O novo prefeito de São Paulo, o apresentador de tevê e empresário João Doria, não convence nem nas suas demagogias. Na campanha eleitoral, o ricaço fez caretas ao tomar cafezinho em boteco e comer pastel em feira para parecer popular – o que gerou desconforto até nos seus marqueteiros. Pouco após ser eleito, o picareta anunciou que doaria o seu salário de prefeito – uma merreca para quem tem um patrimônio declarado de R$ 180 milhões – às "crianças defeituosas" da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). A gafe até lembra as besteiras obradas pelo seu "ídolo empresarial", o magnata fascista Donald Trump, novo presidente do EUA.
Mas estas demagogias não são nada diante do que promete sua gestão. Até o "coxinha" que acreditou em suas bravatas levará um susto! Perceberá, rapidamente, que elegeu um prefeito "defeituoso". Na onda reacionária contra as inovações humanizadoras do petista Fernando Haddad – em grande parte incentivada pela mídia privada –, o candidato João Doria prometeu elevar a velocidade dos veículos nas avenidas e reduzir as ciclovias na cidade. Os amantes dos automóveis e inimigos da vida ficaram eufóricos. Agora, porém, o novo prefeito já insinua que era mentirinha para enganar os "midiotas".
Velocidade nas marginais
Segundo reportagem da Folha desta sexta-feira (18), "a gestão João Doria (PSDB) deverá manter em 50 km/h o limite de velocidade padrão nas pistas locais das marginais Tietê e Pinheiros. A medida indica uma guinada no discurso de campanha do prefeito eleito, que prometeu a mudança para 60 km/h assim que assumisse. Agora, após pressão de vários setores, a equipe do tucano trabalha para elevar o limite somente em alguns trechos pontuais, e não mais de maneira generalizada". O recuo é por motivos óbvios e até merece aplausos. Os "coxinhas" é que ficarão indignados com o falastrão!
Ainda segundo o jornal, após conquistar a vitória com a sua demagógica campanha eleitoral, o novo prefeito foi pressionado a manter a velocidade nas marginais "inclusive por entidades que trabalham junto ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) – principal cabo eleitoral de Doria – em programas de melhoria da segurança do trânsito. Os críticos apontavam como consequência o possível crescimento de acidentes com a revogação do programa de redução implementado por Fernando Haddad (PT). Estatísticas indicam significativa redução das mortes em acidentes após a medida. Um ano depois do programa, a soma de acidentes fatais nas marginais caiu pela metade".
O demagogo também deverá atenuar sua troglodita posição contra as ciclovias na cidade. Logo após sua eleição, grupos de ciclistas promoveram protestos diante da sua mansão exigindo a ampliação do programa e a manutenção da velocidade dos automóveis nas marginais. Maroto, João Doria anunciou Sérgio Avelleda, ex-presidente do Metrô, como secretário de Transportes. O tucaninho é advogado, usuário de bicicleta em deslocamentos para o trabalho e tem diálogo com cicloativistas. Ele já disse que reforçará a política de "proteção ao pedestre" – outro slogan que irrita os "coxinhas". A conferir!
Reajuste da tarifa de ônibus
Durante a campanha eleitoral, o ricaço que desconhece o transporte público – a sua mulher nem sabe onde fica o Minhocão – também tentou ludibriar os eleitores que dependem de ônibus na cidade. Ele jurou de pé junto que congelaria as passagens. Em 3 de outubro, dia seguinte à vitória no primeiro turno, ele repetiu: "Não vamos mexer na tarifa [de ônibus] no primeiro ano... A decisão está tomada, não vai mudar". Muitos ingênuos acreditaram nesta lorota. Nesta semana, porém, o falsário anunciou que vai promover um "reajuste parcial" das tarifas. A equipe de transição do novo prefeito estuda aumentar a passagem para um valor intermediário entre os atuais R$ 3,80 e os projetados R$ 4,40.
Para piorar a situação dos mais carentes, João Doria também cogita rever os benefícios bancados pela gestão petista, como a gratuidade para os estudantes de baixa renda, os idosos com mais de 60 anos e as pessoas com deficiência. Também está em estudo a redução dos benefícios do Bilhete Único, que permite a qualquer passageiro realizar baldeações gratuitas ou a integração com a rede do Metrô com descontos. Já a meia tarifa para os estudantes em geral, uma conquista do movimento juvenil, parece que está com seus dias contados. O jovem que votou no ricaço, mas que não é "coxinha" e depende do transporte público, vai ficar muito irritado com este retrocesso. Antes tarde do que nunca!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. São Paulo Negando a política e indo atrás da imprensa e pior, se achando"moderna". espera por Janeiro que vocês vão ver o que é bom. e com a provável derrubada de temer para que o PSDB assuma de vez o brasil,ai vocês verão o que é recessão e retrocesso puro. uma sociedade que cultua o facebook, whatsapp feito a brasileira,o nosso destino é a falência.
ResponderExcluirAssim que caminha a humanidade! E povo brasileiro sempre levando a pior está na hora de mostrar nossa raça e coragem de lutarmos por uma sociedade mais justa e humana.
ResponderExcluir