Do blog Viomundo:
Está com cara de julho de 2013, o retorno.
Considerando que Michel Temer não tem apoio popular nem entre os manifestantes conservadores que impulsionaram o impeachment de Dilma Rousseff, que a crise econômica é de caráter internacional - e, portanto, não está sob controle do Planalto - e que as divergências internas entre os golpistas começaram no dia em que o “novo governo” foi instalado no Palácio do Planalto, é impossível descartar uma reação popular crescente nas próximas semanas, começando nas metrópoles.
Sinais disso já houve, claramente, em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
Jovens, mulheres, negros e gays de cara identificaram que o governo Temer vem para solapar seus direitos. Bastou uma simples análise da edição do Diário Oficial e o conhecimento da lista de novos ministros.
É apenas uma questão de tempo até que os trabalhadores desorganizados cheguem à mesma conclusão, diante da pauta anunciada pelo ministro Henrique Meirelles logo em sua primeira entrevista: reforma da Previdência que retira direitos.
O conservadorismo combinado nos campos econômico e de direitos civis pode provocar uma inesperada unificação de setores médios e populares, não necessariamente ligados ao PT ou a qualquer partido. Em São Paulo, secundaristas em revolta contra o governo Alckmin se juntaram às Mães de Maio em recente manifestação contra a atuação violenta da Polícia Militar.
Confiante na atuação da Globo, Temer pode se ver às voltas com uma rebelião impulsionada pelas redes sociais.
O discurso de apoiadores da coalizão PMDB/DEM/PP/PSDB, como o pastor Silas Malafaia, acaba funcionando como catalisador das manifestações, como intuiu o deputado federal Jean Wyllys ao falar à multidão que se reuniu na Cinelândia, no Rio, na noite desta sexta-feira 13.
A conciliação de classes à moda Lula acaba de ser enterrada pela oposição. Talvez ela colha os frutos desta decisão muito antes do que esperava.
As fotos são do Mídia Ninja.
Está com cara de julho de 2013, o retorno.
Considerando que Michel Temer não tem apoio popular nem entre os manifestantes conservadores que impulsionaram o impeachment de Dilma Rousseff, que a crise econômica é de caráter internacional - e, portanto, não está sob controle do Planalto - e que as divergências internas entre os golpistas começaram no dia em que o “novo governo” foi instalado no Palácio do Planalto, é impossível descartar uma reação popular crescente nas próximas semanas, começando nas metrópoles.
Sinais disso já houve, claramente, em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
Jovens, mulheres, negros e gays de cara identificaram que o governo Temer vem para solapar seus direitos. Bastou uma simples análise da edição do Diário Oficial e o conhecimento da lista de novos ministros.
É apenas uma questão de tempo até que os trabalhadores desorganizados cheguem à mesma conclusão, diante da pauta anunciada pelo ministro Henrique Meirelles logo em sua primeira entrevista: reforma da Previdência que retira direitos.
O conservadorismo combinado nos campos econômico e de direitos civis pode provocar uma inesperada unificação de setores médios e populares, não necessariamente ligados ao PT ou a qualquer partido. Em São Paulo, secundaristas em revolta contra o governo Alckmin se juntaram às Mães de Maio em recente manifestação contra a atuação violenta da Polícia Militar.
Confiante na atuação da Globo, Temer pode se ver às voltas com uma rebelião impulsionada pelas redes sociais.
O discurso de apoiadores da coalizão PMDB/DEM/PP/PSDB, como o pastor Silas Malafaia, acaba funcionando como catalisador das manifestações, como intuiu o deputado federal Jean Wyllys ao falar à multidão que se reuniu na Cinelândia, no Rio, na noite desta sexta-feira 13.
A conciliação de classes à moda Lula acaba de ser enterrada pela oposição. Talvez ela colha os frutos desta decisão muito antes do que esperava.
As fotos são do Mídia Ninja.
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