https://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br |
A revista Época está preocupada com o crescente isolamento do Judas Michel Temer. Nesta segunda-feira (14), na sua coluna de fofocas, o jornalista Murilo Ramos mandou um recado. “Políticos ligados a Temer têm dito a ele que a sua baixa popularidade não está relacionada apenas ao pacote amargo da economia. Está associada, também, ao hábito de permanecer por tempo demais em Brasília. Na semana passada, lançou um programa popular, o Cartão Reforma, no ar condicionado do Planalto. Foi aconselhado a se expor um pouco mais, inclusive no Nordeste, onde a rejeição é maior”.
Já nesta terça-feira (15), a Folha deu a mesma orientação – afinal, a mídia monopolista funciona como um partido coeso e hierarquizado, com pautas únicas e tarefas precisas. O colunista Gustavo Uribe registrou: “O presidente Michel Temer tem sido aconselhado por assessores e auxiliares a aumentar o número de agendas públicas e viajar mais pelo país neste final de ano. A avaliação é que o peemedebista tem se dedicado nos dois últimos meses quase que exclusivamente à articulação com o Congresso Nacional... Nas palavras de um assessor direto, chegou a hora do presidente se ‘desencastelar’ do Palácio do Planalto e iniciar um diálogo mais amplo e direto com a sociedade”.
De fato, a situação do golpista não é das mais tranquilas. Sua popularidade segue despencando. Segundo a mais recente pesquisa, feita pelo Instituto Ipsos e divulgada no final de outubro, apenas 9% da população brasileira avalia a sua gestão como boa ou ótima. É curioso observar que o Ibope e o Datafolha, que bombardeavam a sociedade com pesquisas quase semanais sobre o governo Dilma, têm evitado publicizar as sondagens sobre o covil golpista. Elas até devem estar sendo feitas, mas “não vem ao caso” divulgar os resultados. Com o anúncio da temida reforma da Previdência, previsto para o final da semana, a situação do usurpador deverá ficar ainda mais dramática.
Época e Folha – ou seja, as famiglias Marinho e Frias – já deram a orientação. Será que o usurpador vai topar a parada? Ele é conhecido pela covardia política. Além de Judas, ele já ganhou o apelido de “fujão”. Ele morre de medo das vaias. Nem no encerramento das Olimpíadas, ele apareceu – deixando de repassar a tocha para o premiê japonês, num inédito vexame internacional. Conforme registra a própria Folha, tão preocupada, “desde que assumiu definitivamente o comando do Palácio do Planalto, no final de agosto, Temer viajou dentro do país apenas para São Paulo e Rio de Janeiro, onde participou de encontros com empresários e executivos”. Eventos reservados, vale enfatizar!
Ficamos na torcida para que o “fujão” aceite a orientação dos barões da mídia. Ele deve viajar pelo país afora, principalmente aos Estados que são as maiores vítimas da sua política de “austeridade fiscal”. De preferência, o cerimonial do Palácio do Planalto deve divulgar, com antecedência e amplamente, o seu cronograma de visitas. Vai ser bastante divertido!
Vai faltar vaia no mercado.
ResponderExcluir