Por Altamiro Borges
O empresário-picareta João Doria venceu no primeiro turno as eleições para a prefeitura de São Paulo com base numa propaganda mentirosa e demagógica. Com maior tempo no horário 'gratuito' de rádio e tevê - e ainda contando com uma ajudinha da TV Globo, que lhe garantiu alguns minutos a mais no último debate da campanha -, ele jurou que nunca foi político, travestiu-se de "João trabalhador" e fez inúmeras promessas. Na onda conservadora que varre o país, muitos "midiotas" confiaram no ricaço e lhe garantiram 53% dos votos nas urnas. Mas até mesmo seu padrinho político, o governador tucano Geraldo Alckmin, conhece as bravatas midiáticas do novato no ninho.
Ou seja: Geraldo Alckmin e sua mídia chapa-branca já sinalizam que a promessa não será cumprida. Era só para "curtir" com a cara dos otários! Empolgado com a vitória, o ricaço desembestou a falar outras besteiras. Falastrão, ele afirmou que "algum dia todos os brasileiros poderão usar polo Ralph Lauren" - mencionando a marca de grife que costuma vestir. Ele também garantiu que "sou um socialdemocrata", o que deve ter causado risadas até nos jornalistas mais servis que participaram da entrevista coletiva. Ao final, ele se jactou: "Incorporei a coxinha. Em vez de combater, eu assumi".
O empresário-picareta João Doria venceu no primeiro turno as eleições para a prefeitura de São Paulo com base numa propaganda mentirosa e demagógica. Com maior tempo no horário 'gratuito' de rádio e tevê - e ainda contando com uma ajudinha da TV Globo, que lhe garantiu alguns minutos a mais no último debate da campanha -, ele jurou que nunca foi político, travestiu-se de "João trabalhador" e fez inúmeras promessas. Na onda conservadora que varre o país, muitos "midiotas" confiaram no ricaço e lhe garantiram 53% dos votos nas urnas. Mas até mesmo seu padrinho político, o governador tucano Geraldo Alckmin, conhece as bravatas midiáticas do novato no ninho.
"Ao ser questionado sobre o impacto fiscal para o Estado de São Paulo que as promessas feitas por João Doria, recém-eleito prefeito de São Paulo, de congelar tarifas de transporte (incluindo ônibus e metrô) traria, o governador Geraldo Alckmin sorriu e disse: 'Ele acabou de ganhar. Deixa ele curtir'", relata a jornalista Ana Clara Costa, em uma minúscula notinha postada no site da revista Época nesta sexta-feira (7). A sinceridade do "picolé de chuchu", que se sente turbinado com o êxito do seu filhote nas brigas internas contra Aécio Neves e José Serra, revela exatamente como a campanha do PSDB foi demagógica e mentirosa. De fato, João Doria vai "curtir" um bocado com a cara dos paulistanos!
Na propaganda eleitoral, o picareta prometeu que congelaria as tarifas do transporte público em 2017. Advertido por seu criador, porém, ele já insinua que recuará na promessa. A mídia chapa-branca, que não questionou a demagogia durante a campanha, agora até dá os argumentos para justificar o recuo. "Congelar a tarifa de ônibus deve custar R$ 1 bi a Doria e comprometer obras", estampa no título a Folha tucana deste sábado (8). No mesmo rumo, o Estadão afirma que o novo prefeito deverá avaliar melhor os impactos da medida e alerta que o congelamento poderia prejudicar a gestão de Geraldo Alckmin, dificultando o reajuste das passagens do Metrô e da CPTM.
Uma peça de marketing
Ou seja: Geraldo Alckmin e sua mídia chapa-branca já sinalizam que a promessa não será cumprida. Era só para "curtir" com a cara dos otários! Empolgado com a vitória, o ricaço desembestou a falar outras besteiras. Falastrão, ele afirmou que "algum dia todos os brasileiros poderão usar polo Ralph Lauren" - mencionando a marca de grife que costuma vestir. Ele também garantiu que "sou um socialdemocrata", o que deve ter causado risadas até nos jornalistas mais servis que participaram da entrevista coletiva. Ao final, ele se jactou: "Incorporei a coxinha. Em vez de combater, eu assumi".
Uma matéria bajulatória na revista Época, intitulada "Como um tucano rico emplacou na periferia", comprova que a campanha de João Doria foi uma autêntica peça de marketing. "O discurso de Doria vinha recheado de bordões como 'acelera São Paulo' e 'não sou político, sou gestor e empresário'. No final de setembro, Doria pronunciou: 'Tenho dinheiro suficiente para viver o resto de minha vida sem trabalhar'. A microempresária Marlene Tofolleti, de 56 anos, decidiu seu voto ali. 'Ele é rico, não vai precisar me roubar', diz". Ela e outros moradores de São Mateus, no fundão da zona leste, votaram no tucano, que teve 40% dos votos na região. Fernando Haddad, que em 2012 havia recebido 74% dos votos no bairro, teve apenas 18%. As mentiras da campanha ajudam a explicar a vitória do ricaço!
Discurso de ódio ao PT
Além da demagogia, João Doria explorou na campanha o ódio ao PT disseminado na sociedade pela mídia golpista. Seus discursos sempre foram carregados de preconceito e agressividade. O criador do fracassado movimento "Cansei", que reuniu empresários e estrelas globais contra o presidente Lula, voltou a exibir sua postura fascista na campanha eleitoral. Mesmo após ser eleito, ele segue com suas bravatas rancorosas. Na semana passada, ele afirmou que visitará Lula na cadeia em Curitiba e levará chocolates e um cisne de presente, como se já soubesse os próximos passos do "juiz" Sergio Moro - o seu homenageado nos convescotes da Lide, um antro da elite mais reacionária do país.
De imediato, os advogados de Lula anunciaram que tomarão as medidas judiciais cabíveis contra o provocador. Como em outras ocasiões, o valentão também deverá recuar das suas bravatas para evitar problemas jurídicos. Afinal, ele não é "político"; é apenas um empresário-picareta e falastrão! Como ironizou o jornal The Washignton Post nesta semana, João Doria se parece muito com o republicano Donald Trump, o demagogo fascista que disputa a presidência dos EUA.
Ambos são empresários e se projetaram na televisão - o brasileiro copiou do ianque o programa "O Aprendiz". O jornal ainda faz outras comparações. "Assim como Trump, Doria escreveu uma série de livros de autoajuda para os negócios e gosta de luxo. Ele é dono de um grupo de administração e comunicação que publica uma revista chamada 'Caviar'". Ou seja: são dois farsantes, que confirmam a guinada conservadora, fascistoide, que contagia vários países.
e ainda tem gente que diz: "sou fã da imprensa". ta aí o que o imbecilizado povo de São Paulo elegeu. um cara da imprensa que pensa exatamente como a imprensa de São Paulo é! essa gente vai curtir e muito da cara dos otários paulistanos e digo mais, dos brasileiros. isso é o fruto da onda de IMBECILIZAÇÃO que assola o país. quando acordarem, será muitíssimo tarde!
ResponderExcluirEle teve mais votação de São Mateus. São Mateus.!!!! Periferia, meu velho. Vai entender. A ideologia da classe dominante vai mostrar que se o cara é pobre é porque é incompetente e irá justificar sua pobreza e ele vai continuar pobre e votando nos candidatos da casa grande.Até quando.
ResponderExcluirNão da pra entender como gente destes grotões da capital resolve votar em 1 mentiroso arrivistas como Doria,essa gente se arrependerá da estupidez da escolha,eu comparo a mesma estupidez qdo da escolha ao senado em sao paulo deixaram esse privativista ,j. Serra ganhar,e perdemos o Suplicy exemplo de dignidade, honestidae, seriedade, e, vja no que que está acontecendo? A Petrobras esta sendo vendida p um amontoado de empresas estrangeiras que ha muito tempo ja estava de olho em nosso pre sal . Uma praga abateu sobre o país de norte a sul e a sudeste o golpe deu certo pra direito e pro nos o ônus de muitos anos pra concertar este estrago.
ResponderExcluirDemagogia pura
ResponderExcluirele deve ser discípulo do Aécio
infelizmente as pessoas se deixam ser manipuladas pela mídia