Editorial do site Vermelho:
Falando para empresários na Americas Society/Council of the Americas, nesta quarta-feira (21), em Nova York, o presidente ilegítimo Michel Temer confessou que o golpe contra Dilma Rousseff ocorreu para impor ao país o programa econômico rejeitado nas urnas, expresso na chamada “Ponte para o futuro”. Neoliberal e antipopular, o programa foi anunciado pelo PMDB em outubro de 2015. Temer deixou claro que as razões alegadas para depor a presidenta eleita foram meros pretextos para iludir parte da opinião pública e disfarçar o golpe.
A confissão feita pelo ocupante da presidência do Brasil leva à conclusão de que aquele programa retrógrado foi a senha do golpe. A direita e os conservadores se uniram na conspiração golpista depois que Dilma Rousseff não aceitou o programa neoliberal.
Temer disse: “sugerimos ao governo que adotasse as teses que nós apontávamos naquele documento chamado ‘Ponte para o futuro’. E, como isso não deu certo, não houve adoção, instaurou-se um processo que culminou agora com a minha efetivação como presidência da República.”
É uma confissão clara da conspiração e da chantagem feita contra Dilma Rousseff, ao lado da outra, a da vingança de Eduardo Cunha, que iniciou o processo de impeachment em dezembro de 2015.
A proposta feita pela direita e pelos conservadores é radicalmente oposta ao programa que, desde 2002, venceu as eleições presidenciais, a opção pelo crescimento econômico com valorização do trabalho, distribuição de renda e respeito à soberania nacional.
O “Ponte para o futuro” é o roteiro regressista que os golpistas tentam impor ao país. Ele ataca as verbas com destinação social previstas pela Constituição de 1988, diminuindo gastos com saúde e educação entre outros, reduz o valor dos benefícios da previdência social, destrói as leis de recuperação do valor do salário mínimo, muda a idade para a aposentadoria, reintroduz a privatização de empresas e serviços públicos e promove uma abertura comercial danosa para a economia brasileira.
Foram idéias desse gênero que o presidente ilegítimo apresentou aos empresários naquela entidade que representa o imperialismo norte-americano e defende os interesses do grande capital internacional, desprezando as iniciativas governamentais em defesa dos interesses populares, da economia brasileira e da soberania nacional.
É patético e trágico o esforço do ilegítimo Michel Temer para convencer empresários, principalmente norte-americanos, a investirem no Brasil. Garante a eles uma legislação favorável, e que afronta os interesses brasileiros, os trabalhadores e a soberania nacional. “Venho aqui convidá-los a participar dessa nova fase de crescimento do país”, mendigou. E garantiu a eles que tentará impor o teto de gastos públicos, a reforma da previdência e trabalhista, juntamente com concessões e privatizações que o Brasil não aceita mais.
A máscara cai a olhos vistos e o discurso de Michel Temer confirma, aos brasileiros e ao mundo, as verdadeiras razões do golpe: pilhar os recursos do governo e submeter a economia brasileira às imposições da ganância do grande capital.
Falando para empresários na Americas Society/Council of the Americas, nesta quarta-feira (21), em Nova York, o presidente ilegítimo Michel Temer confessou que o golpe contra Dilma Rousseff ocorreu para impor ao país o programa econômico rejeitado nas urnas, expresso na chamada “Ponte para o futuro”. Neoliberal e antipopular, o programa foi anunciado pelo PMDB em outubro de 2015. Temer deixou claro que as razões alegadas para depor a presidenta eleita foram meros pretextos para iludir parte da opinião pública e disfarçar o golpe.
A confissão feita pelo ocupante da presidência do Brasil leva à conclusão de que aquele programa retrógrado foi a senha do golpe. A direita e os conservadores se uniram na conspiração golpista depois que Dilma Rousseff não aceitou o programa neoliberal.
Temer disse: “sugerimos ao governo que adotasse as teses que nós apontávamos naquele documento chamado ‘Ponte para o futuro’. E, como isso não deu certo, não houve adoção, instaurou-se um processo que culminou agora com a minha efetivação como presidência da República.”
É uma confissão clara da conspiração e da chantagem feita contra Dilma Rousseff, ao lado da outra, a da vingança de Eduardo Cunha, que iniciou o processo de impeachment em dezembro de 2015.
A proposta feita pela direita e pelos conservadores é radicalmente oposta ao programa que, desde 2002, venceu as eleições presidenciais, a opção pelo crescimento econômico com valorização do trabalho, distribuição de renda e respeito à soberania nacional.
O “Ponte para o futuro” é o roteiro regressista que os golpistas tentam impor ao país. Ele ataca as verbas com destinação social previstas pela Constituição de 1988, diminuindo gastos com saúde e educação entre outros, reduz o valor dos benefícios da previdência social, destrói as leis de recuperação do valor do salário mínimo, muda a idade para a aposentadoria, reintroduz a privatização de empresas e serviços públicos e promove uma abertura comercial danosa para a economia brasileira.
Foram idéias desse gênero que o presidente ilegítimo apresentou aos empresários naquela entidade que representa o imperialismo norte-americano e defende os interesses do grande capital internacional, desprezando as iniciativas governamentais em defesa dos interesses populares, da economia brasileira e da soberania nacional.
É patético e trágico o esforço do ilegítimo Michel Temer para convencer empresários, principalmente norte-americanos, a investirem no Brasil. Garante a eles uma legislação favorável, e que afronta os interesses brasileiros, os trabalhadores e a soberania nacional. “Venho aqui convidá-los a participar dessa nova fase de crescimento do país”, mendigou. E garantiu a eles que tentará impor o teto de gastos públicos, a reforma da previdência e trabalhista, juntamente com concessões e privatizações que o Brasil não aceita mais.
A máscara cai a olhos vistos e o discurso de Michel Temer confirma, aos brasileiros e ao mundo, as verdadeiras razões do golpe: pilhar os recursos do governo e submeter a economia brasileira às imposições da ganância do grande capital.
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