Por Altamiro Borges
Os partidos políticos ainda avaliam os resultados das eleições municipais do último domingo. Alguns lambem as feridas pelas derrotas sofridas. Outros se embriagam com as vitórias e até já dão bicadas para saber quem capitalizará os êxitos. Um “partido”, porém, nem precisou se reunir para analisar o sentido das urnas. É o da máfia dos banqueiros – que não disputa votos, mas determina os rumos políticos e econômicos do país. Os abutres rentistas foram os grandes vitoriosos do pleito e não escondem a sua alegria, como descreveu uma reportagem publicada na Folha nesta terça-feira (4) com o sugestivo título: “Após as eleições, mercado financeiro reage com euforia aos resultados”.
Segundo a matéria, assinada pelas jornalistas Eulina Oliveira e Érica Fraga, “o fortalecimento dos partidos da base aliada do presidente Michel Temer (PMDB) e o enfraquecimento do PT nas eleições municipais foram recebidos com entusiasmo pelo mercado financeiro. O real teve a maior valorização frente ao dólar entre as principais moedas nesta segunda-feira, alcançando o patamar de R$ 3,20. O Ibovespa subiu 1,87%, descolando-se da Bolsa de Nova York, que recuou durante toda a sessão. Os juros futuros – que indicam o retorno das aplicações financeiras e pesam em decisões de investimentos produtivos – tiveram forte queda”.
A oligarquia financeira apostou todas as suas fichas no “golpe dos corruptos”, que depôs a presidenta Dilma e viabilizou o assalto ao poder da gangue de Michel Temer. Mas ela temia a falta de legitimidade do usurpador para aplicar o programa “Uma ponte para o futuro” – já batizado de pinguela para o passado –, que defende exatamente as suas teses neoliberais do desmonte do Estado, da nação e do trabalho. O resultado das eleições, neste sentido, representou um alívio para os abutres rentistas. “A interpretação do mercado foi a de que a rejeição dos eleitores ao PT mostrará a investidores estrangeiros que é equivocada a visão de que o impeachment de Dilma Rousseff foi um golpe”, descreve a Folha golpista.
Para o chamado “deus-mercado”, descreve o jornal, “o recado das urnas foi que as reformas propostas pelo governo federal, como a adoção do teto para o aumento dos gastos públicos e mudanças na Previdência, são chanceladas pela maioria da população”. Ou seja: o eleitor brasileiro assinou o seu próprio atestado de óbito. Ao garantir a vitória dos partidos golpistas – principalmente do PSDB –, ele deu sinal verde para que o governo ilegítimo aumente a sua idade de aposentadoria, corte os gastos nas áreas sociais, entregue as riquezas do pré-sal, retire seus direitos trabalhistas, entre outras várias maldades. Quem sairá ganhando com a aplicação deste programa será, novamente, o “partido” dos banqueiros!
Os partidos políticos ainda avaliam os resultados das eleições municipais do último domingo. Alguns lambem as feridas pelas derrotas sofridas. Outros se embriagam com as vitórias e até já dão bicadas para saber quem capitalizará os êxitos. Um “partido”, porém, nem precisou se reunir para analisar o sentido das urnas. É o da máfia dos banqueiros – que não disputa votos, mas determina os rumos políticos e econômicos do país. Os abutres rentistas foram os grandes vitoriosos do pleito e não escondem a sua alegria, como descreveu uma reportagem publicada na Folha nesta terça-feira (4) com o sugestivo título: “Após as eleições, mercado financeiro reage com euforia aos resultados”.
Segundo a matéria, assinada pelas jornalistas Eulina Oliveira e Érica Fraga, “o fortalecimento dos partidos da base aliada do presidente Michel Temer (PMDB) e o enfraquecimento do PT nas eleições municipais foram recebidos com entusiasmo pelo mercado financeiro. O real teve a maior valorização frente ao dólar entre as principais moedas nesta segunda-feira, alcançando o patamar de R$ 3,20. O Ibovespa subiu 1,87%, descolando-se da Bolsa de Nova York, que recuou durante toda a sessão. Os juros futuros – que indicam o retorno das aplicações financeiras e pesam em decisões de investimentos produtivos – tiveram forte queda”.
A oligarquia financeira apostou todas as suas fichas no “golpe dos corruptos”, que depôs a presidenta Dilma e viabilizou o assalto ao poder da gangue de Michel Temer. Mas ela temia a falta de legitimidade do usurpador para aplicar o programa “Uma ponte para o futuro” – já batizado de pinguela para o passado –, que defende exatamente as suas teses neoliberais do desmonte do Estado, da nação e do trabalho. O resultado das eleições, neste sentido, representou um alívio para os abutres rentistas. “A interpretação do mercado foi a de que a rejeição dos eleitores ao PT mostrará a investidores estrangeiros que é equivocada a visão de que o impeachment de Dilma Rousseff foi um golpe”, descreve a Folha golpista.
Para o chamado “deus-mercado”, descreve o jornal, “o recado das urnas foi que as reformas propostas pelo governo federal, como a adoção do teto para o aumento dos gastos públicos e mudanças na Previdência, são chanceladas pela maioria da população”. Ou seja: o eleitor brasileiro assinou o seu próprio atestado de óbito. Ao garantir a vitória dos partidos golpistas – principalmente do PSDB –, ele deu sinal verde para que o governo ilegítimo aumente a sua idade de aposentadoria, corte os gastos nas áreas sociais, entregue as riquezas do pré-sal, retire seus direitos trabalhistas, entre outras várias maldades. Quem sairá ganhando com a aplicação deste programa será, novamente, o “partido” dos banqueiros!
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