Do site Opera Mundi:
O governo francês ameaçou, nesta quarta-feira (15/06), proibir novos protestos contra a proposta de reforma trabalhista em Paris, um dia após manifestações que deixaram dezenas de pessoas presas e feridas na capital francesa.
O primeiro-ministro do país, Manuel Valls, exigiu que central sindical CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores da França) não organize mais protestos em Paris contra a proposta de reforma, que flexibiliza leis trabalhistas.
Ele acusou o maior sindicato francês de fazer poucos esforços para conter manifestantes "violentos".
“Não podemos ter uma proibição generalizada [de manifestações], mas assumiremos nossas responsabilidades. Não podemos mais ter esse espetáculo vergonhoso com as coisas saindo do controle”, disse.
De acordo com um porta-voz, o presidente François Hollande disse a seus ministros que a CGT não teria mais permissão para convocar novas manifestações a menos que fornecesse "garantias" de segurança.
Nesta terça-feira (14/06), dezenas de pessoas, entre manifestantes e policiais, ficaram feridos durante um protesto na capital francesa.
A polícia reprimiu o ato com bombas de efeito moral, canhões de água e gás lacrimogêneo e acusou alguns manifestantes “mascarados” de causarem danos ao patrimônio, incluindo a um hospital infantil.
Segundo o departamento de polícia de Paris, 58 pessoas foram presas.
Cerca de 1,3 milhão de pessoas foram às ruas em toda a França nesta terça, segundo as sete centrais sindicais que organizaram o protesto (CGT, FO, FSU, Solidaires, UNEF, UNL e FIDL), enquanto a polícia estima 125 mil participantes.
O primeiro-ministro disse também que o governo não irá voltar atrás na proposta que, segundo o governo, visa a combater o desemprego na França - que atualmente atinge 10% da população.
Um dos principais aspectos da reforma é alterar a jornada de 35 horas de trabalho semanais. O limite seria oficialmente mantido, mas será permitido às companhias organizar horas de trabalho alternativas - como trabalhar de casa - o que, no final, poderia resultar em até 48 horas de trabalho por semana. Em “circunstâncias excepcionais”, o limite poderá ser de até 60 horas por semana.
A proposta permite também que as empresas deixem de pagar as horas extras aos funcionários que trabalharem mais de 35, recompensando-os com dias de folga.
Trabalhadores de todo o país estão realizando protestos, greves e paralisações desde março para tentar barrar a proposta de Hollande, que afirmou em diversas ocasiões que não iria ceder à pressão da população.
O primeiro-ministro do país, Manuel Valls, exigiu que central sindical CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores da França) não organize mais protestos em Paris contra a proposta de reforma, que flexibiliza leis trabalhistas.
Ele acusou o maior sindicato francês de fazer poucos esforços para conter manifestantes "violentos".
“Não podemos ter uma proibição generalizada [de manifestações], mas assumiremos nossas responsabilidades. Não podemos mais ter esse espetáculo vergonhoso com as coisas saindo do controle”, disse.
De acordo com um porta-voz, o presidente François Hollande disse a seus ministros que a CGT não teria mais permissão para convocar novas manifestações a menos que fornecesse "garantias" de segurança.
Nesta terça-feira (14/06), dezenas de pessoas, entre manifestantes e policiais, ficaram feridos durante um protesto na capital francesa.
A polícia reprimiu o ato com bombas de efeito moral, canhões de água e gás lacrimogêneo e acusou alguns manifestantes “mascarados” de causarem danos ao patrimônio, incluindo a um hospital infantil.
Segundo o departamento de polícia de Paris, 58 pessoas foram presas.
Cerca de 1,3 milhão de pessoas foram às ruas em toda a França nesta terça, segundo as sete centrais sindicais que organizaram o protesto (CGT, FO, FSU, Solidaires, UNEF, UNL e FIDL), enquanto a polícia estima 125 mil participantes.
O primeiro-ministro disse também que o governo não irá voltar atrás na proposta que, segundo o governo, visa a combater o desemprego na França - que atualmente atinge 10% da população.
Um dos principais aspectos da reforma é alterar a jornada de 35 horas de trabalho semanais. O limite seria oficialmente mantido, mas será permitido às companhias organizar horas de trabalho alternativas - como trabalhar de casa - o que, no final, poderia resultar em até 48 horas de trabalho por semana. Em “circunstâncias excepcionais”, o limite poderá ser de até 60 horas por semana.
A proposta permite também que as empresas deixem de pagar as horas extras aos funcionários que trabalharem mais de 35, recompensando-os com dias de folga.
Trabalhadores de todo o país estão realizando protestos, greves e paralisações desde março para tentar barrar a proposta de Hollande, que afirmou em diversas ocasiões que não iria ceder à pressão da população.
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