Por Renato Rovai, em seu blog:
Neste momento já não são mais nem poucos e nem tão discretos os sinais de que avança com força a constituição de um regime de força jurídico-midiático-policial no Brasil que deve ter o futuro governo Temer como parceiro, mas também como refém.
Três casos muito recentes merecem destaque e reflexão:
a) A invasão do Centro de Paula Souza pela PM de São Paulo, comandada pelo secretário de Segurança Pública Alexandre de Moraes, sem mandado judicial.
b) O bloqueio do whatsapp pelo juiz de Sergipe, Marcel Montalvão, o mesmo que mandou prender o vice-presidente do Facebook na América Latina, sem buscar outras formas de ação que pudessem trazer mais impactos à empresa e menos aos usuários e à liberdade de informação.
c) A decisão da juíza de Minas, Moema Miranda Gonçalves, de proibir uma atividade que iria discutir o impeachment de Dilma no centro acadêmico da Faculdade de Direito da UFMG.
Esses três casos servem como amostra grátis de que polícia e judiciário podem tudo. E de que para certos juízes e setores da polícia tudo se tornou possível de fazer. Afinal, eles se sentem imbatíveis por conseguirem derrubar uma presidenta sem que se tenha comprovado um crime sequer contra ela.
Os sinais de fumaça emitidos estão cada vez muito claros. E por isso não há acordo possível no horizonte.
O possível é resistir.
E por isso está mais do que na hora de um grande Fórum Contra o Golpe, que organize todos os setores que não recuarão, que não aceitarão os limites que se buscará impor e que não estão apenas preocupados com o seu umbigo.
Os adversários não serão mais os comunistas.
Daqui pra diante, seremos terroristas ou quadrilheiros.
E por isso não é adequado esperar para ver no que vai dar.
Neste momento já não são mais nem poucos e nem tão discretos os sinais de que avança com força a constituição de um regime de força jurídico-midiático-policial no Brasil que deve ter o futuro governo Temer como parceiro, mas também como refém.
Três casos muito recentes merecem destaque e reflexão:
a) A invasão do Centro de Paula Souza pela PM de São Paulo, comandada pelo secretário de Segurança Pública Alexandre de Moraes, sem mandado judicial.
b) O bloqueio do whatsapp pelo juiz de Sergipe, Marcel Montalvão, o mesmo que mandou prender o vice-presidente do Facebook na América Latina, sem buscar outras formas de ação que pudessem trazer mais impactos à empresa e menos aos usuários e à liberdade de informação.
c) A decisão da juíza de Minas, Moema Miranda Gonçalves, de proibir uma atividade que iria discutir o impeachment de Dilma no centro acadêmico da Faculdade de Direito da UFMG.
Esses três casos servem como amostra grátis de que polícia e judiciário podem tudo. E de que para certos juízes e setores da polícia tudo se tornou possível de fazer. Afinal, eles se sentem imbatíveis por conseguirem derrubar uma presidenta sem que se tenha comprovado um crime sequer contra ela.
Os sinais de fumaça emitidos estão cada vez muito claros. E por isso não há acordo possível no horizonte.
O possível é resistir.
E por isso está mais do que na hora de um grande Fórum Contra o Golpe, que organize todos os setores que não recuarão, que não aceitarão os limites que se buscará impor e que não estão apenas preocupados com o seu umbigo.
Os adversários não serão mais os comunistas.
Daqui pra diante, seremos terroristas ou quadrilheiros.
E por isso não é adequado esperar para ver no que vai dar.
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