segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Centrais chamam Dia Nacional da Paralisação


Do site da CTB:

As principais centrais sindicais divulgaram nota unitária convocando para a mobilização nacional na próxima quinta-feira (22), e reafirmando sua crítica às propostas de reformas apresentadas pelo governo que impõem cortes nas áreas sociais e trabalhistas.

Para as centrais, a gestão ilegítima de Michel Temer tenta "jogar a conta da crise econômica nas costas da classe trabalhadora e dos mais pobres". Unidos contra qualquer possibilidade de perda de direitos duramente assegurados, os sindicalistas denunciam a lógica rentista que "aprofunda a pobreza e elimina direitos" e defendem um projeto nacional de desenvolvimento centrado na retomada do crescimento, na geração de empregos e distribuição de renda.


Serviço SP

Na capital paulista, a concentração será às 10hs, em frente à Fiesp, às 11hs haverá um ato político e às 14hs a manifestação segue para o Masp.

Leia abaixo o texto na íntegra:

***

Trabalhadores unidos em defesa dos direitos sociais e trabalhistas

Confirmando a unidade em torno da defesa e da ampliação dos direitos sociais e trabalhistas, as centrais sindicais (CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB, NCST, CSP-Conlutas, Intersindical) convocaram para o próximo dia 22 de setembro um grande mobilização nacional.

Mais uma vez, empresários, banqueiros e governos querem jogar a crise da economia nas costas da classe trabalhadora. Reflexo disso é a proposta de reforma da Previdência Social, que vêm sendo anunciada pelo governo, e as mudanças nas leis trabalhistas, fazendo prevalecer o negociado sobre o legislado e a tentativa de acelerar a votação do PLC 30, que generaliza a terceirização e precarização para todas as atividades.

Os trabalhadores não aceitarão perder direitos históricos conquistados com muita luta e sacrifício. A lógica rentista não atende às necessidades do Brasil, pelo contrário, aprofunda a pobreza, o desemprego, diminui os salários e elimina direitos.

Defendemos um projeto nacional de desenvolvimento centrado na retomada do crescimento econômico, com geração de empregos e distribuição de renda. Queremos trabalho decente, aposentadoria digna e a redução da jornada de trabalho sem redução de salário.

Em São Paulo, no dia 22, a programação começa pela manhã, a partir das 10h em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), momento em que as centrais entregarão pauta em defesa dos direitos sociais e trabalhistas; às 11h, está previsto o início do ato político; às 14h, a manifestação seguirá para a frente do Masp.

A unidade da classe trabalhadora é fundamental para barrar a agenda regressiva em curso. Nenhum Direito a Menos!

São Paulo, 13 de setembro de 2016.

Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB

Central Única dos Trabalhadores - CUT

Força Sindical

União Geral dos Trabalhadores - UGT

Central dos Sindicatos Brasileiros - CSB

Nova Central Sindical de Trabalhadores – NCST

Central Sindical e Popular - CSP-Conlutas

Central da Classe Trabalhadora - Intersindical

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