Do site dos Jornalistas Livres:
Se dúvidas ainda havia sobre a politização da Operação Lava Jato, escancaradamente destinada a produzir manchetes constrangedoras ao Partido dos Trabalhadores, enquanto protege, poupa e acoberta tucanos, peemedebistas, Aécio, Cunha, Temer et caterva… bem, se havia alguma dúvida, não há mais.
Na tarde deste domingo, em Ribeirão Preto, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, teve a ousadia de anunciar que uma nova etapa da Operação Lava Jato será deflagrada nesta semana –a última antes das eleições de vereadores e prefeitos.
Moraes, tucano ligado ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, participava de evento de campanha do deputado federal Duarte Nogueira (PSDB), candidato a prefeito no município paulista. De maneira cifrada, o ministro golpista vazou a seus interlocutores do Movimento Brasil Livre, o MBL: “Teve a semana passada e esta semana vai ter mais, podem ficar tranquilos. Quando vocês virem esta semana, vão se lembrar de mim.” Falou isso diante do repórter Gustavo Porto, do “Estadão”, que registrou tudo.
Foi um constrangimento atroz.
A Polícia Federal não pode ser manipulada pelo governante ocasional, sob pena de se transformar em polícia política – o Brasil já sofreu as consequências funestas da atuação política de órgãos policiais, durante a Ditadura Militar, quando se criminalizaram delitos de opinião e o exercício de todas as liberdades.
Na semana passada, a duas semanas das eleições municipais, a prisão do ex-ministro Guido Mantega, ordenada pelo juiz Sergio Moro, e logo depois “desordenada” (por desnecessária às investigações), já havia suscitado a suspeita de que tudo não passara de um factoide político para neutralizar uma possível arrancada do prefeito petista Fernando Haddad, candidato à reeleição.
A indiscrição do ministro da Justiça, ademais, sugere um perigoso conluio entre o juiz Sérgio Moro, o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e o Ministério da Justiça de Temer.
“Ministro da Justiça sabe agora com antecedência as operações da PF na Lava Jato? Pode isso? Cadê a autonomia da PF? Só funcionou com Dilma e Lula”, acusou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Tão grave foi a fala do ministro da Justiça, a lançar ainda mais suspeitas de facciosismo e partidarismo sobre a Operação Lava Jato, sobre a Justiça do juiz Sérgio Moro, sobre a atuação do Ministério Público Federal e sobre a Polícia Federal, que o próprio Alexandre de Moraes apressou-se a tentar se explicar.
Procurou um site-amigo dos golpistas, chamado “Antagonista”, para dizer que foi “simplesmente uma força de expressão” a frase “esta semana vai ter mais” Lava Jato… Segundo ele, “toda semana praticamente está acontecendo alguma coisa”.
O próprio site-amigo torce “para não ter Lava Jato esta semana”. Explica-se: a farsa ainda tem que durar mais um tantinho… para pegar vocês sabem quem.
Se dúvidas ainda havia sobre a politização da Operação Lava Jato, escancaradamente destinada a produzir manchetes constrangedoras ao Partido dos Trabalhadores, enquanto protege, poupa e acoberta tucanos, peemedebistas, Aécio, Cunha, Temer et caterva… bem, se havia alguma dúvida, não há mais.
Na tarde deste domingo, em Ribeirão Preto, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, teve a ousadia de anunciar que uma nova etapa da Operação Lava Jato será deflagrada nesta semana –a última antes das eleições de vereadores e prefeitos.
Moraes, tucano ligado ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, participava de evento de campanha do deputado federal Duarte Nogueira (PSDB), candidato a prefeito no município paulista. De maneira cifrada, o ministro golpista vazou a seus interlocutores do Movimento Brasil Livre, o MBL: “Teve a semana passada e esta semana vai ter mais, podem ficar tranquilos. Quando vocês virem esta semana, vão se lembrar de mim.” Falou isso diante do repórter Gustavo Porto, do “Estadão”, que registrou tudo.
Foi um constrangimento atroz.
A Polícia Federal não pode ser manipulada pelo governante ocasional, sob pena de se transformar em polícia política – o Brasil já sofreu as consequências funestas da atuação política de órgãos policiais, durante a Ditadura Militar, quando se criminalizaram delitos de opinião e o exercício de todas as liberdades.
Na semana passada, a duas semanas das eleições municipais, a prisão do ex-ministro Guido Mantega, ordenada pelo juiz Sergio Moro, e logo depois “desordenada” (por desnecessária às investigações), já havia suscitado a suspeita de que tudo não passara de um factoide político para neutralizar uma possível arrancada do prefeito petista Fernando Haddad, candidato à reeleição.
A indiscrição do ministro da Justiça, ademais, sugere um perigoso conluio entre o juiz Sérgio Moro, o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e o Ministério da Justiça de Temer.
“Ministro da Justiça sabe agora com antecedência as operações da PF na Lava Jato? Pode isso? Cadê a autonomia da PF? Só funcionou com Dilma e Lula”, acusou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Tão grave foi a fala do ministro da Justiça, a lançar ainda mais suspeitas de facciosismo e partidarismo sobre a Operação Lava Jato, sobre a Justiça do juiz Sérgio Moro, sobre a atuação do Ministério Público Federal e sobre a Polícia Federal, que o próprio Alexandre de Moraes apressou-se a tentar se explicar.
Procurou um site-amigo dos golpistas, chamado “Antagonista”, para dizer que foi “simplesmente uma força de expressão” a frase “esta semana vai ter mais” Lava Jato… Segundo ele, “toda semana praticamente está acontecendo alguma coisa”.
O próprio site-amigo torce “para não ter Lava Jato esta semana”. Explica-se: a farsa ainda tem que durar mais um tantinho… para pegar vocês sabem quem.
Esta semana teremos na Globo, uma nova mini-série:
ResponderExcluirOperação Boca de Urna
Estrelando:
Eliot Moro do P$DB
Pastor Dallagnol do P$DB
Ministro Careca do P$DB
Japonês da tornozeleira
PS.:
É soda !!!