Por Altamiro Borges
Ainda é muito cedo para analisar o resultado das eleições municipais deste domingo (2). A contagem dos votos segue em muitas cidades médias e pequenas e o segundo turno, no final de outubro, é que definirá, de fato, o novo quadro de correlação de forças no país. Mesmo assim, a primeira impressão é de que o Brasil sofreu um tsunami conservador, que terá consequências desastrosas para o sofrido povo brasileiro. No rastro do "golpe dos corruptos", que depôs a presidenta Dilma e levou ao Palácio do Planalto uma gangue de mafiosos neoliberais, a eleição confirmou a guinada direitista no Brasil.
O principal partido de esquerda do país, o PT, só conseguiu vencer o primeiro turno em uma capital, Rio Branco (AC). Em outras capitais e centros urbanos, a sigla não conseguiu nem chegar ao segundo turno. O "inesperado" crescimento de Fernando Haddad na reta final da campanha - que novamente coloca em dúvida a lisura do "Datafalha" e do "Glopobe" - não foi suficiente para evitar a vitória no primeiro turno do empresário-picareta João Doria, expressão maior do elitismo nativo. Já o PCdoB também sofreu duros revezes eleitorais. A sigla segue na disputa do segundo turno em Aracaju (SE).
O PSOL obteve importantes vitórias parciais no Rio de Janeiro, com o candidato Marcelo Freixo, e em Belém, com Edmilson Rodrigues. No segundo turno, ambos enfrentarão disputas dificílimas, o que exigirá uma amploa unidade do campo popular para derrotar as forças conservadoras. A legenda não obteve, porém, o resultado desejado em Porto Alegre, onde a presidenciável Luciana Genro ficou em quarto lugar e dificultou a chegada do campo popular, com Raul Pont (PT), ao segundo turno. A mesma frustração se manifestou em São Paulo, com a candidatura de Luiza Erundina.
No computo geral, o PSDB surge como o maior vitorioso da direita nativa. Elegeu prefeitos em duas capitais (São Paulo e Teresina) e disputará o segundo turno em outras sete capitais - incluindo Porto Alegre e Belo Horizonte. É certo que os tucanos seguem rachados e que as bicadas no ninho tendem a ficar ainda mais sangrentas. O governador Geraldo Alckmin bancou, na marra, a candidatura de João Doria e quase levou a sigla à implosão. Ele desponta agora como o principal presidenciável da sigla, para desespero do cambaleante Aécio Neves e do eterno candidato José Serra.
Também houve o crescimento de várias siglas fisiológicas, com a eleição de falsos pastores, policiais metidos a justiceiros e outros trastes conservadores. É preciso também analisar o fiasco do PMDB do Judas Michel Temer, o que fica para um próximo texto. Uma visão parcial sobre o mapa dos prefeitos eleitos indica que o Brasil pendeu mais à direita neste domingo. O tsunami conservador terá reflexos em importantes pautas, devendo reforçar a onda pela retirada dos direitos sociais e pela regressão civilizatória no país. O novo cenário político exigirá forte unidade do campo popular, intensa batalha de ideias na sociedade e muita disposição para a luta.
Ainda é muito cedo para analisar o resultado das eleições municipais deste domingo (2). A contagem dos votos segue em muitas cidades médias e pequenas e o segundo turno, no final de outubro, é que definirá, de fato, o novo quadro de correlação de forças no país. Mesmo assim, a primeira impressão é de que o Brasil sofreu um tsunami conservador, que terá consequências desastrosas para o sofrido povo brasileiro. No rastro do "golpe dos corruptos", que depôs a presidenta Dilma e levou ao Palácio do Planalto uma gangue de mafiosos neoliberais, a eleição confirmou a guinada direitista no Brasil.
O principal partido de esquerda do país, o PT, só conseguiu vencer o primeiro turno em uma capital, Rio Branco (AC). Em outras capitais e centros urbanos, a sigla não conseguiu nem chegar ao segundo turno. O "inesperado" crescimento de Fernando Haddad na reta final da campanha - que novamente coloca em dúvida a lisura do "Datafalha" e do "Glopobe" - não foi suficiente para evitar a vitória no primeiro turno do empresário-picareta João Doria, expressão maior do elitismo nativo. Já o PCdoB também sofreu duros revezes eleitorais. A sigla segue na disputa do segundo turno em Aracaju (SE).
O PSOL obteve importantes vitórias parciais no Rio de Janeiro, com o candidato Marcelo Freixo, e em Belém, com Edmilson Rodrigues. No segundo turno, ambos enfrentarão disputas dificílimas, o que exigirá uma amploa unidade do campo popular para derrotar as forças conservadoras. A legenda não obteve, porém, o resultado desejado em Porto Alegre, onde a presidenciável Luciana Genro ficou em quarto lugar e dificultou a chegada do campo popular, com Raul Pont (PT), ao segundo turno. A mesma frustração se manifestou em São Paulo, com a candidatura de Luiza Erundina.
No computo geral, o PSDB surge como o maior vitorioso da direita nativa. Elegeu prefeitos em duas capitais (São Paulo e Teresina) e disputará o segundo turno em outras sete capitais - incluindo Porto Alegre e Belo Horizonte. É certo que os tucanos seguem rachados e que as bicadas no ninho tendem a ficar ainda mais sangrentas. O governador Geraldo Alckmin bancou, na marra, a candidatura de João Doria e quase levou a sigla à implosão. Ele desponta agora como o principal presidenciável da sigla, para desespero do cambaleante Aécio Neves e do eterno candidato José Serra.
Também houve o crescimento de várias siglas fisiológicas, com a eleição de falsos pastores, policiais metidos a justiceiros e outros trastes conservadores. É preciso também analisar o fiasco do PMDB do Judas Michel Temer, o que fica para um próximo texto. Uma visão parcial sobre o mapa dos prefeitos eleitos indica que o Brasil pendeu mais à direita neste domingo. O tsunami conservador terá reflexos em importantes pautas, devendo reforçar a onda pela retirada dos direitos sociais e pela regressão civilizatória no país. O novo cenário político exigirá forte unidade do campo popular, intensa batalha de ideias na sociedade e muita disposição para a luta.
as poucas coisas boas e "aliviativas" dessa eleição foi: freixo entrou no segundo turno contra o patético do crivella, e o pmdb se ferrou legal
ResponderExcluirSão Paulo e o PIG(partido Da Imprensa Golpista)VENCERAM! além do Sergio Moro. aqui no Recife(onde moro),o Geraldo Julio,vai ter se esforçar muito para perder uma eleição praticamente Ganha. pois esse segundo turno,pela expressiva votação,a tendencia é Geraldo ganhar de lavada. uma onda fortíssima conservadora de direita(PSDB-PIG),está destruindo o brasil. quando o brasil acordar,desse furação,será tarde.
ResponderExcluirSe acordar...
ExcluirPra vc ninguem presta a nao ser os vermelhos. Vcs foram varridos pq ninguem aguenta demagogia por muito tempo. Sugiro chorar no ombro do cambaleante lula q nao se eleje sequer sindico em sbc ou no solaris onde ele sonhou gastar nosso dinheiro. Seria bom o idiota do Freixo se elejer no Rio pra terminar de falir a cidade ja q o estado ja faliu faz tempo. Quem sabe ai o carioca acorda e aprende. Varridos!
ResponderExcluirO mais dificil e' fazer a unidade da esquerda, que vem dividida e auxiliando a ascencao da direita.
ResponderExcluirCom muita dificuldade, em Vitória da Conquista o PT foi pro segundo turno com o PMDB . O PSB, PSDB, PDT e o PCDOB tiveram candidatos com menos de 10% dos votos.
ResponderExcluirNesta droga toda, a única coisa boa, é que tudo que acontecer de bom ou de ruim, na Cidade de São paulo, será culpa do P$DB do Geraldinho "PCC Metrolão Merendão Sabespão Porradão Ópus Dei" Alckmin ...
ResponderExcluirAgora, o P$DB do Dólar/Chuchu irá brigar com o P$DB do $erra/FHC ...
E, ambos, irão detonar o PMDB do Usurpador, em 2017 !!!
E, os U$A só depenando o BraZil ...
É soda !!!