Por Altamiro Borges
Pelo jeito, o chapa-branquismo da revista IstoÉ – também conhecida nos meios jornalísticos como “QuantoÉ” devido à postura mercenária de seus donos – não está conseguindo contornar a grave crise financeira da empresa. A grana repassada pelo covil golpista de Michel Temer, com o inexplicável aumento dos anúncios publicitários, não tem sido suficiente para salvar a decadente Editora Três, que publica também as revistas IstoÉ Dinheiro, Rural, Motor Show, Planeta e Menu. Nos últimos meses, o atraso dos salários e o desrespeito aos direitos trabalhistas têm sido comuns. E agora, diante da reação dos trabalhadores, que já ameaçaram paralisar as redações, a empresa resolveu apelar para as práticas antissindicais, revelando todo o seu autoritarismo.
Segundo a direção do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, nesta semana a Editora Três iniciou um processo discriminatório e abusivo de demissão por justa causa do dirigente sindical Alan Rodrigues. “É uma atitude que merece o mais amplo repúdio do movimento democrático”, afirma Paulo Zocchi, presidente da entidade. Nesta terça-feira (17), os funcionários realizaram uma assembleia na porta da empresa, na zona oeste da capital paulista, para definir uma estratégia de ação. A ideia é intensificar a mobilização pelo respeito aos direitos trabalhistas e à liberdade de organização sindical. Ainda de acordo com o sindicato, há muitos motivos para se indignar e lutar:
“Nos últimos tempos, a revista IstoÉ tem se notabilizado pelas irregularidades trabalhistas contra seus profissionais. Os motivos dessa publicidade negativa são vários: sonegação de vínculo trabalhista na forma de contratos fraudulentos de PJs, recorrentes atrasos nos pagamentos dos salários, ausência de controle de jornada, calote no 13º dos jornalistas pejotizados e falta de depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço dos poucos jornalistas contratados, além de não quitar os saldos de rescisões dos demitidos nos prazos legais. Longe de se propor a resolver as suas faltas, a IstoÉ resolveu agora atentar contra a organização sindical, forma prática de defesa dos trabalhadores".
Pelo jeito, o chapa-branquismo da revista IstoÉ – também conhecida nos meios jornalísticos como “QuantoÉ” devido à postura mercenária de seus donos – não está conseguindo contornar a grave crise financeira da empresa. A grana repassada pelo covil golpista de Michel Temer, com o inexplicável aumento dos anúncios publicitários, não tem sido suficiente para salvar a decadente Editora Três, que publica também as revistas IstoÉ Dinheiro, Rural, Motor Show, Planeta e Menu. Nos últimos meses, o atraso dos salários e o desrespeito aos direitos trabalhistas têm sido comuns. E agora, diante da reação dos trabalhadores, que já ameaçaram paralisar as redações, a empresa resolveu apelar para as práticas antissindicais, revelando todo o seu autoritarismo.
Segundo a direção do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, nesta semana a Editora Três iniciou um processo discriminatório e abusivo de demissão por justa causa do dirigente sindical Alan Rodrigues. “É uma atitude que merece o mais amplo repúdio do movimento democrático”, afirma Paulo Zocchi, presidente da entidade. Nesta terça-feira (17), os funcionários realizaram uma assembleia na porta da empresa, na zona oeste da capital paulista, para definir uma estratégia de ação. A ideia é intensificar a mobilização pelo respeito aos direitos trabalhistas e à liberdade de organização sindical. Ainda de acordo com o sindicato, há muitos motivos para se indignar e lutar:
“Nos últimos tempos, a revista IstoÉ tem se notabilizado pelas irregularidades trabalhistas contra seus profissionais. Os motivos dessa publicidade negativa são vários: sonegação de vínculo trabalhista na forma de contratos fraudulentos de PJs, recorrentes atrasos nos pagamentos dos salários, ausência de controle de jornada, calote no 13º dos jornalistas pejotizados e falta de depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço dos poucos jornalistas contratados, além de não quitar os saldos de rescisões dos demitidos nos prazos legais. Longe de se propor a resolver as suas faltas, a IstoÉ resolveu agora atentar contra a organização sindical, forma prática de defesa dos trabalhadores".
"A empresa afastou, nesta segunda-feira (16), o jornalista Alan Rodrigues, diretor sindical, de suas funções, iniciando um processo intimidatório de demissão por justa causa. A suspensão, segundo a empresa, ‘se dá em razão de testemunho prestado pelo jornalista perante à Justiça do Trabalho’ em um processo em que um repórter-fotográfico, ex-funcionário PJ da editora, reclama seu vínculo trabalhista, que foi sonegado. 'Isso é gravíssimo. Tentam banir o sindicato da empresa, em vez de corrigir as inúmeras irregularidades', critica Zocchi. 'Não aceitamos essa intimidação aos jornalistas".
Trabalhador contratado da editora há 23 anos, o jornalista Alan Rodrigues é um dos profissionais mais experientes e premiados da IstoÉ – finalista do último Prêmio Esso, com a série de reportagens “Trensalão Tucano, o escândalo de corrupção do metrô de São Paulo”. O jornalista, que deixou a editoria de política no final de 2015, e foi promovido ao cargo de editor online da Revista 2016 – publicação voltada para os Jogos Olímpicos – acredita que a medida tomada pela Editora Três é uma perseguição política, já que ele tem ajudado a mobilizar, fiscalizar e denunciar as irregularidades dentro da empresa. "Vamos lutar para reverter essa decisão absurda. É lamentável, depois de mais de duas décadas de serviços prestados à empresa, ser afastado dessa forma. Não vamos nos entregar. Vai ter muita luta", afirma Alan Rodrigues.
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