Por Jeferson Miola
Que o impeachment sempre foi apenas um pretexto formal para o golpe, isso é sabido desde o imediato pós-eleição de 2014. O PSDB se assumiu como a UDN do século 21, e Aécio Neves vestiu o figurino do “corvo” Carlos Lacerda.
No dia seguinte à eleição de cuja derrota não se conformam até hoje, os golpistas não deixaram dúvidas de que poriam em prática o “lacerdismo” radical: não deixariam Dilma governar, desestabilizariam e incendiariam o país e encontrariam uma maneira de golpeá-la.
Com as revelações das conversas gravadas dos delinqüentes do PMDB, fica ainda mais robustecida a prova de que o impeachment foi apenas um pretexto usado pela direita fascista para aplicar um verniz de “legalidade e normalidade constitucional” ao golpe de Estado.
Aliás, baseado no discurso da “constitucionalidade e normalidade institucional” o chanceler-usurpador José Serra enviou uma circular com orientações ideológicas tucanas a todos os postos diplomáticos do Brasil no mundo. Uma tentativa de aparelhar a estrutura do Itamaraty com o objetivo inútil de neutralizar a consciência democrática mundial que associa claramente a farsa do impeachment da Presidente Dilma a um golpe de Estado.
Em todas as conversas – as gravadas e as não gravadas – a corja golpista agiu unida na visão sintetizada na frase do ex-presidente José Sarney [também um Presidente sem-voto como o conspirador Michel Temer]: “ela vai sair de qualquer maneira!”.
A destituição da Dilma foi meticulosamente planejada. Os golpistas construíram o cenário de crise dramática e incendiaram o país para inviabilizar em definitivo o mandato da Presidente.
Poderiam ter assassinado Dilma, poderiam ter derrubado o avião presidencial, poderiam ter envenenado a comida da Presidente. Poderiam, enfim, tê-la destruído de várias maneiras, mas optaram por derrubá-la com um impeachment fraudulento, “sem sujar as mãos com sangue” de um eventual martírio dela.
Os motivos principais para derrubar Dilma “de qualquer maneira” são muitos, mas vale citar dois deles. O primeiro, para encerrar a Lava Jato. O golpe seria uma espécie de troféu. O impeachment de uma mulher inocente, sem crime de responsabilidade, seria o ápice da Operação do ponto de vista público-midiático, e então ficariam livres para viabilizar o acordo de impunidade dos bandidos que controlam esquemas de corrupção em todas estatais [e não só na Petrobrás] há décadas, desde o período da ditadura militar.
O segundo motivo: precisam usurpar o Poder para conseguirem executar o programa que dificilmente conseguiriam sufragar numa eleição. É o programa já em execução pelo governo usurpador de Michel Temer: arrocho, recessão, privatização, entrega do pré-sal e da Petrobrás às petroleiras estrangeiras, desnacionalização da economia brasileira, fim de políticas sociais, abandono da soberania nacional, destruição da engenharia nacional etc.
Romero Jucá, numa conversa típica de máfias organizadas, foi explícito: “Nós [PMDB,PSDB, DEM etc] temos que estar juntos para dar uma saída pro Brasil ... porque se não estiver, tá todo mundo fodido, entendeu? ”.
Empregando pedagogia nos argumentos criminosos, Jucá explica aos comparsas presentes no encontro mafioso – Aécio, Serra, Tasso Jereissati, Aloysio Nunes Ferreira, Cássio Cunha Lima, Eunício Oliveira e Ricardo Ferraço – porque é melhor o impeachment da Dilma do que a convocação de novas eleições: “Tu achas [pergunta a Aécio] que ganha eleição dizendo que vai reduzir aposentadoria das pessoas?”.
É muito evidente que uma quadrilha tomou de assalto o Poder no Brasil. A democracia, a Constituição brasileira é vítima de uma quadrilha que perpetrou o golpe de Estado para aplicar de maneira selvagem as medidas anti-populares e anti-nacionais que atendem aos interesses do capital internacional que, porém, representam um duro retrocesso para o povo brasileiro.
Que o impeachment sempre foi apenas um pretexto formal para o golpe, isso é sabido desde o imediato pós-eleição de 2014. O PSDB se assumiu como a UDN do século 21, e Aécio Neves vestiu o figurino do “corvo” Carlos Lacerda.
No dia seguinte à eleição de cuja derrota não se conformam até hoje, os golpistas não deixaram dúvidas de que poriam em prática o “lacerdismo” radical: não deixariam Dilma governar, desestabilizariam e incendiariam o país e encontrariam uma maneira de golpeá-la.
Com as revelações das conversas gravadas dos delinqüentes do PMDB, fica ainda mais robustecida a prova de que o impeachment foi apenas um pretexto usado pela direita fascista para aplicar um verniz de “legalidade e normalidade constitucional” ao golpe de Estado.
Aliás, baseado no discurso da “constitucionalidade e normalidade institucional” o chanceler-usurpador José Serra enviou uma circular com orientações ideológicas tucanas a todos os postos diplomáticos do Brasil no mundo. Uma tentativa de aparelhar a estrutura do Itamaraty com o objetivo inútil de neutralizar a consciência democrática mundial que associa claramente a farsa do impeachment da Presidente Dilma a um golpe de Estado.
Em todas as conversas – as gravadas e as não gravadas – a corja golpista agiu unida na visão sintetizada na frase do ex-presidente José Sarney [também um Presidente sem-voto como o conspirador Michel Temer]: “ela vai sair de qualquer maneira!”.
A destituição da Dilma foi meticulosamente planejada. Os golpistas construíram o cenário de crise dramática e incendiaram o país para inviabilizar em definitivo o mandato da Presidente.
Poderiam ter assassinado Dilma, poderiam ter derrubado o avião presidencial, poderiam ter envenenado a comida da Presidente. Poderiam, enfim, tê-la destruído de várias maneiras, mas optaram por derrubá-la com um impeachment fraudulento, “sem sujar as mãos com sangue” de um eventual martírio dela.
Os motivos principais para derrubar Dilma “de qualquer maneira” são muitos, mas vale citar dois deles. O primeiro, para encerrar a Lava Jato. O golpe seria uma espécie de troféu. O impeachment de uma mulher inocente, sem crime de responsabilidade, seria o ápice da Operação do ponto de vista público-midiático, e então ficariam livres para viabilizar o acordo de impunidade dos bandidos que controlam esquemas de corrupção em todas estatais [e não só na Petrobrás] há décadas, desde o período da ditadura militar.
O segundo motivo: precisam usurpar o Poder para conseguirem executar o programa que dificilmente conseguiriam sufragar numa eleição. É o programa já em execução pelo governo usurpador de Michel Temer: arrocho, recessão, privatização, entrega do pré-sal e da Petrobrás às petroleiras estrangeiras, desnacionalização da economia brasileira, fim de políticas sociais, abandono da soberania nacional, destruição da engenharia nacional etc.
Romero Jucá, numa conversa típica de máfias organizadas, foi explícito: “Nós [PMDB,PSDB, DEM etc] temos que estar juntos para dar uma saída pro Brasil ... porque se não estiver, tá todo mundo fodido, entendeu? ”.
Empregando pedagogia nos argumentos criminosos, Jucá explica aos comparsas presentes no encontro mafioso – Aécio, Serra, Tasso Jereissati, Aloysio Nunes Ferreira, Cássio Cunha Lima, Eunício Oliveira e Ricardo Ferraço – porque é melhor o impeachment da Dilma do que a convocação de novas eleições: “Tu achas [pergunta a Aécio] que ganha eleição dizendo que vai reduzir aposentadoria das pessoas?”.
É muito evidente que uma quadrilha tomou de assalto o Poder no Brasil. A democracia, a Constituição brasileira é vítima de uma quadrilha que perpetrou o golpe de Estado para aplicar de maneira selvagem as medidas anti-populares e anti-nacionais que atendem aos interesses do capital internacional que, porém, representam um duro retrocesso para o povo brasileiro.
BINGO !!!
ResponderExcluirMas, ELA fica e ELES saem ...
Miro, vamos nos manter em estado de alerta e unidos contra o golpe. Só o fato de a maior parte dos brasileiros ser hoje contra o impeachment de acordo com pesquisas encomendadas pelas próprias elites já traz um alento. Que Dilma tenha um retorno triunfal.
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