Por Bepe Damasco, em seu blog:
Jucá deixa claro em conversas gravadas com Sérgio Machado que o banditismo mais sem vergonha moveu as peças do golpe contra a presidenta Dilma.
Mas o Supremo se cala, com exceção do notório e despudorado tucano Gilmar Mendes, que chega a dizer que não viu nada demais na patranha de Jucá.
Um dos principais articuladores do golpe, Jucá diz que o STF está ganho para a causa do impeachment. Informa ao seu interlocutor que já conversou a respeito com vários ministros da corte. Renan, também gravado por Sérgio Machado, fala que os juízes do Supremo "estão putos com Dilma."
Mas suas excelências não se manifestam. Pudera. Boa parte da sociedade sabe os motivos do silêncio: 1) O tribunal que deveria zelar pela Constituição é sócio do golpe de estado; 2) Estão putos com Dilma porque não encontraram na presidenta cumplicidade para sua voracidade por aumentos de salário.
Dilma nomeia Lula para a Casa Civil, exercendo uma prerrogativa legítima da presidência da República. Mas Gilmar barra a nomeação, alegando que ela visara obstruir a justiça e que Lula não pode ser ministro porque é investigado pela Lava Jato. Janot adere à tese e pede investigação contra Dilma. Até hoje o Supremo não julgou a liminar de Gilmar.
Mas ninguém incomoda Temer quando o golpista indica para o ministério sete investigados pela Lava Jato e mais dois em outros processos.
O criminoso e psicopata Eduardo Cunha aceita o processo de impeachment contra a presidenta por pura vingança. A partir daí atropela ritos, prazos e regimentos até consumar o impedimento.
Mas o STF, através do ministro Teori, a tudo assiste passivamente, sentando em cima de um pedido de afastamento de Cunha que lhe chegou às mãos em dezembro de 2015. Só depois do fim do jogo sujo, Cunha é afastado.
Campeão de citações em delações, Aécio se livra de todas as acusações, revelando ser um homem de sorte. Isso porque, se chocando frontalmente com a lei das probabilidades, todos os sorteios do STF para examinar indícios contra ele caem no colo do seu dileto amigo e correligionário Gilmar Mendes.
Mas, por muito menos, uma penca de gente ligada ao PT, ao governo, ou que tenha prestado serviços à campanha de Dilma, está presa.
O ex-tesoureiro do PT, João Vacari Neto, está em cana há mais de um ano, condenado sem provas, em 1ª instância, a dezenas de anos de prisão, pelo justiceiro Sérgio Moro. Seu crime foi recolher doações para as campanhas do PT de empreiteiras investigadas pela Lava Jato.
Mas o tesoureiro do PSDB está livre, leve e solto, apesar de ter arrecadado quantias maiores das mesmas empresas. Moral da história : mesmo sendo da mesma fonte, só o dinheiro do PT é sujo. O dos demais partidos é limpo e cheiroso.
José Dirceu de Oliveira, um dos mais preparados quadros que a esquerda brasileira já produziu, com um passado exemplar de lutas em defesa da democracia e das boas causas do povo brasileiro, está encarcerado em Curitiba e condenado por Moro há 29 anos de cadeia. Pena maior do que o fanático de extrema direita que executou mais de 60 jovens na Noruega. Destruir Dirceu, Lula e Dilma e criminalizar o PT são os pilares básicos da Lava Jato e da mídia de esgoto.
Mas o maior bandido da política brasileira, Eduardo Cunha, contra quem pesa um sem número de acusações consistentes de roubo de dinheiro público e de ter contas na Suíça, goza das delícias da liberdade endinheirada, sendo visto jantando no Gero num dia e no Fasano no outro.
Jucá deixa claro em conversas gravadas com Sérgio Machado que o banditismo mais sem vergonha moveu as peças do golpe contra a presidenta Dilma.
Mas o Supremo se cala, com exceção do notório e despudorado tucano Gilmar Mendes, que chega a dizer que não viu nada demais na patranha de Jucá.
Um dos principais articuladores do golpe, Jucá diz que o STF está ganho para a causa do impeachment. Informa ao seu interlocutor que já conversou a respeito com vários ministros da corte. Renan, também gravado por Sérgio Machado, fala que os juízes do Supremo "estão putos com Dilma."
Mas suas excelências não se manifestam. Pudera. Boa parte da sociedade sabe os motivos do silêncio: 1) O tribunal que deveria zelar pela Constituição é sócio do golpe de estado; 2) Estão putos com Dilma porque não encontraram na presidenta cumplicidade para sua voracidade por aumentos de salário.
Dilma nomeia Lula para a Casa Civil, exercendo uma prerrogativa legítima da presidência da República. Mas Gilmar barra a nomeação, alegando que ela visara obstruir a justiça e que Lula não pode ser ministro porque é investigado pela Lava Jato. Janot adere à tese e pede investigação contra Dilma. Até hoje o Supremo não julgou a liminar de Gilmar.
Mas ninguém incomoda Temer quando o golpista indica para o ministério sete investigados pela Lava Jato e mais dois em outros processos.
O criminoso e psicopata Eduardo Cunha aceita o processo de impeachment contra a presidenta por pura vingança. A partir daí atropela ritos, prazos e regimentos até consumar o impedimento.
Mas o STF, através do ministro Teori, a tudo assiste passivamente, sentando em cima de um pedido de afastamento de Cunha que lhe chegou às mãos em dezembro de 2015. Só depois do fim do jogo sujo, Cunha é afastado.
Campeão de citações em delações, Aécio se livra de todas as acusações, revelando ser um homem de sorte. Isso porque, se chocando frontalmente com a lei das probabilidades, todos os sorteios do STF para examinar indícios contra ele caem no colo do seu dileto amigo e correligionário Gilmar Mendes.
Mas, por muito menos, uma penca de gente ligada ao PT, ao governo, ou que tenha prestado serviços à campanha de Dilma, está presa.
O ex-tesoureiro do PT, João Vacari Neto, está em cana há mais de um ano, condenado sem provas, em 1ª instância, a dezenas de anos de prisão, pelo justiceiro Sérgio Moro. Seu crime foi recolher doações para as campanhas do PT de empreiteiras investigadas pela Lava Jato.
Mas o tesoureiro do PSDB está livre, leve e solto, apesar de ter arrecadado quantias maiores das mesmas empresas. Moral da história : mesmo sendo da mesma fonte, só o dinheiro do PT é sujo. O dos demais partidos é limpo e cheiroso.
José Dirceu de Oliveira, um dos mais preparados quadros que a esquerda brasileira já produziu, com um passado exemplar de lutas em defesa da democracia e das boas causas do povo brasileiro, está encarcerado em Curitiba e condenado por Moro há 29 anos de cadeia. Pena maior do que o fanático de extrema direita que executou mais de 60 jovens na Noruega. Destruir Dirceu, Lula e Dilma e criminalizar o PT são os pilares básicos da Lava Jato e da mídia de esgoto.
Mas o maior bandido da política brasileira, Eduardo Cunha, contra quem pesa um sem número de acusações consistentes de roubo de dinheiro público e de ter contas na Suíça, goza das delícias da liberdade endinheirada, sendo visto jantando no Gero num dia e no Fasano no outro.
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