Por Altamiro Borges
O jornalista João Franzin, da Agência Sindical, foi o primeiro a alertar para o artigo raivoso do demo Ronaldo Caiado contra o sindicalismo brasileiro. Numa mensagem sucinta e certeira, ele lembrou dos “quatro carvoeiros encontrados em fazenda da família do senador do DEM em condições de trabalho escravo” e arrematou: “O senador publica hoje na Folha artigo em que indica o Paraguai como modelo trabalhista para o Brasil seguir. É a casa grande em ação... se deixar, apagam o 13 de Maio do calendário nacional”. De fato, este deve ser o sonho do fundador da União Democrática Ruralista (UDR), que reunia famosos escravocratas e defendia o uso de milícias privadas, dos jagunços, contra trabalhadores rurais e comunidades indígenas.
No artigo publicado na Folha neste sábado (28), Ronaldo Caiado – que está em guerra no DEM para ser o presidenciável da sigla em 2018 – faz ataques grosseiros e mentirosos ao sindicalismo para justificar a “reforma” trabalhista proposta pelo covil golpista do Judas Michel Temer. Entre outras barbaridades, ele afirma que a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) “tornou-se um obstáculo à expansão do emprego. Contratar um empregado, em meio ao cipoal de regulações e leis protecionistas – e que protegem apenas um dos lados –, intimida o empregador, pelo custo adicional que lhe impõem impostos e benefícios legais. Um empregado, em regra, custa à empresa mais que o dobro do que efetivamente receberá”.
Para destruir a CLT, o demo-jagunço propõe asfixiar o sindicalismo. “Foi essa cultura esquerdista/sindicalista que consagrou entre nós um paradoxo: ama-se o emprego, mas odeia-se – e criminaliza-se – quem os cria, o empresário. Há no Brasil, segundo o Ministério do Trabalho, nada menos que 11.257 sindicatos de trabalhadores, além de federações, confederações e centrais, todos sustentados pelo imposto sindical, pago inclusive pelos não sindicalizados... Em 2016, os sindicatos receberam R$ 3,6 bilhões; só as centrais sindicais, de 2008 a 2015, R$ 1 bilhão. E com um detalhe: as centrais, em face da lei 11.648, sancionada por Lula, não precisam prestar contas ao TCU do que fazem com esse dinheiro”.
Sua tese é óbvia e destrutiva. “Os sindicatos se expandiram, e os empregos se contraíram”. Ou seja: abaixo os sindicatos, viva os patrões! O demo indica o exemplo a seguir... o do Paraguai – “onde a burocracia e o anacronismo da legislação não imperam”. Para atingir este “paraíso”, ele propõe “cortes em despesas desnecessárias. Como a derrama sindical”. Diante de tantas barbaridades, João Franzin apresenta uma ótima sugestão em outra mensagem: “Ricaço, líder da UDR, o doutor Caiado despeja anfetamínicas doses de besteiras em seu artigo na Folha... O porta-voz da casa grande mostra a sua visão de mundo ao indicar como exemplo de relações trabalhistas nosso vizinho Paraguai. O sindicalismo vai pedir direito de resposta? Acho que deve”.
O jornalista João Franzin, da Agência Sindical, foi o primeiro a alertar para o artigo raivoso do demo Ronaldo Caiado contra o sindicalismo brasileiro. Numa mensagem sucinta e certeira, ele lembrou dos “quatro carvoeiros encontrados em fazenda da família do senador do DEM em condições de trabalho escravo” e arrematou: “O senador publica hoje na Folha artigo em que indica o Paraguai como modelo trabalhista para o Brasil seguir. É a casa grande em ação... se deixar, apagam o 13 de Maio do calendário nacional”. De fato, este deve ser o sonho do fundador da União Democrática Ruralista (UDR), que reunia famosos escravocratas e defendia o uso de milícias privadas, dos jagunços, contra trabalhadores rurais e comunidades indígenas.
No artigo publicado na Folha neste sábado (28), Ronaldo Caiado – que está em guerra no DEM para ser o presidenciável da sigla em 2018 – faz ataques grosseiros e mentirosos ao sindicalismo para justificar a “reforma” trabalhista proposta pelo covil golpista do Judas Michel Temer. Entre outras barbaridades, ele afirma que a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) “tornou-se um obstáculo à expansão do emprego. Contratar um empregado, em meio ao cipoal de regulações e leis protecionistas – e que protegem apenas um dos lados –, intimida o empregador, pelo custo adicional que lhe impõem impostos e benefícios legais. Um empregado, em regra, custa à empresa mais que o dobro do que efetivamente receberá”.
Para destruir a CLT, o demo-jagunço propõe asfixiar o sindicalismo. “Foi essa cultura esquerdista/sindicalista que consagrou entre nós um paradoxo: ama-se o emprego, mas odeia-se – e criminaliza-se – quem os cria, o empresário. Há no Brasil, segundo o Ministério do Trabalho, nada menos que 11.257 sindicatos de trabalhadores, além de federações, confederações e centrais, todos sustentados pelo imposto sindical, pago inclusive pelos não sindicalizados... Em 2016, os sindicatos receberam R$ 3,6 bilhões; só as centrais sindicais, de 2008 a 2015, R$ 1 bilhão. E com um detalhe: as centrais, em face da lei 11.648, sancionada por Lula, não precisam prestar contas ao TCU do que fazem com esse dinheiro”.
Sua tese é óbvia e destrutiva. “Os sindicatos se expandiram, e os empregos se contraíram”. Ou seja: abaixo os sindicatos, viva os patrões! O demo indica o exemplo a seguir... o do Paraguai – “onde a burocracia e o anacronismo da legislação não imperam”. Para atingir este “paraíso”, ele propõe “cortes em despesas desnecessárias. Como a derrama sindical”. Diante de tantas barbaridades, João Franzin apresenta uma ótima sugestão em outra mensagem: “Ricaço, líder da UDR, o doutor Caiado despeja anfetamínicas doses de besteiras em seu artigo na Folha... O porta-voz da casa grande mostra a sua visão de mundo ao indicar como exemplo de relações trabalhistas nosso vizinho Paraguai. O sindicalismo vai pedir direito de resposta? Acho que deve”.
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