Por Altamiro Borges
Depois de integrar a tropa de choque do correntista suíço Eduardo Cunha, o deputado Paulinho da Força, dono da sigla Solidariedade, virou um dos principais capachos de Michel Temer. O site da revista Piauí postou nesta quinta-feira (26) que o presidente golpista “mandou” o seu serviçal “negociar” com os movimentos sociais contrários ao “golpe dos corruptos”. O pedido foi feito logo após o acampamento organizado em frente à mansão do Judas na luxuosa região do Alto de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. Os manifestantes foram reprimidos pela PM de Geraldo Alckmin e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) criou uma “área de segurança” no bairro, com barreiras nas ruas de acesso à casa.
Segundo relato da jornalista Carol Pires, “após a grita em frente a sua residência, Michel Temer pediu ao deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força, líder da Força Sindical, para entrar em campo e abrir interlocução tanto com o MTST como com a Frente Nacional de Luta no Campo e Cidade, FNL, responsável pela ocupação da fazenda de um amigo do presidente interino em Duartina, no interior paulista. ‘Estou conversando com o pessoal pra gente poder dar uma acalmada. Domingo [22] fizeram protesto na casa do presidente. O problema maior é a vizinhança. O povo rico endoida’, disse Paulinho”.
Ainda segundo a matéria, “o deputado ouviu os manifestantes e procurou o ministro das Cidades, Bruno Araújo, do PSDB. O MTST quer que o governo garanta a autorização para a Caixa construir 11.250 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida, medida endossada por Dilma Rousseff na véspera de seu afastamento e suspensa com a posse do novo ministro. Segundo o parlamentar, Araújo iria discutir o assunto com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, ainda esta semana... Para o deputado, se os programas sociais tiverem continuidade, apenas os militantes partidarizados, do PT e do PCdoB, seguirão nas trincheiras contra Temer: ‘O povo, que vai ser contemplado, vai sair da rua’”.
Além de golpista, Paulinho da Força é um falsário. O parlamentar – mais sujo do que pau de galinheiro – sabe que o “golpe dos corruptos” foi desfechado exatamente para anular os tímidos avanços sociais conquistados nos últimos anos. Além dos programas como o “Minha Casa, Minha Vida” e o “Bolsa Família”, entre vários outros, também estão na mira dos neoliberais que assaltaram o Palácio do Planalto os direitos trabalhistas e previdenciários dos assalariados brasileiros. O documento “Ponte para o futuro”, divulgado pelo PMDB, defende abertamente a prevalência do negociado sobre o legislado – ou seja, o fim da CLT – e a fixação da idade mínima de 65 anos para a aposentadoria.
Será que Paulinho da Força terá coragem para “negociar” estes direitos nas fábricas metalúrgicas da sua base na capital paulista? Será que conseguirá conter a revolta latente na sua própria entidade, a Força Sindical? A tarefa do “pau-mandado” do Judas Michel Temer não será nada fácil!
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Depois de integrar a tropa de choque do correntista suíço Eduardo Cunha, o deputado Paulinho da Força, dono da sigla Solidariedade, virou um dos principais capachos de Michel Temer. O site da revista Piauí postou nesta quinta-feira (26) que o presidente golpista “mandou” o seu serviçal “negociar” com os movimentos sociais contrários ao “golpe dos corruptos”. O pedido foi feito logo após o acampamento organizado em frente à mansão do Judas na luxuosa região do Alto de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. Os manifestantes foram reprimidos pela PM de Geraldo Alckmin e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) criou uma “área de segurança” no bairro, com barreiras nas ruas de acesso à casa.
Segundo relato da jornalista Carol Pires, “após a grita em frente a sua residência, Michel Temer pediu ao deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força, líder da Força Sindical, para entrar em campo e abrir interlocução tanto com o MTST como com a Frente Nacional de Luta no Campo e Cidade, FNL, responsável pela ocupação da fazenda de um amigo do presidente interino em Duartina, no interior paulista. ‘Estou conversando com o pessoal pra gente poder dar uma acalmada. Domingo [22] fizeram protesto na casa do presidente. O problema maior é a vizinhança. O povo rico endoida’, disse Paulinho”.
Ainda segundo a matéria, “o deputado ouviu os manifestantes e procurou o ministro das Cidades, Bruno Araújo, do PSDB. O MTST quer que o governo garanta a autorização para a Caixa construir 11.250 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida, medida endossada por Dilma Rousseff na véspera de seu afastamento e suspensa com a posse do novo ministro. Segundo o parlamentar, Araújo iria discutir o assunto com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, ainda esta semana... Para o deputado, se os programas sociais tiverem continuidade, apenas os militantes partidarizados, do PT e do PCdoB, seguirão nas trincheiras contra Temer: ‘O povo, que vai ser contemplado, vai sair da rua’”.
Além de golpista, Paulinho da Força é um falsário. O parlamentar – mais sujo do que pau de galinheiro – sabe que o “golpe dos corruptos” foi desfechado exatamente para anular os tímidos avanços sociais conquistados nos últimos anos. Além dos programas como o “Minha Casa, Minha Vida” e o “Bolsa Família”, entre vários outros, também estão na mira dos neoliberais que assaltaram o Palácio do Planalto os direitos trabalhistas e previdenciários dos assalariados brasileiros. O documento “Ponte para o futuro”, divulgado pelo PMDB, defende abertamente a prevalência do negociado sobre o legislado – ou seja, o fim da CLT – e a fixação da idade mínima de 65 anos para a aposentadoria.
Será que Paulinho da Força terá coragem para “negociar” estes direitos nas fábricas metalúrgicas da sua base na capital paulista? Será que conseguirá conter a revolta latente na sua própria entidade, a Força Sindical? A tarefa do “pau-mandado” do Judas Michel Temer não será nada fácil!
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