Assíduo frequentador do Instituto Millenium, o antro dos magnatas e dos barões da mídia, o “consultor de comunicação” Gaudencio Torquato parece que abandonou os seus conhecimentos acadêmicos para se transformar em um fabricante de calúnias e infâmias na era da internet. Neste final de semana, o “assessor especial” do Judas Michel Temer reproduziu em sua conta no Twitter mais uma mentira obrada por Augusto Nunes, o psicopata da “Veja”. Ele postou que a presidenta Dilma Rousseff, em entrevista à “Rádio Gaúcha”, teria dito que se Lula for preso pela Operação Lava-Jato, o Brasil será invadido pelos exércitos da Venezuela, Bolívia e Equador. O absurdo foi imediatamente replicado por seus fanáticos seguidores, os “midiotas” de sempre. Mas também virou motivo de chacota dos internautas.
Na verdade, na entrevista concedida à Rádio Guaíba – e não Rádio Gaúcha –, Dilma Rousseff foi bastante comedida e disse apenas que uma eventual prisão de Lula “será vista como corolário do golpe que resultou no meu impeachment”. Desmascarado em mais este “fake” – termo utilizado pelos internautas para se referir às notícias falsas e para criticar os farsantes –, Gaudencio Torquato até tentou limpar a sujeira, mas acabou se desmoralizando ainda mais. Em uma nova postagem, poucas horas depois, ele jogou a culpa pelo boato no alucinado da Veja, que deve ter sofrido uma baita overdose. “Li essa ideia maluca no blog do Augusto Nunes. Não acredito que Dilma disse isso. Invasão do Brasil por exércitos da Venezuela, Bolívia e Equador? Alerta, alerta! Fakes por todos os lados! Vivemos o ciclo da pós-verdade! Separemos a mentira da verdade”, escreveu.
Esta não é a primeira vez que Gaudencio Torquato espalha mentiras e infâmias. Como colaborador assíduo do Instituto Millenium, ele tem uma coleção de artigos hidrófobos contra Lula, Dilma e outras lideranças de esquerda. Em julho passado, ele postou uma mensagem que foi interpretada por muitos internautas como uma sugestão de suicídio à presidenta para evitar a aprovação do impeachment no Senado. “Quem foi que deu um tiro no peito em 24 de agosto de 1954? O pai dos pobres, Getúlio Vargas. E quem morreu em acidente em 22 de agosto de 1976? JK... Esse mês de agosto é muito anotado na história política do Brasil. Viu, Dilma?". Seus fanáticos seguidores aproveitaram a lembrança para destilar ódio e incitar a violência. Um deles escreveu direto ao mestre no Twitter: “O povo deseja demais destruir e extirpar todos os PTistas do poder de forma definitiva mesmo. Comidinha de piranhas. Se a vaca [Dilma] não for expulsa definitivamente, alguns populares deverão esquartejá-la em breve”.
Nesta ocasião, Gaudencio Torquato já era tratado pela mídia golpista como “consultor político” de Michel Temer. Segundo uma notinha da Folha, teria partido dele a sugestão para o que o Judas explicitasse que não seria candidato a presidente da República em 2018 – “mesmo que seja a sua pretensão” – para evitar divisões do bloco pragmático favorável ao impeachment. Ainda de acordo com o jornal, o “consultor” manteria encontros semanais com o usurpador para “analisar e traçar cenários políticos”. Ele também inventou a bravata do “ministério de notáveis” – que logo caiu no ridículo com o anúncio de um ministério composto apenas por “homens velhos, brancos e ricos” e corruptos – a maioria deles com processos na Justiça e muitos citados inclusive na midiática Operação Lava-Jato.
Além de difundir mentiras e infâmias nas redes sociais, Gaudencio Torquato também já disputa o prêmio de bajulador-mor do Judas Michel Temer. Em junho passado, quando o jornal estadunidense New York Times ironizou os versos do “presidente interino”, ele teceu elogios ao seu chefe querido: “Tive o privilégio de ler os poemas quando eram ainda uma coleção de rascunhos”. [É uma poesia] “autêntica, concisa e cheia de observações agudas”. Pausa para a gargalhada!
Desde a época em que era Diretor de Comunicação do Banco Auxilar, já era um lambe-botas, era o comentário que se fazia.
ResponderExcluirMiro, faça comentários sobre os conselhos dos notáveis consultores políticos João Santana a Dilma e Duda Mendonça a Lula, ambos presos e processados. Pausa para risos.
ResponderExcluirOBS: Por convicção democrática publique.