Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Michel Temer não tem a legitimidade do voto.
Não tem a hegemonia das forças políticas.
Não tem apoio público e, pior, a sua rejeição só faz crescer e ficar mais aguda.
Tem a mídia, mas não muito, porque esta está prontíssima a exigir, e já, o “serviço” de detonar os direitos sociais.
Tanto quanto o querem o PMDB e o DEM.
Seus formuladores políticos são Moreira Franco e Eliseu Padilha, cuja capacidade de raciocínio estratégico é, no máximo, facilitar o troco.
Mas Temer não tem o que foi decisivo para desfechar seu golpe, ainda que formalmente ele tenha se dado no parlamento e no arremedo de tribunais que temos.
Não tem mais a maré de classe média da Paulista.
Ao contrário, a maré que, visivelmente, toma corpo nas ruas lhe é hostil.
Não adianta dizer na Folha que “são pequenos grupos, parece que são grupos mínimos, né? (…) Não tenho numericamente, mas são 40, 50, 100 pessoas, nada mais do que isso. ”
As imagens de Florianópolis, uma das capitais mais conservadoras do país, mostram o mar de gente que adere ao Fora Temer.
Fora, e furiosamente, fora.
Enganam-se redondamente quem acha que isso “é o PT”.
Não é.
Temer precisa de um milagre que o possa fazer sair á rua, porque não haverá possibilidade de dirigir este país durante dois anos e meio, quase, atrás de cercadinhos.
Ele sabe que não o fará apenas com a degola social e trabalhista.
Sabe que não virá dinheiro de fora senão, essencialmente, para as rentáveis aplicações de renda fixa – com seus inacreditáveis 50% de rendimentos desde o início do ano.
E a ânsia em ser o que não é – um presidente legítimo e um herói nacional – “o homem capaz de unir o país”, lembram? – é o que o tornam mais perigoso.
Temer é um animal acuado por todos os lados, inclusive o dos que compõem seu governo.
Michel Temer não tem a legitimidade do voto.
Não tem a hegemonia das forças políticas.
Não tem apoio público e, pior, a sua rejeição só faz crescer e ficar mais aguda.
Tem a mídia, mas não muito, porque esta está prontíssima a exigir, e já, o “serviço” de detonar os direitos sociais.
Tanto quanto o querem o PMDB e o DEM.
Seus formuladores políticos são Moreira Franco e Eliseu Padilha, cuja capacidade de raciocínio estratégico é, no máximo, facilitar o troco.
Mas Temer não tem o que foi decisivo para desfechar seu golpe, ainda que formalmente ele tenha se dado no parlamento e no arremedo de tribunais que temos.
Não tem mais a maré de classe média da Paulista.
Ao contrário, a maré que, visivelmente, toma corpo nas ruas lhe é hostil.
Não adianta dizer na Folha que “são pequenos grupos, parece que são grupos mínimos, né? (…) Não tenho numericamente, mas são 40, 50, 100 pessoas, nada mais do que isso. ”
As imagens de Florianópolis, uma das capitais mais conservadoras do país, mostram o mar de gente que adere ao Fora Temer.
Fora, e furiosamente, fora.
Enganam-se redondamente quem acha que isso “é o PT”.
Não é.
Temer precisa de um milagre que o possa fazer sair á rua, porque não haverá possibilidade de dirigir este país durante dois anos e meio, quase, atrás de cercadinhos.
Ele sabe que não o fará apenas com a degola social e trabalhista.
Sabe que não virá dinheiro de fora senão, essencialmente, para as rentáveis aplicações de renda fixa – com seus inacreditáveis 50% de rendimentos desde o início do ano.
E a ânsia em ser o que não é – um presidente legítimo e um herói nacional – “o homem capaz de unir o país”, lembram? – é o que o tornam mais perigoso.
Temer é um animal acuado por todos os lados, inclusive o dos que compõem seu governo.
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