Por Clemente Ganz Lúcio, no site Brasil Debate:
A luta sindical tem o objetivo de transformar o mundo e criar as possibilidades para que haja justiça social e todos tenham melhores condições de vida. Com muito custo, houve avanços, mas, facilmente, haverá retrocessos. A distância é longa para ver esse sonho, essa utopia se tornar realidade. A caminhada é árdua e é preciso reunir forças com aliados dispostos a fazer as mesmas apostas.
Construir convergência é um desafio que requer agentes institucionais capazes de criar um referencial comum. Na América Latina, a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), órgão da ONU (Organização das Nações Unidas), vem atuando de maneira exemplar.
Nos últimos dias, lançou o documento Horizonte 2030 – A igualdade no centro do desenvolvimento sustentável – que atualiza uma trilogia de estudos iniciada em 2010, com A hora da igualdade: brechas por fechar, caminhos por abrir, continuada depois, em 2012, com Mudança estrutural para a igualdade: uma visão integrada do desenvolvimento e, em 2014, comPactos para a igualdade: rumo a um futuro sustentável (todos disponíveis no endereço eletrônico: www.cepal.org/).
No documento mais recente, a Cepal faz uma nova abordagem do diagnóstico sobre os inúmeros entraves ao desenvolvimento no continente e analisa os limites e os desequilíbrios agravados pela recessão econômica internacional, pela desregulamentação do sistema financeiro, pelo aumento da desigualdade e pela destruição ambiental.
O documento, além de conter um preciso e profundo diagnóstico, traz dados e robusta análise explicativa. Avança na proposição de diretrizes para o fomento do desenvolvimento, com promoção da igualdade e do equilíbrio ambiental.
O texto também aprofunda os elementos para o estímulo à igualdade multidimensional, uma direção normativa para se alcançar. Para tal, propõe um processo de mudança estrutural progressiva que visa a gerar empregos de qualidade, produção econômica de baixo carbono, por meio de uma política macroeconômica para o desenvolvimento que seja capaz de articular ações de curto, médio e longo prazo.
Mobilizar as forças sociais para construir uma sociedade orientada para esse objetivo requer uma economia política capaz de ultrapassar as meras declarações, constituindo, em cada situação histórica, uma agenda capaz de mobilizar coalizões nacionais e internacionais com disposição para construir novas possibilidades de relação entre Estado, mercado e sociedade.
Diante dos graves desafios para sustentar e orientar o desenvolvimento, o documento da Cepal deve ser lido e debatido em profundidade. Seria bom que se tornasse um instrumento catalisador de força social que reage e é capaz de avançar. Trata-se de um referencial que aponta o sentido da luta, elemento essencial para dar significado para nossas ações, fortalecendo um campo de unidade de ação.
A luta sindical tem o objetivo de transformar o mundo e criar as possibilidades para que haja justiça social e todos tenham melhores condições de vida. Com muito custo, houve avanços, mas, facilmente, haverá retrocessos. A distância é longa para ver esse sonho, essa utopia se tornar realidade. A caminhada é árdua e é preciso reunir forças com aliados dispostos a fazer as mesmas apostas.
Construir convergência é um desafio que requer agentes institucionais capazes de criar um referencial comum. Na América Latina, a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), órgão da ONU (Organização das Nações Unidas), vem atuando de maneira exemplar.
Nos últimos dias, lançou o documento Horizonte 2030 – A igualdade no centro do desenvolvimento sustentável – que atualiza uma trilogia de estudos iniciada em 2010, com A hora da igualdade: brechas por fechar, caminhos por abrir, continuada depois, em 2012, com Mudança estrutural para a igualdade: uma visão integrada do desenvolvimento e, em 2014, comPactos para a igualdade: rumo a um futuro sustentável (todos disponíveis no endereço eletrônico: www.cepal.org/).
No documento mais recente, a Cepal faz uma nova abordagem do diagnóstico sobre os inúmeros entraves ao desenvolvimento no continente e analisa os limites e os desequilíbrios agravados pela recessão econômica internacional, pela desregulamentação do sistema financeiro, pelo aumento da desigualdade e pela destruição ambiental.
O documento, além de conter um preciso e profundo diagnóstico, traz dados e robusta análise explicativa. Avança na proposição de diretrizes para o fomento do desenvolvimento, com promoção da igualdade e do equilíbrio ambiental.
O texto também aprofunda os elementos para o estímulo à igualdade multidimensional, uma direção normativa para se alcançar. Para tal, propõe um processo de mudança estrutural progressiva que visa a gerar empregos de qualidade, produção econômica de baixo carbono, por meio de uma política macroeconômica para o desenvolvimento que seja capaz de articular ações de curto, médio e longo prazo.
Mobilizar as forças sociais para construir uma sociedade orientada para esse objetivo requer uma economia política capaz de ultrapassar as meras declarações, constituindo, em cada situação histórica, uma agenda capaz de mobilizar coalizões nacionais e internacionais com disposição para construir novas possibilidades de relação entre Estado, mercado e sociedade.
Diante dos graves desafios para sustentar e orientar o desenvolvimento, o documento da Cepal deve ser lido e debatido em profundidade. Seria bom que se tornasse um instrumento catalisador de força social que reage e é capaz de avançar. Trata-se de um referencial que aponta o sentido da luta, elemento essencial para dar significado para nossas ações, fortalecendo um campo de unidade de ação.
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