Por Bepe Damasco, em seu blog:
Depois de ser desautorizado pelo STF, com a derrota acachapante de 8 x 2, perdendo definitivamente a cereja de seu bolo, que era o controle do processo contra Lula, Moro e os procuradores do Paraná resolveram se vingar ressuscitando o caso Celso Daniel, ocorrido há 14 anos. De quebra, ofereceram mais munição golpista para a mídia.
Para quem não lembra, tanto o inquérito preparado pela Polícia Civil tucana de São Paulo como o Tribunal de Justiça paulista que julgou o assassinato do então prefeito de Santo André descartaram quaisquer conotações políticas no crime.
Contudo, como Moro está longe de se comportar como um juiz de fato, não surpreende mais esse arranjo para incriminar o PT. Não importa que o crime tenha acontecido em São Paulo, e não no Paraná. Não importa a decisão do Judiciário paulista. Afinal, para esse militante togado do PSDB, vale tudo para manter o PT sob fogo cerrado.
Ainda mais agora que a palavra golpe empolga multidões. Ainda mais agora que a sociedade diz em alto e bom som nas ruas que não aceitará a ruptura do regime democrático. Ainda mais agora que o movimento de resistência logrou reunir artistas, juristas, professores, intelectuais, estudantes, escritores, cineastas, músicos, trabalhadores, mulheres, negros, quilombolas, índios, homossexuais, jovens, gente de meia idade e coroas.
Se fosse um autêntico magistrado, e não tivesse uma visão de justiça turvada por colorações políticas e partidárias, o juiz de primeira instância poderia olhar com atenção as modestas sugestões que faço para as novas fases da Lava Jato que certamente virão. Já que ele não hesita em recuar no tempo em suas investigações, aí vão elas :
1) Compra de votos para a reeleição de FHC.
2) Utilização da empresa Brasif, por parte de FHC, para mandar dinheiro para Míriam Dutra no exterior.
3) Toda a privataria tucana, responsável pela liquidação a preço de banana de 100 bilhões de dólares do patrimônio público e que proporcionou o enriquecimento de vários tucanos de alta plumagem.
4) O propinoduto de Furnas, em cuja constelação brilha a estrela de Aécio Neves.
5) O trensalão tucano em São Paulo.
6) A morte suspeita de uma modelo de Minas Gerais, supostamente envolvida com operadores do mensalão mineiro.
7) Como tudo vai parar na Guantánamo de Curitiba, que tal requisitar também as investigações da roubalheira da merenda das crianças de São Paulo.
8) A morte em circunstâncias estranhas do policial mineiro que não se cansava de denunciar patranhas cometidas por Aécio Neves.
9) O aeroporto da cidade de Cláudio, construído com dinheiro público por Aécio para servir a sua família.
10) O escabroso episódio do helicóptero carregado de cocaína, cujo proprietário é um notório aliado de Aécio.
11) A lista da Odebrecht, rapidamente engavetada porque complicava a vida de um grande número de luminares da oposição brasileira.
Depois de ser desautorizado pelo STF, com a derrota acachapante de 8 x 2, perdendo definitivamente a cereja de seu bolo, que era o controle do processo contra Lula, Moro e os procuradores do Paraná resolveram se vingar ressuscitando o caso Celso Daniel, ocorrido há 14 anos. De quebra, ofereceram mais munição golpista para a mídia.
Para quem não lembra, tanto o inquérito preparado pela Polícia Civil tucana de São Paulo como o Tribunal de Justiça paulista que julgou o assassinato do então prefeito de Santo André descartaram quaisquer conotações políticas no crime.
Contudo, como Moro está longe de se comportar como um juiz de fato, não surpreende mais esse arranjo para incriminar o PT. Não importa que o crime tenha acontecido em São Paulo, e não no Paraná. Não importa a decisão do Judiciário paulista. Afinal, para esse militante togado do PSDB, vale tudo para manter o PT sob fogo cerrado.
Ainda mais agora que a palavra golpe empolga multidões. Ainda mais agora que a sociedade diz em alto e bom som nas ruas que não aceitará a ruptura do regime democrático. Ainda mais agora que o movimento de resistência logrou reunir artistas, juristas, professores, intelectuais, estudantes, escritores, cineastas, músicos, trabalhadores, mulheres, negros, quilombolas, índios, homossexuais, jovens, gente de meia idade e coroas.
Se fosse um autêntico magistrado, e não tivesse uma visão de justiça turvada por colorações políticas e partidárias, o juiz de primeira instância poderia olhar com atenção as modestas sugestões que faço para as novas fases da Lava Jato que certamente virão. Já que ele não hesita em recuar no tempo em suas investigações, aí vão elas :
1) Compra de votos para a reeleição de FHC.
2) Utilização da empresa Brasif, por parte de FHC, para mandar dinheiro para Míriam Dutra no exterior.
3) Toda a privataria tucana, responsável pela liquidação a preço de banana de 100 bilhões de dólares do patrimônio público e que proporcionou o enriquecimento de vários tucanos de alta plumagem.
4) O propinoduto de Furnas, em cuja constelação brilha a estrela de Aécio Neves.
5) O trensalão tucano em São Paulo.
6) A morte suspeita de uma modelo de Minas Gerais, supostamente envolvida com operadores do mensalão mineiro.
7) Como tudo vai parar na Guantánamo de Curitiba, que tal requisitar também as investigações da roubalheira da merenda das crianças de São Paulo.
8) A morte em circunstâncias estranhas do policial mineiro que não se cansava de denunciar patranhas cometidas por Aécio Neves.
9) O aeroporto da cidade de Cláudio, construído com dinheiro público por Aécio para servir a sua família.
10) O escabroso episódio do helicóptero carregado de cocaína, cujo proprietário é um notório aliado de Aécio.
11) A lista da Odebrecht, rapidamente engavetada porque complicava a vida de um grande número de luminares da oposição brasileira.
Uma correção:
ResponderExcluirMensalão do PSDB, não mineiro.
Pergunta quem levou a grana, se foram os mineiros os os tucanos.
Sugiro alguns temas para investigar, mais adequados:
ResponderExcluir1) Por que Joaquim Barbosa pediu para ir ao banheiro e saiu do STF;
2) Por que não o Serra não recebeu seu diploma;
3) Por que o titio do Aécio Necas não emprestou a chave do aeroporto;
4) Por que FHC queria ficar mais quatro anos na presidência;
5) Por que a merenda do General Alkmin não chegou a tempo;
6) ....