Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Ele cometeu um ato falho diante do jornalista Willian Corrêa, que entrou ao vivo no Facebook, inexplicavelmente animadíssimo, após a gravação da entrevista.
- Presidente, eu sei que deveria pedir permissão para sua assessoria, mas é pra registrar que o senhor é gente como a gente. O que o senhor achou? Nós fomos muito virolentos (sic) ou não?
- A virolência (sic) nessas coisas é importante. Eu pude em uma hora e meia dizer o que o governo está fazendo. Cumprimento vocês por mais esta propaganda.
Corrêa seguiu adiante, numa boa.
O âncora do Jornal da Cultura passeava pelo Palácio do Planalto, serelepe. Cometeu um dos vídeos de bastidores mais constrangedoramente reveladores das última décadas.
Parou em Eliane Cantanhêde, num determinado momento.
- Ele foi muito bem. Muito equilibrado e muito afirmativo. Não recusou nenhuma pergunta. Ele está escrevendo um romance. E olha, cá pra nós, aqui baixinho, que ninguém nos ouça: de romance o presidente entende, hem?
Eliane fica devendo uma explicação sobre a pegadinha Didi Mocó. Ele podia ter recusado alguma questão? O romance é com Marcela? Ela quer dizer que Temer é romântico? É com você, Lombardi.
O DCM entrevistou Dilma Rousseff três vezes, uma delas exclusiva, e Lula uma vez. Em nenhuma dessas ocasiões houve qualquer sugestão de assuntos que deveriam ser evitados ou algo do gênero.
Se houvesse, não teríamos participado.
Lula e Dilma falaram do que estava na ordem do dia - dos escândalos de corrupção do PT à escolha de Temer para vice, por exemplo. Fomos acusados de ser chapa branca por grande parte da mídia chapa branca, que enxerga tudo como ela.
O Michel pós golpe é um desastre, mas pelo menos foi honesto ao alertar as pessoas sobre a natureza desse tipo de programa. É propaganda, mané.
De quebra, deu mais uma razão para ver “Homeland” na Netflix.
Michel Temer prestou um favor aos brasileiros que estavam em dúvida se deveriam assistir ao Roda Viva com ele.
Ele cometeu um ato falho diante do jornalista Willian Corrêa, que entrou ao vivo no Facebook, inexplicavelmente animadíssimo, após a gravação da entrevista.
- Presidente, eu sei que deveria pedir permissão para sua assessoria, mas é pra registrar que o senhor é gente como a gente. O que o senhor achou? Nós fomos muito virolentos (sic) ou não?
- A virolência (sic) nessas coisas é importante. Eu pude em uma hora e meia dizer o que o governo está fazendo. Cumprimento vocês por mais esta propaganda.
Corrêa seguiu adiante, numa boa.
O âncora do Jornal da Cultura passeava pelo Palácio do Planalto, serelepe. Cometeu um dos vídeos de bastidores mais constrangedoramente reveladores das última décadas.
Parou em Eliane Cantanhêde, num determinado momento.
- Ele foi muito bem. Muito equilibrado e muito afirmativo. Não recusou nenhuma pergunta. Ele está escrevendo um romance. E olha, cá pra nós, aqui baixinho, que ninguém nos ouça: de romance o presidente entende, hem?
Eliane fica devendo uma explicação sobre a pegadinha Didi Mocó. Ele podia ter recusado alguma questão? O romance é com Marcela? Ela quer dizer que Temer é romântico? É com você, Lombardi.
O DCM entrevistou Dilma Rousseff três vezes, uma delas exclusiva, e Lula uma vez. Em nenhuma dessas ocasiões houve qualquer sugestão de assuntos que deveriam ser evitados ou algo do gênero.
Se houvesse, não teríamos participado.
Lula e Dilma falaram do que estava na ordem do dia - dos escândalos de corrupção do PT à escolha de Temer para vice, por exemplo. Fomos acusados de ser chapa branca por grande parte da mídia chapa branca, que enxerga tudo como ela.
O Michel pós golpe é um desastre, mas pelo menos foi honesto ao alertar as pessoas sobre a natureza desse tipo de programa. É propaganda, mané.
De quebra, deu mais uma razão para ver “Homeland” na Netflix.
ResponderExcluir== Os Inteligentinhos ==
Sejamos pragmáticos em relação ao PT e PCdoB e seus Satélites. Por exemplo:
OS INTELIGENTINHOS do PE-TIS-MO, DA SOCIEDADE CIVIL — estudantes, professores universitários, jornalistas, professores, cineastas, uspianos, cantorzinhos etc.
Faça o favor! Num JANTAR DE INTELIGENTINHOS faça o seguinte:
«Chegue num jantar de inteligentinhos e, por exemplo, defenda a LAVA-JATO. Haha. Você vai VER o que vai acontecer com você, né? Vão olhar TORTO pra você achando que, de repente, você é dono de um banco, alguém assim! E não alguém que trabalha duro para sobreviver e, por isso, SEMPRE desconfia de quem não o faz… Né?».