Da revista Fórum:
Fernando Holiday acaba de entrar, teoricamente, na política.
Foi eleito vereador pelo DEM, um dos partidos mais envolvidos em esquemas de corrupção pelo país.
Integrante e membro da coordenação nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), agora Holiday se junta ao mesmo grupo de políticos para o qual tanto discursou contra: aqueles envolvidos em escândalos.
Isso porque Holiday é alvo de um inquérito aberto nesta segunda-feira (3) por ter utilizado sua página no Facebook no dia da eleição (2) para auto-promoção eleitoral, o que é crime. O promotor responsável pelo caso, José Carlos Mascari Bonilha, pontuou: “A lei eleitoral não só considera proibida toda espécie de propaganda no dia de eleição como também a enxerga como conduta criminosa”, disse ao Portal da Band.
Fernando Holiday acaba de entrar, teoricamente, na política.
Foi eleito vereador pelo DEM, um dos partidos mais envolvidos em esquemas de corrupção pelo país.
Integrante e membro da coordenação nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), agora Holiday se junta ao mesmo grupo de políticos para o qual tanto discursou contra: aqueles envolvidos em escândalos.
Isso porque Holiday é alvo de um inquérito aberto nesta segunda-feira (3) por ter utilizado sua página no Facebook no dia da eleição (2) para auto-promoção eleitoral, o que é crime. O promotor responsável pelo caso, José Carlos Mascari Bonilha, pontuou: “A lei eleitoral não só considera proibida toda espécie de propaganda no dia de eleição como também a enxerga como conduta criminosa”, disse ao Portal da Band.
Não se passaram nem 24 horas após a sua eleição, e Holiday já está envolvido em um escândalo.
O promotor separou as postagens do integrante do MBL no domingo para justificar sua ação. Às 7h59, Holiday postou um texto auto-promocional, citando até mesmo o número de sua candidatura: “Bom dia! Hoje é dia de votar 45 e 25.024 para renovar a política e colocar o dedo na cara dos corruptos”, escreveu o novo vereador.
Quase ao meio dia, Holiday publicou um vídeo e disse exatamente a mesma coisa, citando o número de sua candidatura. Mais tarde, repetiu o gesto desta vez em uma foto, com os números de sua candidatura novamente, pedindo aos eleitores para “emplacarem votos [nele] nesse domingo”.
O promotor já enviou o caso para o delegado de polícia, que terá cerca de 30 dias para analisar e concluir o inquérito, encaminhando novamente ao Ministério Público.
Caso seja condenado, Holiday terá o risco de ter seu registro cassado e ficar inelegível por pelo menos oito anos. Ironicamente, isso ocorre com um dos principais nomes do MBL e da onda de protestos “anti-corrupção”, que acaba de entrar na política institucional e partidária.
A foto citada que teria sido postada no final da tarde foi apagada por Holiday em sua página oficial. As outras duas postagens (texto e vídeo) continuam abertas.
O promotor separou as postagens do integrante do MBL no domingo para justificar sua ação. Às 7h59, Holiday postou um texto auto-promocional, citando até mesmo o número de sua candidatura: “Bom dia! Hoje é dia de votar 45 e 25.024 para renovar a política e colocar o dedo na cara dos corruptos”, escreveu o novo vereador.
Quase ao meio dia, Holiday publicou um vídeo e disse exatamente a mesma coisa, citando o número de sua candidatura. Mais tarde, repetiu o gesto desta vez em uma foto, com os números de sua candidatura novamente, pedindo aos eleitores para “emplacarem votos [nele] nesse domingo”.
O promotor já enviou o caso para o delegado de polícia, que terá cerca de 30 dias para analisar e concluir o inquérito, encaminhando novamente ao Ministério Público.
Caso seja condenado, Holiday terá o risco de ter seu registro cassado e ficar inelegível por pelo menos oito anos. Ironicamente, isso ocorre com um dos principais nomes do MBL e da onda de protestos “anti-corrupção”, que acaba de entrar na política institucional e partidária.
A foto citada que teria sido postada no final da tarde foi apagada por Holiday em sua página oficial. As outras duas postagens (texto e vídeo) continuam abertas.
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