Por Altamiro Borges
Aparentemente, o Judas Michel Temer está com a bola toda. Tem maioria folgada na Câmara dos Deputados e no Senado, como revelam as votações da PEC da Morte e de outras sacanagens; conta com o apoio das elites empresariais, que orquestraram e financiaram o “golpe dos corruptos”; e segue blindado pela mídia chapa-branca. Mas, como disse Karl Marx, se a aparência fosse igual à essência não seria necessária a ciência. Nos últimos dias, os sinais de turbulência no covil só aumentaram. Prova disto é a surpreendente nota do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, um dos expoentes da cavalgada pelo impeachment de Dilma Rousseff, que agora já insinua que poderá apoiar o pedido de cassação do usurpador em análise no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Diante da bombástica revelação do cheque nominal da Andrade Gutierrez para Michel Temer, o velhaco golpista decretou neste sábado (12): “É absolutamente necessário e urgente o esclarecimento a respeito do repasse de R$ 1 milhão para a campanha que elegeu a chapa Dilma-Temer. A sociedade precisa saber se esses recursos são legítimos ou fruto de propina. Outro ponto que precisa ser esclarecido é sobre qual conta foi usada para receber o dinheiro. A OAB acompanha com atenção os desdobramentos desse fato para cumprir com rigor sua função de defender os interesses da sociedade e o cumprimento da Constituição. Se necessário, a OAB usará de suas prerrogativas constitucionais para fazer valer os interesses da cidadania [sic]”.
O cheque nominal de R$ 1 milhão
A fotocópia do cheque nominal foi encaminhada ao tribunal pelos advogados de defesa da presidenta Dilma. Ela evidencia que Michel Temer recebeu R$ 1 milhão da Andrade Gutierrez, uma das empreiteiras investigadas pela midiática Lava-Jato, nas eleições presidenciais de 2014. A iniciativa enfraqueceu a tese de alguns ministros do TSE da separação das contas de campanha da presidenta e do seu vice, que visa livrar a cara do golpista. “Os advogados da petista sustentam que Temer não apenas recebeu recursos das empreiteiras, como estava ciente do que ocorria na campanha eleitoral, justificando, portanto, o julgamento da chapa, e não de Dilma e de Temer”, observou o Jornal do Brasil. A defesa também acusou de “falso testemunho” o ex-presidente da Andrade Gutierrez, o mafioso Otávio Azevedo.
Em depoimento prestado no TSE, o empresário disse que a campanha da petista teria recebido o montante. “A defesa de Dilma demonstrou que o delator prestou falso testemunho, num esforço deliberado de prejudicar a ex-presidenta”, afirma Flávio Caetano, coordenador jurídico da campanha de reeleição. O advogado juntou aos documentos a cópia do cheque, no valor de R$ 1 milhão, depositado diretamente na conta da campanha de Michel Temer em 14 de julho de 2014. O dinheiro foi transferido eletronicamente pela Andrade Gutierrez à conta da direção nacional do PMDB, que fez depósito da grana por meio de cheque na conta de campanha do Judas. “Nunca houve a transferência do dinheiro do Diretório Nacional do PT para campanha de Dilma, como havia alegado o delator", afirmou o advogado.
A iniciativa da defesa da petista complica os planos dos ministros do TSE que pretendiam limpar a barra de Michel Temer. Tanto que o clima no Palácio do Planalto é de forte apreensão, conforme atesta uma notinha da Folha golpista publicada nesta quinta-feira (10): “Um sinal de alerta acendeu-se entre tucanos e integrantes do governo: nos últimos dias, cresceu o temor de que o ministro Herman Benjamin recomende a cassação da chapa Dilma-Temer, sem separação de presidente e vice. Benjamin é o relator das ações no TSE e já se fala que seu voto não demorará a ser divulgado. Para auxiliares de Michel Temer, uma recomendação dessa natureza geraria incertezas no mercado financeiro, ainda que ela precise ser ratificada pelo restante da corte”. Ou seja: a batata do golpista pode estar assando!
A gráfica do amigo de Eliseu Padilha
Além do cheque nominal, outra denúncia complica a vida do usurpador. O site UOL postou na semana passada que o comitê da campanha de Michel Temer pagou quase R$ 2 milhões a uma gráfica cujo dono é cliente do escritório de advocacia do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. De acordo com a reportagem, a Noschang Artes Gráficas tem sede em Tramandaí, cidade gaúcha onde o peemedebista foi prefeito entre 1989 e 1992. O proprietário da empresa é Paulo Noschang, que contratou o escritório de advocacia em 2011 para se defender das acusações de que faria parte de um esquema de desvio de verbas destinadas à educação após a deflagração da Operação Cartola.
Ainda segundo o UOL, documentos disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral referentes à prestação de contas de 2014 do comitê de campanha de Michel Temer mostram que houve 39 pagamentos à empresa de Paulo Noschang entre 7 de agosto e 17 de outubro de 2014. Somados, eles totalizam R$ 1.988.716,00 (66% de tudo o que a empresa recebeu em 2014 por serviços prestados a campanhas eleitorais). Em apenas dois anos (2014 e 2015), a Noschang recebeu R$ 2,839 milhões do comitê de campanha de Michel Temer e da Fundação Ulysses Guimarães – que era presidida por Eliseu Padilha.
Diante de tantas denúncias, será que a golpista OAB “usará de suas prerrogativas constitucionais para fazer valer os interesses da cidadania”. A conferir!
Aparentemente, o Judas Michel Temer está com a bola toda. Tem maioria folgada na Câmara dos Deputados e no Senado, como revelam as votações da PEC da Morte e de outras sacanagens; conta com o apoio das elites empresariais, que orquestraram e financiaram o “golpe dos corruptos”; e segue blindado pela mídia chapa-branca. Mas, como disse Karl Marx, se a aparência fosse igual à essência não seria necessária a ciência. Nos últimos dias, os sinais de turbulência no covil só aumentaram. Prova disto é a surpreendente nota do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, um dos expoentes da cavalgada pelo impeachment de Dilma Rousseff, que agora já insinua que poderá apoiar o pedido de cassação do usurpador em análise no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Diante da bombástica revelação do cheque nominal da Andrade Gutierrez para Michel Temer, o velhaco golpista decretou neste sábado (12): “É absolutamente necessário e urgente o esclarecimento a respeito do repasse de R$ 1 milhão para a campanha que elegeu a chapa Dilma-Temer. A sociedade precisa saber se esses recursos são legítimos ou fruto de propina. Outro ponto que precisa ser esclarecido é sobre qual conta foi usada para receber o dinheiro. A OAB acompanha com atenção os desdobramentos desse fato para cumprir com rigor sua função de defender os interesses da sociedade e o cumprimento da Constituição. Se necessário, a OAB usará de suas prerrogativas constitucionais para fazer valer os interesses da cidadania [sic]”.
O cheque nominal de R$ 1 milhão
A fotocópia do cheque nominal foi encaminhada ao tribunal pelos advogados de defesa da presidenta Dilma. Ela evidencia que Michel Temer recebeu R$ 1 milhão da Andrade Gutierrez, uma das empreiteiras investigadas pela midiática Lava-Jato, nas eleições presidenciais de 2014. A iniciativa enfraqueceu a tese de alguns ministros do TSE da separação das contas de campanha da presidenta e do seu vice, que visa livrar a cara do golpista. “Os advogados da petista sustentam que Temer não apenas recebeu recursos das empreiteiras, como estava ciente do que ocorria na campanha eleitoral, justificando, portanto, o julgamento da chapa, e não de Dilma e de Temer”, observou o Jornal do Brasil. A defesa também acusou de “falso testemunho” o ex-presidente da Andrade Gutierrez, o mafioso Otávio Azevedo.
Em depoimento prestado no TSE, o empresário disse que a campanha da petista teria recebido o montante. “A defesa de Dilma demonstrou que o delator prestou falso testemunho, num esforço deliberado de prejudicar a ex-presidenta”, afirma Flávio Caetano, coordenador jurídico da campanha de reeleição. O advogado juntou aos documentos a cópia do cheque, no valor de R$ 1 milhão, depositado diretamente na conta da campanha de Michel Temer em 14 de julho de 2014. O dinheiro foi transferido eletronicamente pela Andrade Gutierrez à conta da direção nacional do PMDB, que fez depósito da grana por meio de cheque na conta de campanha do Judas. “Nunca houve a transferência do dinheiro do Diretório Nacional do PT para campanha de Dilma, como havia alegado o delator", afirmou o advogado.
A iniciativa da defesa da petista complica os planos dos ministros do TSE que pretendiam limpar a barra de Michel Temer. Tanto que o clima no Palácio do Planalto é de forte apreensão, conforme atesta uma notinha da Folha golpista publicada nesta quinta-feira (10): “Um sinal de alerta acendeu-se entre tucanos e integrantes do governo: nos últimos dias, cresceu o temor de que o ministro Herman Benjamin recomende a cassação da chapa Dilma-Temer, sem separação de presidente e vice. Benjamin é o relator das ações no TSE e já se fala que seu voto não demorará a ser divulgado. Para auxiliares de Michel Temer, uma recomendação dessa natureza geraria incertezas no mercado financeiro, ainda que ela precise ser ratificada pelo restante da corte”. Ou seja: a batata do golpista pode estar assando!
A gráfica do amigo de Eliseu Padilha
Além do cheque nominal, outra denúncia complica a vida do usurpador. O site UOL postou na semana passada que o comitê da campanha de Michel Temer pagou quase R$ 2 milhões a uma gráfica cujo dono é cliente do escritório de advocacia do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. De acordo com a reportagem, a Noschang Artes Gráficas tem sede em Tramandaí, cidade gaúcha onde o peemedebista foi prefeito entre 1989 e 1992. O proprietário da empresa é Paulo Noschang, que contratou o escritório de advocacia em 2011 para se defender das acusações de que faria parte de um esquema de desvio de verbas destinadas à educação após a deflagração da Operação Cartola.
Ainda segundo o UOL, documentos disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral referentes à prestação de contas de 2014 do comitê de campanha de Michel Temer mostram que houve 39 pagamentos à empresa de Paulo Noschang entre 7 de agosto e 17 de outubro de 2014. Somados, eles totalizam R$ 1.988.716,00 (66% de tudo o que a empresa recebeu em 2014 por serviços prestados a campanhas eleitorais). Em apenas dois anos (2014 e 2015), a Noschang recebeu R$ 2,839 milhões do comitê de campanha de Michel Temer e da Fundação Ulysses Guimarães – que era presidida por Eliseu Padilha.
Diante de tantas denúncias, será que a golpista OAB “usará de suas prerrogativas constitucionais para fazer valer os interesses da cidadania”. A conferir!
Depende de quanto o mordomo sinistro estará disposto a pagar, para ter o "apoio". Há chantagens que não acabam mais...
ResponderExcluirÉ tanta falta de vergonha que chega a doer.
Eleições já...
ResponderExcluir