Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Michel Temer se move no tempo em que a política manda que não se faça movimentos: em cima do laço, embaixo da crise.
Tudo o que fizer nos próximos dias tem cara de (e é) desespero.
Deu Rodrigo Maia como carta fora do baralho.
Parte de seus aliados quer “anular” a delação, o que é um delírio inimaginável, como se o STF pudesse aceitar um Renan Calheiros – 2, revisto e ampliado.
Afaga Rogério Rosso, que já mostrou na eleição do mandato-tampão, que não arrasta o “centrão” automaticamente, num período que não basta maioria, mas 0 38 votos necessários para mudar a Constituição.
Vai colocar um tucano, estranho ao ninho peemedebista e seus emaranhados, no posto chave de Secretário de Governo e de dono dos favores, numa evidente submissão a Aécio Neves, o que além de irritar Geraldo Alckmin ainda provoca melindres na bancada da Câmara.
Ao mesmo tempo, pressiona Henrique Meirelles a se meter num “micropacote” que, sabe ele bem, não terá nenhuma consequência de curto prazo e que vai ser espancado pelos resultados já sabidamente maus da economia de novembro, dezembro e janeiro.
Pressionar o Banco Central a acenar com uma queda forte nos juros, às vésperas da posse de Trump e, sem trocadilho, algo que merece o nome de temeridade.
Todos os sinais que o Planalto emite são o inverso do que desejaria demonstrar: serenidade e até indiferença com as delações.
Como um afogado, quanto mais se agita, mais afunda.
E a boia que lhe jogam os tucanos, como aquelas de brinquedo para crianças, que têm cara de jacaré, forma de jacaré e boca de jacaré.
Michel Temer se move no tempo em que a política manda que não se faça movimentos: em cima do laço, embaixo da crise.
Tudo o que fizer nos próximos dias tem cara de (e é) desespero.
Deu Rodrigo Maia como carta fora do baralho.
Parte de seus aliados quer “anular” a delação, o que é um delírio inimaginável, como se o STF pudesse aceitar um Renan Calheiros – 2, revisto e ampliado.
Afaga Rogério Rosso, que já mostrou na eleição do mandato-tampão, que não arrasta o “centrão” automaticamente, num período que não basta maioria, mas 0 38 votos necessários para mudar a Constituição.
Vai colocar um tucano, estranho ao ninho peemedebista e seus emaranhados, no posto chave de Secretário de Governo e de dono dos favores, numa evidente submissão a Aécio Neves, o que além de irritar Geraldo Alckmin ainda provoca melindres na bancada da Câmara.
Ao mesmo tempo, pressiona Henrique Meirelles a se meter num “micropacote” que, sabe ele bem, não terá nenhuma consequência de curto prazo e que vai ser espancado pelos resultados já sabidamente maus da economia de novembro, dezembro e janeiro.
Pressionar o Banco Central a acenar com uma queda forte nos juros, às vésperas da posse de Trump e, sem trocadilho, algo que merece o nome de temeridade.
Todos os sinais que o Planalto emite são o inverso do que desejaria demonstrar: serenidade e até indiferença com as delações.
Como um afogado, quanto mais se agita, mais afunda.
E a boia que lhe jogam os tucanos, como aquelas de brinquedo para crianças, que têm cara de jacaré, forma de jacaré e boca de jacaré.
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