Por Altamiro Borges
O marqueteiro Elsinho Mouco, do PMDB, deve ser um infiltrado no covil golpista - ou, no mínimo, um aloprado. Segundo revelou a jornalista Mônica Bergamo, da Folha, ele decidiu criar "um novo slogan para se contrapor ao 'Fora, Temer'. Será o 'Fora, ladrão', diz ele. O publicitário afirma não haver 'vacina melhor contra os desaforos da oposição'. A ideia é lançar o slogan nas redes sociais". Mouco deu uma de louco e pode até ser defenestrado nos próximos dias. Nem bem a notícia circulou e os criativos internautas partiram para a galhofa. Hilário! Vários sugeriram juntar as duas hashtags: #ForaLadrão e #ForaTemer". A proposta bombou nas redes sociais nesta quinta-feira (8).
Além do presidente da República interino, Michel Temer (PMDB), ao menos sete ministros do novo governo tiveram seus nomes citados nas investigações da Operação Lava Jato.
O peemedebista - que assume o cargo até o julgamento de Dilma Rousseff pelo Senado, o que pode demorar até 180 dias - é citado como beneficiário nos escândalos de corrupção que são alvo da força-tarefa.
Veja, abaixo, o que pesa contra os ministros:
- Romero Jucá (PMDB-RR) - Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
O senador Romero Jucá, que vai assumir o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, está na lista de investigados que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) no início de 2015.
Jucá foi citado por delatores como beneficiário de um esquema de desvio na estatal. Em depoimento à Polícia Federal em fevereiro deste ano, o senador admitiu que pediu a Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, doações para a campanha de seu filho, Rodrigo Jucá (PMDB), que foi candidato a vice-governador de Roraima.
Em depoimento de delação premiada, Pessoa afirmou ter dado R$ 1,5 milhão ao PMDB de Roraima, em 2014. O empreiteiro disse, ainda, que entendeu que o pagamento estava relacionado à contratação da UTC, pela Eletronuclear, para obras da usina nuclear de Angra 3. Romero Jucá nega e atribui a doação ao “trabalho que desempenha como senador”.
- Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) - Secretaria de Governo
Mensagens apreendidas pela Operação Lava Jato sugerem que o ex-ministro de Lula, ex-vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal e ex-deputado federal Geddel Vieira Lima usou sua influência para atuar em favor dos interesses da construtora OAS.
- Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) – Turismo
Ministro do Turismo do governo Dilma, Alves volta à pasta menos de dois meses depois de deixar o cargo. O peemedebista é suspeito de receber propina do dono da OAS, Léo Pinheiro, em troca de favores no Legislativo.
A investigação é baseada em mensagens apreendidas no celular de Pinheiro. Em algumas delas, o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), cobra Pinheiro por doações à campanha de Alves ao governo do Rio Grande do Norte. Para Janot, os pagamentos são, na verdade, propina.
- Mendonça Filho, Raul Jungmann, Bruno Araújo e Ricardo Barros
Os deputados Mendonça Filho (DEM-PE), Raul Jungmann (PPS-PE), Bruno Araújo (PSDB-PE) e Ricardo Barros (PP-PR), que vão assumir os ministérios da Educação, Defesa, Cidades e Saúde, respectivamente, são citados na famigerada lista da Odebrecht apreendida pela Polícia Federal na sede da construtora, em março, durante a 23ª fase da Lava Jato.
A lista foi tornada pública e depois colocada sob sigilo, mas os investigadores ainda não sabem se os nomes que constam nela receberam doações legais, ilegais envolvendo recebimento de propina ou dinheiro de caixa dois.
O marqueteiro Elsinho Mouco, do PMDB, deve ser um infiltrado no covil golpista - ou, no mínimo, um aloprado. Segundo revelou a jornalista Mônica Bergamo, da Folha, ele decidiu criar "um novo slogan para se contrapor ao 'Fora, Temer'. Será o 'Fora, ladrão', diz ele. O publicitário afirma não haver 'vacina melhor contra os desaforos da oposição'. A ideia é lançar o slogan nas redes sociais". Mouco deu uma de louco e pode até ser defenestrado nos próximos dias. Nem bem a notícia circulou e os criativos internautas partiram para a galhofa. Hilário! Vários sugeriram juntar as duas hashtags: #ForaLadrão e #ForaTemer". A proposta bombou nas redes sociais nesta quinta-feira (8).
Elsinho Mouco talvez tenha se esquecido de que o Judas Michel Temer foi declarado "ficha suja" pela Justiça Eleitoral por ilegalidades na sua prestação de contas - e, caso a decisão não seja engavetada, nem poderá concorrer às eleições nos próximos oito anos. O usurpador também apareceu no "listão" de propinas da Odebrecht. Há ainda outras denúncias de corrupção abafadas pela mídia chapa-branca - como as do Porto de Santos, que envolvem empresas que financiaram as campanhas do golpista.
O publicitário aloprado também não se lembrou de que vários de seus amiguinhos do PMDB - sigla que paga seu régio salário - são mais sujos do que pau de galinheiro. Dois deles inclusive já despencaram do "ministério de notáveis" do covil golpista: Romero Jucá (RR), o "homem-forte" de Michel Temer, e Henrique Alves (RN). Outros estão na linha de tiro, como o baiano Geddel Vieira - "o homem que tem boca de jacaré" para receber propina, segundo matéria da insuspeita revista Época desta semana.
O #ForaLadrão se encaixa como uma luva na mobilização - que está ganhando as ruas de todo o país - pelo #ForaTemer". Amplos setores da sociedade, inclusive alguns "coxinhas". já perceberam que o impeachment de Dilma foi, na verdade, um autêntico "golpe dos corruptos" para "estancar a sangria" das investigações - conforme confessou o defenestrado Romero Jucá. O covil golpista está infestado de "homens brancos, velhos, rico" e corruptos. Dos 23 "ministros" que o ainda interino Michel Temer empossou, sete são citados na midiática Operação Lava-Jato e outros estão metidos em várias tretas.
Só para ilustrar, reproduzo abaixo reportagem da revista CartaCapital, publicada em maio, que dava a ficha corrida de alguns dos membros do covil. O infiltrado Elsinho Mouco bolou um ótimo slogan contra os golpistas: #ForaLadrão:
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Sete ministros de Temer são citados na Lava-Jato
Além do presidente da República interino, Michel Temer (PMDB), ao menos sete ministros do novo governo tiveram seus nomes citados nas investigações da Operação Lava Jato.
O peemedebista - que assume o cargo até o julgamento de Dilma Rousseff pelo Senado, o que pode demorar até 180 dias - é citado como beneficiário nos escândalos de corrupção que são alvo da força-tarefa.
Veja, abaixo, o que pesa contra os ministros:
- Romero Jucá (PMDB-RR) - Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
O senador Romero Jucá, que vai assumir o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, está na lista de investigados que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) no início de 2015.
Jucá foi citado por delatores como beneficiário de um esquema de desvio na estatal. Em depoimento à Polícia Federal em fevereiro deste ano, o senador admitiu que pediu a Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, doações para a campanha de seu filho, Rodrigo Jucá (PMDB), que foi candidato a vice-governador de Roraima.
Em depoimento de delação premiada, Pessoa afirmou ter dado R$ 1,5 milhão ao PMDB de Roraima, em 2014. O empreiteiro disse, ainda, que entendeu que o pagamento estava relacionado à contratação da UTC, pela Eletronuclear, para obras da usina nuclear de Angra 3. Romero Jucá nega e atribui a doação ao “trabalho que desempenha como senador”.
- Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) - Secretaria de Governo
Mensagens apreendidas pela Operação Lava Jato sugerem que o ex-ministro de Lula, ex-vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal e ex-deputado federal Geddel Vieira Lima usou sua influência para atuar em favor dos interesses da construtora OAS.
- Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) – Turismo
Ministro do Turismo do governo Dilma, Alves volta à pasta menos de dois meses depois de deixar o cargo. O peemedebista é suspeito de receber propina do dono da OAS, Léo Pinheiro, em troca de favores no Legislativo.
A investigação é baseada em mensagens apreendidas no celular de Pinheiro. Em algumas delas, o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), cobra Pinheiro por doações à campanha de Alves ao governo do Rio Grande do Norte. Para Janot, os pagamentos são, na verdade, propina.
- Mendonça Filho, Raul Jungmann, Bruno Araújo e Ricardo Barros
Os deputados Mendonça Filho (DEM-PE), Raul Jungmann (PPS-PE), Bruno Araújo (PSDB-PE) e Ricardo Barros (PP-PR), que vão assumir os ministérios da Educação, Defesa, Cidades e Saúde, respectivamente, são citados na famigerada lista da Odebrecht apreendida pela Polícia Federal na sede da construtora, em março, durante a 23ª fase da Lava Jato.
A lista foi tornada pública e depois colocada sob sigilo, mas os investigadores ainda não sabem se os nomes que constam nela receberam doações legais, ilegais envolvendo recebimento de propina ou dinheiro de caixa dois.
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Leia também:
Melhor seria #PEGA LADRAO#
ResponderExcluirJá que o pais virou caso de hospício porque não usar também #ForaEleitorLadrão pois os exelentissimos golpistas foram postos la por quem se não o eleitor.
ResponderExcluirÉ o verdadeiro BOCO MO(U)CO!
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