Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O ministro Eliseu Padilha, segundo o jornal Valor, disse agora à noite que a popularidade “não é o mais importante”, depois de ser questionado pelos jornalistas sobre o resultado da pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta manhã.
Embora Padilha fique naquela posição da raposa que disse que as uvas estavam verdes, é popularidade o maior desejo do Senhor Michel Temer para legitimar a sua ilegítima presença na Presidência.
Tanto que da pesquisa CNI-Ibope de hoje se tira, clara e limpidamente, a razão do inesperado alargamento do reajuste do Bolsa Família, assim, de repente, quando já tinha até passado um mês da data prevista.
Basta tabular as respostas pelo nível de renda.
A parcela mais pobre da população sentiu o que a esperava com Temer no poder.
33,7% das pessoas mais vulneráveis, com renda igual ou menor a um salário mínimo, acham que seu governo será pior do que o de Dilma, quase o dobro dos 17,8% que acham que será melhor.
A proporção, aliás, só vai mudando quando a renda cresce e só os com salário maior do que R$ 4.400 crêem que Temer será melhor ( 32,3% contra 20,2% que acham que será pior).
É por isso que aquela que Eliseu Padilha chama de “equipe econômica dos sonhos” está vivendo um pesadelo.
O homem manda gastar para ver se ganha popularidade, e o roteiro era o inverso, era cortar.
Hoje ainda ganharam pela testa a prorrogação do prazo para sacar o abono do PIS/Pasep, que sempre teve este resíduo entre 5 e 10% de pessoas que não sacam. É mais R$ 1 bi que fica indisponível.
E não vai ganhar, porque os 13% que o acham ótimo ou bom não o acham ótimo ou bom, acham ótimo, maravilhoso, sensacional e divino ter-se tirado o PT do Governo. Nem é a turma do “Fora, Dilma” , era a turma do “Matem a Dilma”.
Essa é a leitura correta da pesquisa.
E a leitura correta dos atos aparentemente contraditórios de Michel Temer é a de que ele os pratica não para governar o Brasil, mas para ser aceito por ele.
Ele, medíocre como é, é hábil em sobreviver politicamente à base de arranjos.
Meirelles que se vire.
A turma do “jornalismo de mercado” que chie.
Temer sabe que é um sapo que precisa virar, um pouquinho que seja, príncipe.
O ministro Eliseu Padilha, segundo o jornal Valor, disse agora à noite que a popularidade “não é o mais importante”, depois de ser questionado pelos jornalistas sobre o resultado da pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta manhã.
Embora Padilha fique naquela posição da raposa que disse que as uvas estavam verdes, é popularidade o maior desejo do Senhor Michel Temer para legitimar a sua ilegítima presença na Presidência.
Tanto que da pesquisa CNI-Ibope de hoje se tira, clara e limpidamente, a razão do inesperado alargamento do reajuste do Bolsa Família, assim, de repente, quando já tinha até passado um mês da data prevista.
Basta tabular as respostas pelo nível de renda.
A parcela mais pobre da população sentiu o que a esperava com Temer no poder.
33,7% das pessoas mais vulneráveis, com renda igual ou menor a um salário mínimo, acham que seu governo será pior do que o de Dilma, quase o dobro dos 17,8% que acham que será melhor.
A proporção, aliás, só vai mudando quando a renda cresce e só os com salário maior do que R$ 4.400 crêem que Temer será melhor ( 32,3% contra 20,2% que acham que será pior).
É por isso que aquela que Eliseu Padilha chama de “equipe econômica dos sonhos” está vivendo um pesadelo.
O homem manda gastar para ver se ganha popularidade, e o roteiro era o inverso, era cortar.
Hoje ainda ganharam pela testa a prorrogação do prazo para sacar o abono do PIS/Pasep, que sempre teve este resíduo entre 5 e 10% de pessoas que não sacam. É mais R$ 1 bi que fica indisponível.
E não vai ganhar, porque os 13% que o acham ótimo ou bom não o acham ótimo ou bom, acham ótimo, maravilhoso, sensacional e divino ter-se tirado o PT do Governo. Nem é a turma do “Fora, Dilma” , era a turma do “Matem a Dilma”.
Essa é a leitura correta da pesquisa.
E a leitura correta dos atos aparentemente contraditórios de Michel Temer é a de que ele os pratica não para governar o Brasil, mas para ser aceito por ele.
Ele, medíocre como é, é hábil em sobreviver politicamente à base de arranjos.
Meirelles que se vire.
A turma do “jornalismo de mercado” que chie.
Temer sabe que é um sapo que precisa virar, um pouquinho que seja, príncipe.
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