Foi levada a cabo a primeira sessão destinada a estabelecer o diálogo na Venezuela. Pelas reações iniciais de setores da oposição, não será tarefa fácil. O governo está preocupado em baixar a temperatura política para poder enfrentar os problemas econômicos e sociais. A oposição enfoca a questão política e insiste em derrocar pela via constitucional ou não o presidente Nicolás Maduro.
O governo e a oposição concordaram em instalar quatro mesas temáticas para levar adiante o diálogo. Neste primeiro encontro acertou-se adotar como base de trabalho a proposta dos acompanhantes internacionais a fim de abordar os eixos temáticos, a metodologia e o cronograma do diálogo. Cada mesa será coordenada por um dos acompanhantes com a participação de representantes do governo e da oposição.
As mesas temáticas ficaram assim conformadas: 1. Paz, Respeito ao Estado de Direito e à Soberania Nacional, coordenada pelo ex-presidente do governo espanhol José Luis Rodríguez Zapatero; 2. Verdade, Justiça, Direitos Humanos, Reparação de Vítimas e Reconciliação, coordenada pelo Vaticano; 3. Econômico-Social, coordenada pelo ex-presidente da República Dominicana Leonel Fernández; 4. Geração de Confiança e Cronograma Eleitoral, coordenada pelo ex-presidente panamenho Martín Torrijos.
Governo e oposição se comprometeram, desde já, a diminuir o tom de agressividade de linguagem utilizada no debate político com o propósito de manter e preservar um ambiente de concórdia, bem como de instalar imediatamente as mesas temáticas e avaliar os avanços de forma periódica. O próximo encontro será em 11 de novembro.
A esta primeira reunião estiveram presentes o presidente Maduro, o monsenhor Claudio María Celli, enviado especial do papa Francisco; Ernesto Samper, secretario geral da Unasul, além de Zapatero, Fernández e Torrijos.
Como representantes da oposição assistiram o secretário geral da Mesa da Unidade Democrática (MUD), Jesús Torrealba; Carlos Ocariz de Primero Justicia; Luis Alquiles Moreno da Aão Democrática e Timoteo Zambrano de Un Nuevo Tiempo.
Pelo governo, estiveram presentes Jorge Rodríguez, prefeito de Caracas; a chanceler Delcy Rodríguez; Elías Jaua, deputado do Bloco da Pátria e o embaixador Roy Chaderton.
As reações da direita não se fizeram esperar, algumas escancaradamente golpistas e provocadoras. O deputado Freddy Guevara do partido Voluntad Popular, liderado, por Leopoldo López, insistiu na convocação de uma marcha no próximo dia 3 de novembro em direção ao palácio presidencial de Miraflores. Assegurou que, sem referendo revogatório nem libertação dos presos políticos, não pode existir diálogo.
Henrique Capriles, governador do estado de Miranda, declarou: “De Maduro não acredito nem no seu bom dia. São uns diabos, capazes de tudo”.
O arcebispo de Caracas, Urosa Savino, considera que “o diálogo deve abrir as portas para que o referendo revogatório se realize em 2016. A oposição deve ser firme nisso. A Igreja e os ex-presidentes são só acompanhantes. O êxito ou fracasso das conversações dependerá das partes políticas. O país caminha para a ruína. O diálogo deve ajudar a produzir uma saída eleitoral, pacífica e constitucional. O presidente deve entender que a maioria não o quer. Há uma nova maioria política e deve haver uma mudança na direção do país”.
Luis Almagro, secretário geral da OEA, assinalou que “saudamos a mediação do Vaticano para um diálogo que restitua a separação de poderes, direitos eleitorais e respeito à Constituição, além de conseguir a libertação dos presos políticos, a realização de processos eleitorais e a aceitação pelo executivo da ajuda humanitária do exterior”. Nem uma palavra, nada, quanto a ajudar na solução dos problemas econômicos, nem a criticar a oposição, majoritária na Assembleia Nacional, que tem uma única meta desde sua instalação em janeiro: o golpe parlamentar para derrubar o presidente Maduro.
Já a Organização de Venezuelanos Perseguidos Políticos no Exílio, sediada em Miami, uma das principais financiadoras da oposição, é mais explícita. Mostra-se contrária ao diálogo, sem a presença de mediadores imparciais e sem que sejam cumpridas determinadas condições previas.
Quem são para eles os mediadores imparciais?: os colombianos Álvaro Uribe e Andrés Pastrana, os mesmos que se opuseram ao acordó de paz com as Farcs, o ex presidente espanhol José Maria Aznar e o expresidente boliviano Jorge Quiroga, notórios extremistas de direita. Os expresidentes indicados para mediar as meses temáticas, esses não, esses são marionetes de Maduro.
O governo e a oposição concordaram em instalar quatro mesas temáticas para levar adiante o diálogo. Neste primeiro encontro acertou-se adotar como base de trabalho a proposta dos acompanhantes internacionais a fim de abordar os eixos temáticos, a metodologia e o cronograma do diálogo. Cada mesa será coordenada por um dos acompanhantes com a participação de representantes do governo e da oposição.
As mesas temáticas ficaram assim conformadas: 1. Paz, Respeito ao Estado de Direito e à Soberania Nacional, coordenada pelo ex-presidente do governo espanhol José Luis Rodríguez Zapatero; 2. Verdade, Justiça, Direitos Humanos, Reparação de Vítimas e Reconciliação, coordenada pelo Vaticano; 3. Econômico-Social, coordenada pelo ex-presidente da República Dominicana Leonel Fernández; 4. Geração de Confiança e Cronograma Eleitoral, coordenada pelo ex-presidente panamenho Martín Torrijos.
Governo e oposição se comprometeram, desde já, a diminuir o tom de agressividade de linguagem utilizada no debate político com o propósito de manter e preservar um ambiente de concórdia, bem como de instalar imediatamente as mesas temáticas e avaliar os avanços de forma periódica. O próximo encontro será em 11 de novembro.
A esta primeira reunião estiveram presentes o presidente Maduro, o monsenhor Claudio María Celli, enviado especial do papa Francisco; Ernesto Samper, secretario geral da Unasul, além de Zapatero, Fernández e Torrijos.
Como representantes da oposição assistiram o secretário geral da Mesa da Unidade Democrática (MUD), Jesús Torrealba; Carlos Ocariz de Primero Justicia; Luis Alquiles Moreno da Aão Democrática e Timoteo Zambrano de Un Nuevo Tiempo.
Pelo governo, estiveram presentes Jorge Rodríguez, prefeito de Caracas; a chanceler Delcy Rodríguez; Elías Jaua, deputado do Bloco da Pátria e o embaixador Roy Chaderton.
As reações da direita não se fizeram esperar, algumas escancaradamente golpistas e provocadoras. O deputado Freddy Guevara do partido Voluntad Popular, liderado, por Leopoldo López, insistiu na convocação de uma marcha no próximo dia 3 de novembro em direção ao palácio presidencial de Miraflores. Assegurou que, sem referendo revogatório nem libertação dos presos políticos, não pode existir diálogo.
Henrique Capriles, governador do estado de Miranda, declarou: “De Maduro não acredito nem no seu bom dia. São uns diabos, capazes de tudo”.
O arcebispo de Caracas, Urosa Savino, considera que “o diálogo deve abrir as portas para que o referendo revogatório se realize em 2016. A oposição deve ser firme nisso. A Igreja e os ex-presidentes são só acompanhantes. O êxito ou fracasso das conversações dependerá das partes políticas. O país caminha para a ruína. O diálogo deve ajudar a produzir uma saída eleitoral, pacífica e constitucional. O presidente deve entender que a maioria não o quer. Há uma nova maioria política e deve haver uma mudança na direção do país”.
Luis Almagro, secretário geral da OEA, assinalou que “saudamos a mediação do Vaticano para um diálogo que restitua a separação de poderes, direitos eleitorais e respeito à Constituição, além de conseguir a libertação dos presos políticos, a realização de processos eleitorais e a aceitação pelo executivo da ajuda humanitária do exterior”. Nem uma palavra, nada, quanto a ajudar na solução dos problemas econômicos, nem a criticar a oposição, majoritária na Assembleia Nacional, que tem uma única meta desde sua instalação em janeiro: o golpe parlamentar para derrubar o presidente Maduro.
Já a Organização de Venezuelanos Perseguidos Políticos no Exílio, sediada em Miami, uma das principais financiadoras da oposição, é mais explícita. Mostra-se contrária ao diálogo, sem a presença de mediadores imparciais e sem que sejam cumpridas determinadas condições previas.
Quem são para eles os mediadores imparciais?: os colombianos Álvaro Uribe e Andrés Pastrana, os mesmos que se opuseram ao acordó de paz com as Farcs, o ex presidente espanhol José Maria Aznar e o expresidente boliviano Jorge Quiroga, notórios extremistas de direita. Os expresidentes indicados para mediar as meses temáticas, esses não, esses são marionetes de Maduro.
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