Por Altamiro Borges
O argentino Mauricio Macri e o brasileiro Michel Temer comungam dos mesmos dogmas neoliberais de desmonte do Estado, da nação e do trabalho. A diferença entre eles é que um foi eleito e o outro liderou um “golpe dos corruptos” para chegar ao poder. A cada dia que passa, a legitimidade do primeiro definha. Na semana passada, mais de 200 mil trabalhadores ocuparam o centro de Buenos Aires para protestar contra a sua política econômica de austeridade fiscal e regressão dos direitos. A marcha serviu como preparativo para uma greve geral que já está sendo organizada pelas centrais sindicais e pode infernizar ainda mais a vida do empresário-picareta que ocupa a Casa Rosada.
Para aquecer ainda mais este conflito, nesta terça-feira (6) a Justiça argentina autorizou o aumento de até 500% nas tarifas de energia elétrica. A proposta explosiva foi apresentada por Mauricio Macri logo após a sua posse, em dezembro passado. Ela gerou revolta na sociedade e resultou num pedido judicial que cancelou o reajuste na capital. Agora, porém, a Corte Suprema decidiu anular a medida cautelar e autorizou a pancada. Caso o carrasco neoliberal, que já sofre forte desgaste com os vários aumentos de tarifas – inclusive de água e transporte –, resolva impor o novo “tarifaço”, a tendência é de uma “guerra civil” no país – alertam as lideranças populares.
A mídia argentina, que praticou o “jornalismo de guerra” contra Cristina Kirchner – como confessou um serviçal do jornal Clarín –, até tem tentado embelezar o “tarifaço”. Difunde que a medida visa reduzir o déficit fiscal e alavancar o crescimento da economia, que está parada. Mas os argumentos dos barões da mídia, que fizeram campanha escancarada pela eleição de Mauricio Macri, não têm seduzido a sociedade. Os protestos contra o governo neoliberal crescem em todo o país. Há quem afirme que o presidente eleito não vai durar muito tempo. O Judas Michel Temer, que nem foi eleito, deve estar preocupado com a situação periclitante do seu compadre da Argentina.
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O argentino Mauricio Macri e o brasileiro Michel Temer comungam dos mesmos dogmas neoliberais de desmonte do Estado, da nação e do trabalho. A diferença entre eles é que um foi eleito e o outro liderou um “golpe dos corruptos” para chegar ao poder. A cada dia que passa, a legitimidade do primeiro definha. Na semana passada, mais de 200 mil trabalhadores ocuparam o centro de Buenos Aires para protestar contra a sua política econômica de austeridade fiscal e regressão dos direitos. A marcha serviu como preparativo para uma greve geral que já está sendo organizada pelas centrais sindicais e pode infernizar ainda mais a vida do empresário-picareta que ocupa a Casa Rosada.
Para aquecer ainda mais este conflito, nesta terça-feira (6) a Justiça argentina autorizou o aumento de até 500% nas tarifas de energia elétrica. A proposta explosiva foi apresentada por Mauricio Macri logo após a sua posse, em dezembro passado. Ela gerou revolta na sociedade e resultou num pedido judicial que cancelou o reajuste na capital. Agora, porém, a Corte Suprema decidiu anular a medida cautelar e autorizou a pancada. Caso o carrasco neoliberal, que já sofre forte desgaste com os vários aumentos de tarifas – inclusive de água e transporte –, resolva impor o novo “tarifaço”, a tendência é de uma “guerra civil” no país – alertam as lideranças populares.
A mídia argentina, que praticou o “jornalismo de guerra” contra Cristina Kirchner – como confessou um serviçal do jornal Clarín –, até tem tentado embelezar o “tarifaço”. Difunde que a medida visa reduzir o déficit fiscal e alavancar o crescimento da economia, que está parada. Mas os argumentos dos barões da mídia, que fizeram campanha escancarada pela eleição de Mauricio Macri, não têm seduzido a sociedade. Os protestos contra o governo neoliberal crescem em todo o país. Há quem afirme que o presidente eleito não vai durar muito tempo. O Judas Michel Temer, que nem foi eleito, deve estar preocupado com a situação periclitante do seu compadre da Argentina.
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