Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Trinta detentos da Papuda começam hoje a erigir as grades que vão separar manifestantes contra e a favor do impeachment a partir de sexta-feira, quando terá a início a sessão decisiva no plenário da Câmara, que chegará ao ápice no domingo. Símbolo da intolerância e do colapso das regras de convivência democrática, a cerca apresenta um risco de confronto é altíssimo e preocupante. A divisória planejada não terá resistência alguma diante dos ânimos que estarão bem mais exaltados que o das torcidas organizadas de Corinthians e Palmeiras no recente tumulto.
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal apresentou ao governo federal e ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, seu plano de dividir longitunalmente a Esplanada em duas bandas, separadas pela cerca metálica. A Força Nacional de Segurança vai reforçar o esquema da PM-DF. Os manifestantes pró-impeachment ficaram na faixa Sul, em que estão a Catedral e o Itamaraty, e os combatentes do golpe na faixa norte, em que fica o Teatro Nacional e o Ministério da Justiça. Estarão separados pela cerca metálica e um corredor de dez metros onde policiais estarão postados.
Alguém acha que as duas multidões, provocando-se o tempo todo com palavras de ordem, não tentarão se atracar em algum momento, especialmente quando começar a ficar claro o resultado da votação, que estará sendo transmitido ao vivo? Quem pergunta é o assessor palaciano, ex-deputado Francisco Escórcio.
Parece ser tarde para uma mudança de planos mas o certo teria sido separar as multidões de outro modo. Um grupo ficaria na Praça dos Três Poderes, entre o Planalto, o STF e o Congresso, e outro no gramado da Esplanada. Bastaria uma barreira nas duas pistas de rolamento, a que sobe e a que desce da Esplanada, esquema que apresentaria muito maior segurança para os dias críticos que o Brasil viverá no próximo final de semana, afastando o riscos de uma batalha campal perigosa. Até agora, felizmente, não se realizou o temor de Luiz Fernando Veríssimo quanto ao surgimento de um cadáver nas ruas.
Talvez haja tempo para as autoridades locais e federais repensarem o esquema perigoso que está sendo montado.
Trinta detentos da Papuda começam hoje a erigir as grades que vão separar manifestantes contra e a favor do impeachment a partir de sexta-feira, quando terá a início a sessão decisiva no plenário da Câmara, que chegará ao ápice no domingo. Símbolo da intolerância e do colapso das regras de convivência democrática, a cerca apresenta um risco de confronto é altíssimo e preocupante. A divisória planejada não terá resistência alguma diante dos ânimos que estarão bem mais exaltados que o das torcidas organizadas de Corinthians e Palmeiras no recente tumulto.
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal apresentou ao governo federal e ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, seu plano de dividir longitunalmente a Esplanada em duas bandas, separadas pela cerca metálica. A Força Nacional de Segurança vai reforçar o esquema da PM-DF. Os manifestantes pró-impeachment ficaram na faixa Sul, em que estão a Catedral e o Itamaraty, e os combatentes do golpe na faixa norte, em que fica o Teatro Nacional e o Ministério da Justiça. Estarão separados pela cerca metálica e um corredor de dez metros onde policiais estarão postados.
Alguém acha que as duas multidões, provocando-se o tempo todo com palavras de ordem, não tentarão se atracar em algum momento, especialmente quando começar a ficar claro o resultado da votação, que estará sendo transmitido ao vivo? Quem pergunta é o assessor palaciano, ex-deputado Francisco Escórcio.
Parece ser tarde para uma mudança de planos mas o certo teria sido separar as multidões de outro modo. Um grupo ficaria na Praça dos Três Poderes, entre o Planalto, o STF e o Congresso, e outro no gramado da Esplanada. Bastaria uma barreira nas duas pistas de rolamento, a que sobe e a que desce da Esplanada, esquema que apresentaria muito maior segurança para os dias críticos que o Brasil viverá no próximo final de semana, afastando o riscos de uma batalha campal perigosa. Até agora, felizmente, não se realizou o temor de Luiz Fernando Veríssimo quanto ao surgimento de um cadáver nas ruas.
Talvez haja tempo para as autoridades locais e federais repensarem o esquema perigoso que está sendo montado.
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