Por Altamiro Borges
O usurpador Michel Temer morre de medo das vaias. Neste domingo (2), ele foi o primeiro a votar na Pontifícia Universidade Católica (PUC), em Perdizes, na zona oeste da capital paulista. Temendo os protestos agendados por estudantes, o "fujão" chegou ao local por volta das 7h30 - meia hora antes da abertura dos portões para os eleitores e três horas e meia antes do horário de votação divulgado pela própria assessoria do Palácio do Planalto. De acordo com o noticiário, o Judas ainda reforçou o seu esquema de segurança – com agentes em uma van e em mais dois outros carros descaracterizados. A manobra evitou as vaias e os gritos de "Fora Temer", mas confirma o rápido desgaste do golpista.
O usurpador Michel Temer morre de medo das vaias. Neste domingo (2), ele foi o primeiro a votar na Pontifícia Universidade Católica (PUC), em Perdizes, na zona oeste da capital paulista. Temendo os protestos agendados por estudantes, o "fujão" chegou ao local por volta das 7h30 - meia hora antes da abertura dos portões para os eleitores e três horas e meia antes do horário de votação divulgado pela própria assessoria do Palácio do Planalto. De acordo com o noticiário, o Judas ainda reforçou o seu esquema de segurança – com agentes em uma van e em mais dois outros carros descaracterizados. A manobra evitou as vaias e os gritos de "Fora Temer", mas confirma o rápido desgaste do golpista.
Michel Temer nunca gozou de popularidade na sociedade
brasileira. Candidato a deputado federal por três vezes, em duas ele sofreu na
suplência e na terceira ficou em último lugar na sua chapa. Já o seu partido, o
PMDB, só chegou à presidência da República em momentos excepcionais: com a
morte de Tancredo Neves, José Sarney subiu a rampa do Palácio do Planalto; com o
impeachment de Fernando Collor, o peemedebista heterodoxo Itamar Franco virou
presidente; e com o “golpe dos corruptos” que depôs a presidenta Dilma, o
usurpador chegou ao poder de forma ilegítima e ilegal.
Sem qualquer carisma, o Judas virou um “fujão”. Na abertura das Olimpíadas, ele fez um discurso de cinco segundos e, mesmo assim, foi vaiado. No encerramento da competição, ele nem
apareceu – num fato inédito nos jogos olímpicos. Já na Paralimpíada, ele
recebeu uma vaia histórica – que nem a TV Globo conseguiu esconder. Michel
Temer até tinha agendado umas viagens ao Nordeste, mas desistiu temendo os
apupos. A prova maior da sua impopularidade, porém, ocorreu nas campanhas
eleitorais deste ano para as prefeituras. Ele não apareceu nem nos programas de tevê dos
candidatos do seu partido. Ninguém cita o usurpador, o traíra.
O jornalista Bernardo Mello Franco, uma das poucas vozes críticas da Folha chapa-branca, registrou a situação
inusitada no artigo intitulado "O grande ausente", publicado nesta quinta-feira (29). Como ironizou, "há algo em comum nas duas eleições mais importantes do ano.
Com medo de perder votos, candidatos do PMDB no Rio e em São Paulo decidiram
esconder Michel Temer de suas campanhas. Ninguém quer aparecer ao lado do
presidente, que passou a ser visto como um espantalho de eleitores".
"Na disputa carioca, Pedro Paulo tenta ignorar a existência
de Temer. Apesar de contar com o maior tempo de propaganda, o peemedebista não
exibiu nenhuma imagem do correligionário. Nos debates, ele tem sido chamado de 'golpista' – o deputado era aliado do PT, mas votou a favor do
impeachment na Câmara. A omissão de Temer provoca mais estranhamento porque três
ex-presidentes participam ativamente da campanha no Rio. Fernando Henrique
Cardoso pede votos na TV para o candidato do PSDB, Carlos Roberto Osório. Nos
últimos dias, Lula e Dilma Rousseff subiram no palanque de Jandira Feghali, do
PCdoB".
"Temer também é o grande ausente na eleição de São Paulo,
onde votará no domingo. Marta Suplicy tem se esforçado para evitar a associação
com o aliado. Mesmo assim, seu comitê atribui a queda recente nas
pesquisas à impopularidade dele. O fantasma de retirada de direitos dos mais
pobres, representado pelas reformas trabalhista e previdenciária, passou a
assombrar a senadora. A rejeição ao presidente se transformou na principal
esperança de Fernando Haddad para ultrapassar Marta e voltar a sonhar com a ida
ao segundo turno".
*****
Quem, como ele, chega ao Poder pela porta dos fundos, só pode governar dessa forma - clandestinamente -, distante do povo.
ResponderExcluirChorem vermelhos. Varremos mais um! Haddad vai ter que vender kibe, se é q ele acerta...
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