Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Marcela Temer não tem culpa de estar sendo usada como garota propaganda de um governo feio, sujo e malvado. Depois de um vice decorativo, temos uma primeira dama que tenta decorar — ou edulcorar — uma catástrofe.
Ela discursou durante pouco minutos para apresentar uma papagaiada chamada Criança Feliz, um “programa social”.
Oficialmente, atuará como uma espécie de embaixatriz da coisa, sem receber pelo trabalho. Uma injustiça. Merecia um bom dinheiro pelo serviço. Bastou-lhe, no entanto, o gabinete que ganhou no Palácio do Planalto com vista para a Praça dos Três Poderes.
O pronunciamento de Marcela é uma peça que poderia ser assinado pelo mesmo autor da carta vazada para Dilma ou pela Turma do Balão Mágico. Uma coleção de asneiras e frase acacianas. Confira comigo no replay:
. “Quem ajuda os outros, muda histórias de vida.”
. “Cada brasileiro importa para o desenvolvimento do país. Nossas responsabilidades aumentam a cada dia e nossos desafios também.”
. “O momento mais importante para as habilidades humanas é o dos primeiros meses de vida. Esse sentimento os guiará por toda a vida”.
. “Cada dia que conversamos com nossos filhos pequenos, carregamos nos braços e cantamos uma canção de ninar, estamos ajudando em seu desenvolvimento.”
. “Cercada de carinho e cuidados específicos desde a gravidez, uma criança terá mais possibilidades de aprendizado quando chegar à escola.”
. “É isso que o Brasil espera de nós: compromisso no presente para que o futuro de todos seja melhor.”
Chega?
Como em tudo que diz respeito à turma do marido de Marcela, nada é como divulgado. O orçamento anunciado era, inicialmente, de 80 milhões de reais.
Ao Estadão, o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, falou que vai ficar mesmo em 30. Para o ano que vem, 300 milhões. Em julho, o valor anunciado era 1 bilhão. E assim vai.
Marcela faz o chamado “endorsement” do produto. Ela não precisa, necessariamente, entender dele. É como Justin Bieber usando a meia na cabeça que seu agente manda colocar e sobre a qual ele não sabe coisa alguma.
Bonita e vaidosa, ela está aproveitando o brilhareco, sendo coerente com o modelo de negócios com o qual casou. Um dia ela acorda e descobre, quem sabe, onde foi que se meteu.
Ou uma dessas crianças que ela prometeu ajudar puxa a moça de lado e conta a verdade.
Ela discursou durante pouco minutos para apresentar uma papagaiada chamada Criança Feliz, um “programa social”.
Oficialmente, atuará como uma espécie de embaixatriz da coisa, sem receber pelo trabalho. Uma injustiça. Merecia um bom dinheiro pelo serviço. Bastou-lhe, no entanto, o gabinete que ganhou no Palácio do Planalto com vista para a Praça dos Três Poderes.
O pronunciamento de Marcela é uma peça que poderia ser assinado pelo mesmo autor da carta vazada para Dilma ou pela Turma do Balão Mágico. Uma coleção de asneiras e frase acacianas. Confira comigo no replay:
. “Quem ajuda os outros, muda histórias de vida.”
. “Cada brasileiro importa para o desenvolvimento do país. Nossas responsabilidades aumentam a cada dia e nossos desafios também.”
. “O momento mais importante para as habilidades humanas é o dos primeiros meses de vida. Esse sentimento os guiará por toda a vida”.
. “Cada dia que conversamos com nossos filhos pequenos, carregamos nos braços e cantamos uma canção de ninar, estamos ajudando em seu desenvolvimento.”
. “Cercada de carinho e cuidados específicos desde a gravidez, uma criança terá mais possibilidades de aprendizado quando chegar à escola.”
. “É isso que o Brasil espera de nós: compromisso no presente para que o futuro de todos seja melhor.”
Chega?
Como em tudo que diz respeito à turma do marido de Marcela, nada é como divulgado. O orçamento anunciado era, inicialmente, de 80 milhões de reais.
Ao Estadão, o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, falou que vai ficar mesmo em 30. Para o ano que vem, 300 milhões. Em julho, o valor anunciado era 1 bilhão. E assim vai.
Marcela faz o chamado “endorsement” do produto. Ela não precisa, necessariamente, entender dele. É como Justin Bieber usando a meia na cabeça que seu agente manda colocar e sobre a qual ele não sabe coisa alguma.
Bonita e vaidosa, ela está aproveitando o brilhareco, sendo coerente com o modelo de negócios com o qual casou. Um dia ela acorda e descobre, quem sabe, onde foi que se meteu.
Ou uma dessas crianças que ela prometeu ajudar puxa a moça de lado e conta a verdade.
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