Por Altamiro Borges
No feriado desta quarta-feira (12), o usurpador Michel Temer promoveu um almoço no Palácio do Jaburu com o ex-presidente FHC, um dos mentores do “golpe dos corruptos” que depôs Dilma Rousseff. A comilança ainda contou com a estranhíssima presença de Gilmar Mendes, o ministro tucano do Supremo Tribunal Federal (STF) que hoje comanda o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A mídia chapa-branca foi só elogio ao encontro “amigável” e “civilizado”. Garantiu que o almoço teve como objetivo “tratar dos temas econômicos” e que o ilegítimo Michel Temer pediu “conselhos” ao incompetente FHC sobre as saídas para a grave crise que atinge o país.
Nos bastidores, porém, circulou o boato de que a comida foi meio indigesta. Nos últimos dias, FHC tem dados vários sinais de que pretende trair em breve o Judas. Em entrevista recente, o grão-tucano afirmou que Michel Temer é “apenas uma pinguela” e que o seu papel é unicamente o de impor as “medidas impopulares” que viabilizaram o assalto ao poder. Já o sinistro Gilmar Mendes, que analisa as contas de campanha da chapa vitoriosa nas eleições presidenciais de 2014 – a pedido do PSDB de FHC –, já ameaçou pedir também a cassação do vice na coligação. Tudo indica que a comilança “civilizada” e “amigável” abordou estes e outros temas indigestos.
Mas mesmo que não tenha tratado destes assuntos delicados, o almoço não deve ter produzido coisa muito boa. Afinal, o que FHC tem a aconselhar sobre “os temas econômicos”? Seu reinado de oito anos foi um verdadeiro desastre. O Brasil quase quebrou, implorando socorro ao Fundo Monetário Internacional, o famigerado FMI, por três vezes. A economia ficou totalmente estagnada, milhares de empresas faliram, a dívida pública bateu recorde e a inflação voltou a atingir o patamar de dois dígitos. A tragédia econômica explica porque FHC saiu escorraçado do Palácio do Planalto, tornando-se um dos presidentes mais rejeitados e detestados da história do país.
Do ponto de vista dos trabalhadores, o triste reinado tucano foi ainda mais inesquecível – o que aumenta os temores sobre o cardápio servido no almoço com o Judas Michel Temer. O livro “Era FHC: A regressão do trabalho” (Marcio Pochmann e Altamiro Borges, 2002, Editora Anita Garibaldi) faz um levantamento dos ataques sofridos neste período. Explosão do desemprego, queda brutal da renda dos assalariados, desmonte das leis trabalhistas e precarização do trabalho foram as marcas do governo tucano. Não é para menos que o PSDB foi derrotado nas urnas nas quatro últimas eleições presidenciais – o que explica o seu empenho no “golpe dos corruptos”.
Se depender dos “conselhos” de FHC para área econômica, os trabalhadores estão ferrados!
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No feriado desta quarta-feira (12), o usurpador Michel Temer promoveu um almoço no Palácio do Jaburu com o ex-presidente FHC, um dos mentores do “golpe dos corruptos” que depôs Dilma Rousseff. A comilança ainda contou com a estranhíssima presença de Gilmar Mendes, o ministro tucano do Supremo Tribunal Federal (STF) que hoje comanda o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A mídia chapa-branca foi só elogio ao encontro “amigável” e “civilizado”. Garantiu que o almoço teve como objetivo “tratar dos temas econômicos” e que o ilegítimo Michel Temer pediu “conselhos” ao incompetente FHC sobre as saídas para a grave crise que atinge o país.
Nos bastidores, porém, circulou o boato de que a comida foi meio indigesta. Nos últimos dias, FHC tem dados vários sinais de que pretende trair em breve o Judas. Em entrevista recente, o grão-tucano afirmou que Michel Temer é “apenas uma pinguela” e que o seu papel é unicamente o de impor as “medidas impopulares” que viabilizaram o assalto ao poder. Já o sinistro Gilmar Mendes, que analisa as contas de campanha da chapa vitoriosa nas eleições presidenciais de 2014 – a pedido do PSDB de FHC –, já ameaçou pedir também a cassação do vice na coligação. Tudo indica que a comilança “civilizada” e “amigável” abordou estes e outros temas indigestos.
Mas mesmo que não tenha tratado destes assuntos delicados, o almoço não deve ter produzido coisa muito boa. Afinal, o que FHC tem a aconselhar sobre “os temas econômicos”? Seu reinado de oito anos foi um verdadeiro desastre. O Brasil quase quebrou, implorando socorro ao Fundo Monetário Internacional, o famigerado FMI, por três vezes. A economia ficou totalmente estagnada, milhares de empresas faliram, a dívida pública bateu recorde e a inflação voltou a atingir o patamar de dois dígitos. A tragédia econômica explica porque FHC saiu escorraçado do Palácio do Planalto, tornando-se um dos presidentes mais rejeitados e detestados da história do país.
Do ponto de vista dos trabalhadores, o triste reinado tucano foi ainda mais inesquecível – o que aumenta os temores sobre o cardápio servido no almoço com o Judas Michel Temer. O livro “Era FHC: A regressão do trabalho” (Marcio Pochmann e Altamiro Borges, 2002, Editora Anita Garibaldi) faz um levantamento dos ataques sofridos neste período. Explosão do desemprego, queda brutal da renda dos assalariados, desmonte das leis trabalhistas e precarização do trabalho foram as marcas do governo tucano. Não é para menos que o PSDB foi derrotado nas urnas nas quatro últimas eleições presidenciais – o que explica o seu empenho no “golpe dos corruptos”.
Se depender dos “conselhos” de FHC para área econômica, os trabalhadores estão ferrados!
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com uma"imprensa"amiga dessa,o brasil não precisa de inimigos. esses caras da imprensa são IRRESPONSÁVEIS! mas a sociedade,não tira onda da cara dessa gente.por que será? só um gigantesco vexame pra fazer esse imbecil brasileiro acordar pra vida.
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