Por Bepe Damasco, em seu blog:
Formou-se um consenso entre os veículos de comunicação espalhados pelo planeta: o impedimento da presidenta Dilma foi um golpe de estado de natureza judicial-parlamentar-midiática. Sem baionetas nem canhões, mas golpe de estado.
Também os primeiros dias do desastroso governo golpista não foram poupados pela mídia internacional, que enfatizou o brutal retrocesso social, trabalhista, previdenciário e civilizatório contido nas medidas anunciadas pelo "governo de gangsters" que assaltou o Palácio do Planalto e a Esplanada dos Ministérios.
As principais redes de TV do mundo deram destaque às fitas gravadas por Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, apontando-as como a prova cabal de que o impeachment de Dilma não passou de uma conspiração entre bandidos em busca de impunidade.
Igualmente não se cansam de mostrar a resistência ao golpe nas passeatas e comícios, ocupações de prédios públicos e escrachos, manifestos de intelectuais, juristas e artistas no Brasil e no exterior, bloqueio de rodovias e vomitaços.
A partir da segunda quinzena de julho, o Rio de Janeiro será literalmente invadido por uma quantidade jamais vista de jornalistas, oriundos de todos os cantos do planeta. É certo que essa enorme gama de profissionais de emissoras de TV, rádios, jornais, revistas e internet desembarcará na cidade maravilhosa para cobrir os Jogos Olímpicos.
Mas, com certeza, estarão de olhos bem abertos e ouvidos atentos à situação política dramática que vive o Brasil. Temer e seu aliado carioca, o prefeito traidor Eduardo Paes, cujas administrações nadaram de braçada com os pesados investimentos dos governo de Lula e Dilma, não perdem por esperar.
Mesmo que se escondam e "protejam"os eventos esportivos com quilômetros de grades ou arames farpados, mesmo que joguem nas ruas dezenas de milhares de policiais e soldados das Forças Armadas, mesmo que ponham blindados e cavalaria para reprimir o povo, não escaparão de um megavexame internacional.
A reação dos brasileiros vista até aqui à quadrilha que tomou o poder sem um voto sequer projeta um crescimento vertiginoso dos protestos, para chegar ao ápice em agosto, mês das Olimpíadas.
Não haverá parque aquático, ginásio de esportes, estádio de futebol, pista de atletismo, campo de golfe e trechos de rua nos quais competirão maratonistas e ciclistas livres das manifestações vigorosas e criativas contra o golpe.
E o melhor é que o vampiro que usurpou a cadeira da presidenta Dilma terá de deixar a toca, queira ele ou não, para cumprir os protocolos do evento. Deixando a clausura, terá de enfrentar a ira das ruas, naturalmente acompanhado de boa parte dos seus ministros, digníssimos representantes da escória da política que escolheu como parceiros da aventura golpista.
Agosto promete.
Formou-se um consenso entre os veículos de comunicação espalhados pelo planeta: o impedimento da presidenta Dilma foi um golpe de estado de natureza judicial-parlamentar-midiática. Sem baionetas nem canhões, mas golpe de estado.
Também os primeiros dias do desastroso governo golpista não foram poupados pela mídia internacional, que enfatizou o brutal retrocesso social, trabalhista, previdenciário e civilizatório contido nas medidas anunciadas pelo "governo de gangsters" que assaltou o Palácio do Planalto e a Esplanada dos Ministérios.
As principais redes de TV do mundo deram destaque às fitas gravadas por Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, apontando-as como a prova cabal de que o impeachment de Dilma não passou de uma conspiração entre bandidos em busca de impunidade.
Igualmente não se cansam de mostrar a resistência ao golpe nas passeatas e comícios, ocupações de prédios públicos e escrachos, manifestos de intelectuais, juristas e artistas no Brasil e no exterior, bloqueio de rodovias e vomitaços.
A partir da segunda quinzena de julho, o Rio de Janeiro será literalmente invadido por uma quantidade jamais vista de jornalistas, oriundos de todos os cantos do planeta. É certo que essa enorme gama de profissionais de emissoras de TV, rádios, jornais, revistas e internet desembarcará na cidade maravilhosa para cobrir os Jogos Olímpicos.
Mas, com certeza, estarão de olhos bem abertos e ouvidos atentos à situação política dramática que vive o Brasil. Temer e seu aliado carioca, o prefeito traidor Eduardo Paes, cujas administrações nadaram de braçada com os pesados investimentos dos governo de Lula e Dilma, não perdem por esperar.
Mesmo que se escondam e "protejam"os eventos esportivos com quilômetros de grades ou arames farpados, mesmo que joguem nas ruas dezenas de milhares de policiais e soldados das Forças Armadas, mesmo que ponham blindados e cavalaria para reprimir o povo, não escaparão de um megavexame internacional.
A reação dos brasileiros vista até aqui à quadrilha que tomou o poder sem um voto sequer projeta um crescimento vertiginoso dos protestos, para chegar ao ápice em agosto, mês das Olimpíadas.
Não haverá parque aquático, ginásio de esportes, estádio de futebol, pista de atletismo, campo de golfe e trechos de rua nos quais competirão maratonistas e ciclistas livres das manifestações vigorosas e criativas contra o golpe.
E o melhor é que o vampiro que usurpou a cadeira da presidenta Dilma terá de deixar a toca, queira ele ou não, para cumprir os protocolos do evento. Deixando a clausura, terá de enfrentar a ira das ruas, naturalmente acompanhado de boa parte dos seus ministros, digníssimos representantes da escória da política que escolheu como parceiros da aventura golpista.
Agosto promete.
O Temer tem que cair em Julho !!!
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