Por Altamiro Borges
Em janeiro passado, a Operação Alba Branca – que nunca recebeu o mesmo destaque midiático da Lava-Jato – completou um ano. Ela foi deflagrada pelo Ministério Público para apurar desvios e fraudes na compra de merenda escolar em São Paulo na gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Até hoje, nenhum dos tucanos de alta plumagem envolvidos no esquema foi punido. Um dos denunciados pela roubalheira, o deputado Fernando Capez, segue presidindo a Assembleia Legislativa (Alesp) sem ser incomodado. Apenas os bagrinhos da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf) foram presos.
As investigações prosseguem, juram os agentes do Ministério Público. Mas o “picolé de chuchu” se finge de morto e a mídia chapa-branca evita fazer escarcéu – talvez devido às milionárias verbas publicitárias do Palácio dos Bandeirantes. A Operação Alba Branca veio a público em 19 de janeiro de 2016, quando dirigentes da Coaf acusaram políticos do PSDB de receberem grana para liberar contratos com o governo estadual e com várias prefeituras. Após serem detidos, eles informaram que, nos contratos firmados com o Estado (de R$ 11,4 milhões), a propina foi negociada diretamente com ex-assessores do presidente da Alesp.
Passado um ano, os tucanos denunciados seguem livres e soltos. A Procuradoria Geral de Justiça de São Paulo até solicitou a quebra do sigilo bancário de Fernando Capez, mas até hoje nada foi revelado sobre a apuração – não houve sequer um tímido vazamento, o que é tão comum quando se trata de lideranças petistas. A procuradoria ainda ficou incumbida de investigar as transações de outros chefetes da máfia da merenda – como dos ex-assessores do presidente da Alesp, do seu cunhado e de integrantes do governo Geraldo Alckmin. Até agora, também, nada foi divulgado. A falta de transparência é assustadora.
Sabe-se apenas que nas contas de dois ex-assessores, Jéter Pereira e José Merivaldo dos Santos, foram encontrados valores que não condizem com os proventos dos funcionários da Assembleia Legislativa. No caso de Jeter Pereira, por exemplo, havia um depósito em dinheiro de R$ 34 mil em 2015, de um total de R$ 122 mil suspeitos. Já nas contas de José Merivaldo foram apontadas movimentações estranhas de cerca de R$ 500 mil em 2015 – boa parte de depósitos em dinheiro. Apesar da forte suspeita de que a grana serviu para abastecer o Caixa-2 do PSDB em São Paulo, nada ainda foi apurado – ou informado.
Todo esta história sinistra confirma um brincadeira muito comum entre os internautas: basta se filiar ao PSDB para não ser investigado, julgado, condenado e, muito menos, preso. Afinal, tucano é santo!
Em janeiro passado, a Operação Alba Branca – que nunca recebeu o mesmo destaque midiático da Lava-Jato – completou um ano. Ela foi deflagrada pelo Ministério Público para apurar desvios e fraudes na compra de merenda escolar em São Paulo na gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Até hoje, nenhum dos tucanos de alta plumagem envolvidos no esquema foi punido. Um dos denunciados pela roubalheira, o deputado Fernando Capez, segue presidindo a Assembleia Legislativa (Alesp) sem ser incomodado. Apenas os bagrinhos da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf) foram presos.
As investigações prosseguem, juram os agentes do Ministério Público. Mas o “picolé de chuchu” se finge de morto e a mídia chapa-branca evita fazer escarcéu – talvez devido às milionárias verbas publicitárias do Palácio dos Bandeirantes. A Operação Alba Branca veio a público em 19 de janeiro de 2016, quando dirigentes da Coaf acusaram políticos do PSDB de receberem grana para liberar contratos com o governo estadual e com várias prefeituras. Após serem detidos, eles informaram que, nos contratos firmados com o Estado (de R$ 11,4 milhões), a propina foi negociada diretamente com ex-assessores do presidente da Alesp.
Passado um ano, os tucanos denunciados seguem livres e soltos. A Procuradoria Geral de Justiça de São Paulo até solicitou a quebra do sigilo bancário de Fernando Capez, mas até hoje nada foi revelado sobre a apuração – não houve sequer um tímido vazamento, o que é tão comum quando se trata de lideranças petistas. A procuradoria ainda ficou incumbida de investigar as transações de outros chefetes da máfia da merenda – como dos ex-assessores do presidente da Alesp, do seu cunhado e de integrantes do governo Geraldo Alckmin. Até agora, também, nada foi divulgado. A falta de transparência é assustadora.
Sabe-se apenas que nas contas de dois ex-assessores, Jéter Pereira e José Merivaldo dos Santos, foram encontrados valores que não condizem com os proventos dos funcionários da Assembleia Legislativa. No caso de Jeter Pereira, por exemplo, havia um depósito em dinheiro de R$ 34 mil em 2015, de um total de R$ 122 mil suspeitos. Já nas contas de José Merivaldo foram apontadas movimentações estranhas de cerca de R$ 500 mil em 2015 – boa parte de depósitos em dinheiro. Apesar da forte suspeita de que a grana serviu para abastecer o Caixa-2 do PSDB em São Paulo, nada ainda foi apurado – ou informado.
Todo esta história sinistra confirma um brincadeira muito comum entre os internautas: basta se filiar ao PSDB para não ser investigado, julgado, condenado e, muito menos, preso. Afinal, tucano é santo!
Lamentavelmente vivemos num país sem escrúpulos, onde o poder que emana do povo não é voltado para o povo. Infelizmente o povo em geral carece de suprimentos básicos, como saúde, educação e segurança, elementos essenciais para uma vida minimamente digna. Apesar de todas as mazelas que temos de conviver e sofrer, por culpa daqueles que usam dos poderes em causa própria, sim, dos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário e também dos três entes da federação: União, Estados e Municípios, tudo sob o "manto sagrado da lei", que eles mesmos elaboram, executam e julgam, geralmente estamos entre os dez maiores PIB's do mundo.
ResponderExcluirMoral da história: "SOMOS UM POVO MENDIGO SENTADO NUM TRONO DE OURO".