Editorial do site Vermelho:
O discurso de despedida de Barack Obama parece ter despertado a simpatia até mesmo de muitas pessoas progressistas em todo o mundo. O sentimento é compreensível, se considerarmos os contrastes aparentes com o homem que vai substituí-lo: de um lado alguém que sustenta com grande competência uma imagem e uma retórica de verniz progressista, de outro uma personagem caricata, cuja eleição é a demonstração da profunda crise porque passam os Estados Unidos.
É preciso lembrar, entretanto, que o homem que deixa a Presidência dos Estados Unidos em nada alterou a política nefasta do governo daquele país. A eleição de um negro para o mais alto cargo do país, apesar da simbologia indiscutível, não reverteu a violência desenfreada daquela sociedade contra a população negra, que perfaz a maioria da população carcerária do país – a maior do mundo com 2,2 milhões de presos, além de 71 mil crianças mantidas em centros de detenção – e continua sendo caçada por polícias que aplicam políticas de extermínio.
O governo Obama continuou sendo o administrador da vez dos interesses do sistema financeiro internacional, conforme demonstrou a gestão da crise iniciada em 2008. Não à toa, a parte mais relevante da banca internacional esteve ao lado da candidatura democrata nas quais o atual presidente foi derrotado.
A pobreza no país só aumentou durante o governo de Obama. A população sem teto, tanto os que vivem nas ruas quanto os que estão em abrigos, segundo dados governamentais, ultrapassou o número de 500 mil pessoas e aproxima-se daquela da crise de 1929, devendo superá-la em alguns anos. Para além disso, é cada vez maior, dentre os que não têm residência, famílias inteiras, o que mostra que o fenômeno não pode ser explicado por questões como o uso de drogas, por exemplo. Trata-se da pobreza provocada por governos que estão ao serviço de Wall Street.
Do ponto de vista externo, Obama foi tão ou mais intervencionista que seus antecessores, levando a cabo as velhas políticas do imperialismo mais criminoso da história da humanidade.
A América Latina foi vítima dessa política, com a participação dos Estados Unidos em mais uma rodada de golpes de Estado contra as forças progressistas do continente. O caso do Brasil é paradigmático, como demonstram recentes revelações a partir de dados do Wikileaks. Os EUA apoiaram a derrubada da presidenta eleita Dilma Rousseff, com o objetivo de colocar em seu lugar um governo que estivesse ao serviço de seus interesses, papel que Temer tem cumprido com o sabugismo típico das elites brasileiras.
Para além disso, Obama, em seus últimos dias, assumiu uma postura crescente de ameaça militar contra a Rússia e a China, colocando em seríssimo risco a paz mundial. Para darmos um dos muitos exemplos que demonstram essa escalada de provocações, no dia 12 de janeiro, 3 mil soldados estadunidenses foram posicionados na fronteira da Rússia com a Polônia, em uma movimentação mais ampla dirigida pela Otan, que perfaz o maior deslocamento de tropas na Europa desde a 2ª Guerra Mundial.
Desse modo, por trás da habilíssima construção da imagem de Obama, vendido publicamente como um homem moderno, tolerante e progressista, está o velho imperialismo norte-americano, que continua sendo a mais grave ameaça à paz e ao futuro dos povos no mundo.
O discurso de despedida de Barack Obama parece ter despertado a simpatia até mesmo de muitas pessoas progressistas em todo o mundo. O sentimento é compreensível, se considerarmos os contrastes aparentes com o homem que vai substituí-lo: de um lado alguém que sustenta com grande competência uma imagem e uma retórica de verniz progressista, de outro uma personagem caricata, cuja eleição é a demonstração da profunda crise porque passam os Estados Unidos.
É preciso lembrar, entretanto, que o homem que deixa a Presidência dos Estados Unidos em nada alterou a política nefasta do governo daquele país. A eleição de um negro para o mais alto cargo do país, apesar da simbologia indiscutível, não reverteu a violência desenfreada daquela sociedade contra a população negra, que perfaz a maioria da população carcerária do país – a maior do mundo com 2,2 milhões de presos, além de 71 mil crianças mantidas em centros de detenção – e continua sendo caçada por polícias que aplicam políticas de extermínio.
O governo Obama continuou sendo o administrador da vez dos interesses do sistema financeiro internacional, conforme demonstrou a gestão da crise iniciada em 2008. Não à toa, a parte mais relevante da banca internacional esteve ao lado da candidatura democrata nas quais o atual presidente foi derrotado.
A pobreza no país só aumentou durante o governo de Obama. A população sem teto, tanto os que vivem nas ruas quanto os que estão em abrigos, segundo dados governamentais, ultrapassou o número de 500 mil pessoas e aproxima-se daquela da crise de 1929, devendo superá-la em alguns anos. Para além disso, é cada vez maior, dentre os que não têm residência, famílias inteiras, o que mostra que o fenômeno não pode ser explicado por questões como o uso de drogas, por exemplo. Trata-se da pobreza provocada por governos que estão ao serviço de Wall Street.
Do ponto de vista externo, Obama foi tão ou mais intervencionista que seus antecessores, levando a cabo as velhas políticas do imperialismo mais criminoso da história da humanidade.
A América Latina foi vítima dessa política, com a participação dos Estados Unidos em mais uma rodada de golpes de Estado contra as forças progressistas do continente. O caso do Brasil é paradigmático, como demonstram recentes revelações a partir de dados do Wikileaks. Os EUA apoiaram a derrubada da presidenta eleita Dilma Rousseff, com o objetivo de colocar em seu lugar um governo que estivesse ao serviço de seus interesses, papel que Temer tem cumprido com o sabugismo típico das elites brasileiras.
Para além disso, Obama, em seus últimos dias, assumiu uma postura crescente de ameaça militar contra a Rússia e a China, colocando em seríssimo risco a paz mundial. Para darmos um dos muitos exemplos que demonstram essa escalada de provocações, no dia 12 de janeiro, 3 mil soldados estadunidenses foram posicionados na fronteira da Rússia com a Polônia, em uma movimentação mais ampla dirigida pela Otan, que perfaz o maior deslocamento de tropas na Europa desde a 2ª Guerra Mundial.
Desse modo, por trás da habilíssima construção da imagem de Obama, vendido publicamente como um homem moderno, tolerante e progressista, está o velho imperialismo norte-americano, que continua sendo a mais grave ameaça à paz e ao futuro dos povos no mundo.
Se DEUS é brasileiro, isto eu não sei, mas, que o DIABO é inglês, naturalizado americano, disto eu tenho certeza !!!
ResponderExcluirAcima dos Partidos Democrata e Republicano, estão os Banqueiros Sionistas de Wall Street e do Federal Reserve (e da City of London), que dominam e exploram o Mundo Terrestre !!!
A eleição do Donald foi uma prova de que as coisas não estão boas nos U$A ...
Espero, que a população explorada dos U$A ajude a tirar o mundo desta Civilização do Consumo Desenfreado, adoradora do Bezerro de Ouro, do DEUS MERCADO !!!
GOLD SAVE AMERICA !!! digo: GOD SAVE AMERICA and THE EARTH !!!
Grande amigo Altamiro Borges, a quem aprendi a chamar de Miro. Boa tarde. Se há uma característica fundamental da nação americana é a sua dubiedade. Ora mente, ora defende a verdade. `Praticam injustiças e defendem os injustiçados. Destrói o direito dos outros e defende os direitos de alguns. Defeito de sua formação. Para lá, fugiram gente que sofreu perseguição religiosa na Europa, mas também forampara lá perseguidores.Vivem o dilema da falsa e superficial religiosidade. Acreditam em Deus e agem como o diabo agiria. Invadem a Europa para salva-la do nazismo e jogam a bomba atômica no Japão.Claro, que existem diferenças entre o Obama e o Trump. Mas, viver de meia verdade é muito perigoso. Abçs, meu querido.
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