terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Futebol impõe goleada à TV Globo

Por Altamiro Borges

Os três filhos de Roberto Marinho continuam no topo da lista dos maiores ricaços do Brasil, segundo o ranking mundial da revista Forbes. Já a situação do Grupo não parece tão tranquila assim. A cada semana surgem mais dados preocupantes, principalmente para os funcionários do império - que são demitidos, têm seus salários arrochados, perdem os direitos trabalhistas e sofrem violento assédio moral. Matéria postada nesta sexta-feira (5) pela jornalista Keila Jimenez, no site R-7, confirma que a TV Globo está sofrendo derrotas até no futebol, a sua antiga mina de ouro. Vale conferir:

O festival de besteiras que assola o país

Por Wladimir Pomar, no site Correio da Cidadania:

Faz falta um Stanislaw Ponte Preta no cenário político atual. O besteirol está à solta, na imprensa, no Congresso e em outras plagas. Por exemplo, lendo artigos de comentaristas especializados em economia, além das manchetes e submanchetes, dá para ver que a questão do “ajuste fiscal” se tornou um dogma. Dá a impressão de haver um grande exército a favor e uma tropa diminuta contra.

Na verdade, escondem o ouro, para não mostrar a cara do bandido. Por uma série de besteiras praticadas pelo governo e, principalmente, pelo ministro que defenestrou a si próprio por haver transformado o tal “ajuste” num total desajuste econômico, o ajuste fiscal se tornou uma necessidade. Mas o problema não reside em estar contra ou favor dele. Reside em saber quem vai pagar a conta do desajuste.

Retranca da CBF não resiste à Primeira Liga

Por Miguel Martins, na revista CartaCapital:

Sob pressão da Confederação Brasileira de Futebol por sua interrupção, a Primeira Liga teve seu início na quarta-feira 27 com bons jogos e públicos razoáveis.

Integrada pelos principais times da Região Sul e de Minas Gerais, além de dois representantes do futebol carioca, a competição que desafia o poder soberano da entidade sobre a organização do futebol brasileiro foi inaugurada em meio a uma intensa disputa de bastidores.

O que Sanders tem a dizer ao PT?

Bernie Sanders
Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Nada é mais central na luta política brasileira nesse momento do que posicionar-se em relação ao massacre do qual Lula é o alvo explícito.

Está longe de ser o único, porém.

Enganam-se tragicamente os que pensarem assim.

Lula é uma ponte simbólica - e estratégica.

Quando Hollywood denuncia a intolerância

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O filme "Dalton Trumbo - A Lista Negra", merece mais atenção do que tem recebido até aqui.

Num desses raros e belos momentos em que o cinema norte-americano se debruça com coragem sobre a história de seu país, o filme retrata a aparição e consolidação do machartysmo, um sistema de perseguição a milhares de lideranças populares, sindicalistas, altos funcionários do Estado e intelectuais. Num país onde o cinema se tornava uma indústria importante, com faturamento bilionário, milhares de empregados e uma força política capaz de influenciar até mesmo negociações comerciais realizadas no final da Segunda Guerra Mundial, a perseguição também envolveu atores, diretores e roteiristas de Hollywood, num processo que jogou os Estados Unidos num período de treva cultural e retrocesso político.

A insistência golpista de FHC

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Editorial do site Vermelho:

A direita tenta - e tentará, ao longo do ano - a todo custo marcar Luiz Inácio Lula da Silva com a pecha da imoralidade e da ilegalidade, no esforço de impedir sua candidatura à presidência em 2018.

Esta direita já não tem porta-vozes do porte daqueles que teve faz mais de 50 anos, e hoje precisa contentar-se com o ex-príncipe dos sociólogos Fernando Henrique Cardoso, que está longe de ter a clareza e, porque não dizer, o estilo do jornalista Carlos Lacerda, que foi o porta-voz do atraso nas décadas de 1950 e 1960.

O Brasil e os caminhos da China

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Uma das saídas para a crise atual pode estar no Oriente. Mais precisamente na China. E a infraestrutura é o setor chave.

Desde o ano passado há um grupo interministerial analisando os próximos passos da aproximação do Brasil com a China. Nas primeiras rodadas, sem contar o Banco dos BRICs e o Banco da Infraestrutura, a China já disponibilizou US$ 70 bilhões de crédito ao Brasil.

O que podemos esperar deste ano político?

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

O ano político no Brasil deveria começar nesta Quarta-Feira de Cinzas, dia 10 de fevereiro, mas ficou para a semana que vem. Eduardo Cunha, o presidente da Câmara, deu folga aos colegas, oficialmente, amanhã e na quinta. Como eles não trabalham na sexta, vamos ter que esperar mais um pouco para ver o que nos espera.

O primeiro grande embate entre governo e oposição, quer dizer, entre Dilma e Cunha, está previsto para o dia 17, quando o PMDB deverá eleger seu novo líder. A disputa segue equilibrada entre o governista Leonardo Picciani e Hugo Motta, do PMDB dissidente, apoiado pelo presidente da Câmara. É do resultado deste confronto que dependerá em boa parte o futuro da combalida base aliada na luta do governo contra o impeachment e pela aprovação das propostas de ajuste fiscal.

Como funcionam as eleições nos EUA?

Por Gabriel Valery, na Rede Brasil Atual:

A corrida eleitoral nos Estados Unidos estampa manchetes nos mais variados veículos de comunicação brasileiros. Recortes de declarações polêmicas e trechos de debates calorosos são transmitidos pelas mídias daqui a cada passo do processo de lá. No pleito deste ano (que deve chegar ao desfecho entre novembro e outubro), os protagonistas são os candidatos Donald Trump e Ted Cruz, para o lado dos republicano, com Hillary Clinton e Bernie Sanders na disputa entre os democratas.

Um ano de luta para os trabalhadores

Por Elaine Tavares, no site da Adital:

A abertura dos trabalhos legislativos no Brasil mostrou que o ano de 2016 não vai ser fácil para os trabalhadores. Com a presença da presidenta Dilma, que falou para os deputados e senadores, buscando apoio para suas pautas, o que ficou nítido e claro é que muita luta será necessária para garantir que direitos não sejam tirados e outros possam vir. Tendo como mote a retomada do crescimento, Dilma pediu apoio para a aprovação de um novo tributo, a CPMF, que incidirá sobre movimentações financeiras e também para as novas medidas que aprofundarão o chamado ajuste fiscal.

Uma viagem insólita à periferia dos EUA

Bairro periférico de Baltimore
Por Pedro Abramovay, no site Outras Palavras:

A cerca de 40 minutos de trem da capital dos EUA e um pouco mais de duas horas de Nova York fica a cidade de Baltimore, capital do estado de Maryland.

Acabo de sair de lá depois de um dia bastante intenso visitando projetos da Fundação Open Society na cidade.

Logo de manhã ouvi o depoimento de uma moça chamada Jabria. Jabria, quando tinha 16 anos, estava discutindo com sua avó. A avó teve um ataque do coração durante a discussão. Jabria foi presa, em um estabelecimento para adultos, por homicídio. Após cerca de um ano experimentando todo tipo de violências no cárcere, Jabria poderia ter direito a liberdade condicional. O pedido foi negado pelo juiz pelo fato de Jabria ter tido mais de 30 suspensões na escola. As suspensões foram ocasionadas por Jabria chegar na escola com o uniforme sujo, pois sua avó não a deixava lavar o uniforme quando elas discutiam.

Midiotas não batem panela contra Cunha

Por Altamiro Borges

Nesta quarta-feira (3), alguns midiotas promoveram um "panelaço" contra a presidente Dilma e nem sequer ouviram seu pronunciamento de seis minutos em cadeia de rádio e tevê que tratou da "guerra" contra as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, em especial sobre o Zika. O protesto foi pífio, conforme reconheceu a própria mídia golpista. O site do Estadão, por exemplo, relatou que "as manifestações foram mais fracas em comparação com as convocadas no auge da crise política".

Já o site IG ironizou a revolta dos coxinhas. "Nas redes sociais, foram noticiados protestos em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e em vários bairros nobres da capital paulista, como Higienópolis, Moema, Morumbi e Vila Mariana... O panelaço – protesto com panelas, gritaria e apitos que já se tornou marca dos grupos contrários ao governo Dilma – foi convocado pelos principais movimentos que pedem o impeachment: Movimento Brasil Livre (MBL), Vem pra Rua e Revoltados On Line".