“Eu quero agora, eu quero já, eu quero ver o juro abaixar” – esta foi a palavra de ordem entoada na manifestação unitária promovida nesta terça-feira (19), em São Paulo, pelas seis principais centrais sindicais (CTB, Força Sindical, CUT, UGT, Nova Central e CSB).
A unidade das centrais em torno de um programa comum de reivindicações tem importância estratégica. E eleva a novo patamar a luta contra as ameaças representadas pela dupla Michel Temer/Henrique Meirelles que comanda os golpistas que foram levados ao governo federal.
A luta unitária das centrais, que rejeitam que os trabalhadores paguem o preço do ajuste neoliberal da economia, promovido pela dupla ilegítima, merece ser comemorada por todos os democratas.
As bandeiras desta luta – contra o desemprego, os juros altos e a reforma da Previdência – são defendidas pelo conjunto das centrais pois “ameaçam direitos de toda a classe trabalhadora”, disse Wagner Gomes, secretário geral da CTB.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Juruna, por sua vez, considera que “estamos retomando a unidade de ação do movimento sindical, na luta contra a retirada de direitos, em um momento difícil que o país atravessa”.
A ação unificada das centrais vai além da luta contra os juros altos e coloca no cenário político (conturbado pelo golpe midiático político e judicial em andamento) a firme decisão dos trabalhadores de lutar contra qualquer ameaça aos direitos sociais já alcançados, e postos sob grave risco desde que Michel Temer foi alçado à Presidência da República.
A manifestação unificada dos trabalhadores será seguida, daqui a uma semana (no próximo dia 26) pela plenária unitária das centrais que ocorrerá em São Paulo e lançará um manifesto com as principais bandeiras de luta. Será uma jornada pelos interesses dos trabalhadores e vai elaborar uma agenda unitária para enfrentar a política econômica contrária aos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários.
A ação unitária é fundamental para defender os direitos já alcançados. Ela é a garantia do fortalecimento da luta dos trabalhadores.
Porque não se fala na auditoria da dívida pública? Compromisso como os banqueiros?
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