Por Altamiro Borges
Nesta terça-feira (20), os bancários completaram 15 dias de paralisação. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhares do Ramo Financeiro (Contraf), esta já é a maior greve da história da categoria em termos de abrangência. Balanço parcial indica que 13.071 agências estão fechadas – o que representa 56% do total de estabelecimentos em todo o país. Apesar desta prova de unidade e combatividade, a mídia rentista – que lucra fortunas com os anúncios publicitários dos bancos – evita dar maior destaque à mobilização. O registro é meramente formal, sem manchetes ou matérias mais aprofundadas. Alguns “calunistas”, como Carlos Alberto Sardenberg, da TV Globo, até preferem afirmar que “a greve é política”.
A força da greve decorre da intransigência e da arrogância dos banqueiros. Em oito rodadas de negociação, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresentou qualquer avanço na sua contraproposta de acordo coletivo. Ela ofereceu um mísero reajuste salarial de 7% – 2,39% abaixo da inflação oficial – e não deu garantias da manutenção do emprego. Os abutres financeiros alegam que o Brasil está em crise e que não há margem para aumento real de salário. O cinismo é descarado. Somente no primeiro semestre deste ano, o lucro dos cinco maiores bancos do país (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa) chegou a R$ 29,7 bilhões. No mesmo período houve corte de 13.600 postos de trabalho.
“O aumento da folha de pagamento seria uma parte muito pequena em relação ao lucro dos banqueiros que dizem ter responsabilidade social. Isso num ano em que ainda tem o segundo semestre para arrecadar”, afirma Roberto Osten, o Betão, presidente da Contraf. Para o sindicalista, a oligarquia financeira – que apoiou o “golpe dos corruptos” e aposta suas fichas na retirada de direitos trabalhistas pelo usurpador Michel Temer – está testando a força dos bancários. Ela pretende derrotar a greve para que sirva de exemplo para outras categorias de trabalhadores. O jogo é pesado. Betão cita o caso da retirada das faixas e cartazes da paralisação nas agências, numa tentativa de invisibilizar o movimento.
“Os banqueiros pretendiam fazer com que a população acreditasse que a nossa greve fracassou. Somado a isso, eles pressionam e constrangem para que alguns trabalhadores furem a greve. Os bancários e bancárias continuaram firmes e cada vez mais indignados com o desrespeito e com a truculência destas ações antissindicais dos bancos”, afirma. Ele também crítica a postura da mídia patronal. “Alguns veículos de comunicação financiados pelos bancos têm dito que a nossa greve é político-partidária. A população não é boba e sabe que há mais de 30 anos nós fazemos campanha na mesma época. Quem diz que a greve é partidária, ou tem desconhecimento da história ou tem intenção de nos desmobilizar.”.
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Nesta terça-feira (20), os bancários completaram 15 dias de paralisação. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhares do Ramo Financeiro (Contraf), esta já é a maior greve da história da categoria em termos de abrangência. Balanço parcial indica que 13.071 agências estão fechadas – o que representa 56% do total de estabelecimentos em todo o país. Apesar desta prova de unidade e combatividade, a mídia rentista – que lucra fortunas com os anúncios publicitários dos bancos – evita dar maior destaque à mobilização. O registro é meramente formal, sem manchetes ou matérias mais aprofundadas. Alguns “calunistas”, como Carlos Alberto Sardenberg, da TV Globo, até preferem afirmar que “a greve é política”.
A força da greve decorre da intransigência e da arrogância dos banqueiros. Em oito rodadas de negociação, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresentou qualquer avanço na sua contraproposta de acordo coletivo. Ela ofereceu um mísero reajuste salarial de 7% – 2,39% abaixo da inflação oficial – e não deu garantias da manutenção do emprego. Os abutres financeiros alegam que o Brasil está em crise e que não há margem para aumento real de salário. O cinismo é descarado. Somente no primeiro semestre deste ano, o lucro dos cinco maiores bancos do país (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa) chegou a R$ 29,7 bilhões. No mesmo período houve corte de 13.600 postos de trabalho.
“O aumento da folha de pagamento seria uma parte muito pequena em relação ao lucro dos banqueiros que dizem ter responsabilidade social. Isso num ano em que ainda tem o segundo semestre para arrecadar”, afirma Roberto Osten, o Betão, presidente da Contraf. Para o sindicalista, a oligarquia financeira – que apoiou o “golpe dos corruptos” e aposta suas fichas na retirada de direitos trabalhistas pelo usurpador Michel Temer – está testando a força dos bancários. Ela pretende derrotar a greve para que sirva de exemplo para outras categorias de trabalhadores. O jogo é pesado. Betão cita o caso da retirada das faixas e cartazes da paralisação nas agências, numa tentativa de invisibilizar o movimento.
“Os banqueiros pretendiam fazer com que a população acreditasse que a nossa greve fracassou. Somado a isso, eles pressionam e constrangem para que alguns trabalhadores furem a greve. Os bancários e bancárias continuaram firmes e cada vez mais indignados com o desrespeito e com a truculência destas ações antissindicais dos bancos”, afirma. Ele também crítica a postura da mídia patronal. “Alguns veículos de comunicação financiados pelos bancos têm dito que a nossa greve é político-partidária. A população não é boba e sabe que há mais de 30 anos nós fazemos campanha na mesma época. Quem diz que a greve é partidária, ou tem desconhecimento da história ou tem intenção de nos desmobilizar.”.
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A REDE GLOBO é tipo TUDO ao que o PT adora.
ResponderExcluirMas como o PeTê é doido e PICARETA ao mesmo tempo, o PT diz que a Rede Globo é Golpista, que é contra PT etc.
Não, não é não.
A REDE GLOBO é exatamente do estilo do PT. Do jeito exato do PT... DA E-DU-CA-ÇÃO do PT.
Ou seja: é BARANGA, mal gosto, populista, brega, protetora de TODO LIXO MUSICAL, antigo e tradicional, sambinha, OS LIXOS DO RIO DE JANEIRO. Faustão. Foi a GLOBO que criou IVETE SANGALO (que fechou as Olimpíadas do Rio -- a dita Cidade Maravilhosa).
Tudo isso aí em cima que o PT ama, adora.
A REDE GLOBO é EXATAMENTE igual ao PT. A mesma coisa. A mesma educação e estilo petista.
esse João luiz é um MOLEQUE IRRESPONSÁVEL! pior,um MIDIOTA assumido!
ResponderExcluirA internet ao publicar a opinião dos deseducados nos coloca em dia com a ignorância da comunidade, ignorância dividida com um analfabeto político tal como este João Luiz.
ResponderExcluirmentira... a maior greve bancaria foi em 2004, por 30 dias, em 2011 por 21 dias e em 2013 por 22 dias...todas as maiores greves foram durante os governos do PT.
ResponderExcluirhttp://www.dgabc.com.br/Noticia/487322/bancarios-tem-segunda-maior-greve-da-historia
Maior adesão...não de tempo. Foi isso que disse o texto.
ExcluirSe perguntar muitos bancários não concordam com a greve, mas se perguntar mesmo, ninguém que receber salário defasado, corroído pela inflação, sem poder de compra, tudo é muito relativo em questão de pesquisa de opinião,muitos sabem do que eu estou falando...
ResponderExcluirExistem perguntas, manipulações e respostas, pense nisto!