Por André Barrocal, na revista CartaCapital:
O triunfo do Donald Trump na eleição presidencial norte-americana deixa o chanceler brasileiro, José Serra, em situação constrangedora. Logo que assumiu o cargo, o tucano, admirador confesso dos Estados Unidos, deu uma declaração pública contrária à possibilidade de vitória do candidato do Partido Republicano.
Foi em 6 de junho, em uma entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura de São Paulo. Questionado naquele dia sobre o que achava da hipótese de o candidato de Trump chegar à Casa Branca, o ministro das Relações Exteriores respondeu: “Não acho que vai acontecer... Não pode acontecer”.
Serra já não anda lá muito em alta conta no Palácio do Planalto. Michel Temer tomou gosto pelos compromissos internacionais, apesar do desgaste da imagem externa do Brasil em virtude da derrubada de Dilmar Rousseff. E tem praticado uma espécie de diplomacia presidencial, o que deixa o chanceler escanteado.
Os EUA são uma peça central na política externa do ministro. Sua linha mestra no cargo é atrelar o Brasil aos interesses daquele país, do qual admite ser um admirador, conforme registrado em uma entrevista ao Estado de S. Paulo de 22 de maio, dez dias após assumir a chancelaria.
“Tive uma experiência pessoal que foi muito importante, quando passei parte do meu exílio nos Estados Unidos, nas Universidades de Princeton e Cornell, e comecei a conhecer a sociedade e a democracia americanas muito de perto. Daria uma outra entrevista eu contar o impacto que eu tive ao viver o cotidiano e junto à base da sociedade a democracia americana”, disse na entrevista.
Foi em 6 de junho, em uma entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura de São Paulo. Questionado naquele dia sobre o que achava da hipótese de o candidato de Trump chegar à Casa Branca, o ministro das Relações Exteriores respondeu: “Não acho que vai acontecer... Não pode acontecer”.
Serra já não anda lá muito em alta conta no Palácio do Planalto. Michel Temer tomou gosto pelos compromissos internacionais, apesar do desgaste da imagem externa do Brasil em virtude da derrubada de Dilmar Rousseff. E tem praticado uma espécie de diplomacia presidencial, o que deixa o chanceler escanteado.
Os EUA são uma peça central na política externa do ministro. Sua linha mestra no cargo é atrelar o Brasil aos interesses daquele país, do qual admite ser um admirador, conforme registrado em uma entrevista ao Estado de S. Paulo de 22 de maio, dez dias após assumir a chancelaria.
“Tive uma experiência pessoal que foi muito importante, quando passei parte do meu exílio nos Estados Unidos, nas Universidades de Princeton e Cornell, e comecei a conhecer a sociedade e a democracia americanas muito de perto. Daria uma outra entrevista eu contar o impacto que eu tive ao viver o cotidiano e junto à base da sociedade a democracia americana”, disse na entrevista.
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