causas com esta gente, como há de espantar-se agora?
Nenhum castigo é maior que olhar em torno de si e ver que reuniu um mundo de monstros.
Porque o que reunimos, Miriam, acaba sendo espelho daquilo que nos tornamos.
PS. Aos comentaristas, recordem-se disso e não cedam ao ódio. Ninguém, muito menos uma mulher, merece ser desrespeitado. Se nos igualamos no ódio e na agressão, seremos iguais como eles ficaram iguais.
Parabéns, disse tudo que milhões de brasileiros gostariam de falar.
ResponderExcluirEles criaram um monstro que não conseguem controlar.
ResponderExcluirFizeram uma lavagem cerebral incentivando o ódio e o preconceito.
E o resultado é esse.
Não é questão de ódio e sim de justiça. A campanha que há anos ela vem promovendo contra o Brasil, custou o emprego de muita gente, a destruição da saúde de tanta gente e ainda não posso ofendê-la? Oras, faça-me o favor. Quer saber, é muito pouco o que ela está recebendo. A ordinária destroi um PAÍS e temos que ser magnânimos? Esses conselhos sempre são dados por pessoas que pretendem ser muuuittoooo educadas, mas não é o meu caso.
ResponderExcluirParabéns, Brito. A Miriam Leitão trabalhou muito contra o governo fazendo comentários destrutivos e maldosos. Agora está colhendo o que plantou. (Fátima - Niterói - RJ).
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