Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:
Através de seu órgão oficial, o blog do Fausto Macedo, vinculado ao Estadão, a Lava Jato não esconde sua obsessão em controlar a narrativa.
Com os operadores da Lava Jato defendendo Alexandre de Moraes, ministro da Justiça de Temer, no STF, e o próprio Sergio Moro atuando como bombeiro no incêndio que Eduardo Cunha ameaça lançar sobre o Planalto, a operação perdeu o seu charme “subversivo” e tornou-se uma iniciativa governista.
A nova etapa lançada hoje é uma tática diversionista.
“Lava Jato avança contra partido do governo”…
Vá enganar outro.
O partido do governo não é o PMDB, muito menos Renan Calheiros. Esses caciques do PMDB há tempos perceberam que, aos olhos de quem manda, ou seja, aos olhos das castas judiciais e da mídia, eles não passam de cordeiros gordos de sacrifício.
O “partido do governo” hoje é o PSDB.
Além disso, as investigações lançadas hoje como novidade não tem nada de novidade. São coisas velhas, requentadas.
Joga-se um monte de informações ao leitor, sobre contratos, licitações, contas no exterior. Ninguém consegue entender direito o que é crime e o que não é, e pronto, eis mais um show no circo romano, desviando a atenção de um público, que poderia, perigosamente, prestar mais atenção ao desmonte nacional.
A Lava Jato está sempre de olho no “timing”. Como a nomeação de Moraes para o STF causou muito constrangimento, então o consórcio golpista tratou de lançar vários factoides para neutralizar: vazou uma doação para André Sanches, ex-presidente do Corinthians e neopetista e agora lança uma etapa, para ocupar as manchetes com denúncias vagas contra Renan Calheiros.
Calheiros está relativamente tranquilo. O STF já tirou a máscara há tempos. Agora trabalha inteiramente para a consolidação do golpe. Claro que tudo pode acontecer no Brasil, e Renan não é peça estratégica, mas a entrada de Alexandre de Moraes na alta corte foi feita justamente para dar conta dos processos contra o PMDB.
Parodiando um sábio governista, temos tudo “delimitado onde está”, com Supremo, com Globo, com tudo.
Através de seu órgão oficial, o blog do Fausto Macedo, vinculado ao Estadão, a Lava Jato não esconde sua obsessão em controlar a narrativa.
Com os operadores da Lava Jato defendendo Alexandre de Moraes, ministro da Justiça de Temer, no STF, e o próprio Sergio Moro atuando como bombeiro no incêndio que Eduardo Cunha ameaça lançar sobre o Planalto, a operação perdeu o seu charme “subversivo” e tornou-se uma iniciativa governista.
A nova etapa lançada hoje é uma tática diversionista.
“Lava Jato avança contra partido do governo”…
Vá enganar outro.
O partido do governo não é o PMDB, muito menos Renan Calheiros. Esses caciques do PMDB há tempos perceberam que, aos olhos de quem manda, ou seja, aos olhos das castas judiciais e da mídia, eles não passam de cordeiros gordos de sacrifício.
O “partido do governo” hoje é o PSDB.
Além disso, as investigações lançadas hoje como novidade não tem nada de novidade. São coisas velhas, requentadas.
Joga-se um monte de informações ao leitor, sobre contratos, licitações, contas no exterior. Ninguém consegue entender direito o que é crime e o que não é, e pronto, eis mais um show no circo romano, desviando a atenção de um público, que poderia, perigosamente, prestar mais atenção ao desmonte nacional.
A Lava Jato está sempre de olho no “timing”. Como a nomeação de Moraes para o STF causou muito constrangimento, então o consórcio golpista tratou de lançar vários factoides para neutralizar: vazou uma doação para André Sanches, ex-presidente do Corinthians e neopetista e agora lança uma etapa, para ocupar as manchetes com denúncias vagas contra Renan Calheiros.
Calheiros está relativamente tranquilo. O STF já tirou a máscara há tempos. Agora trabalha inteiramente para a consolidação do golpe. Claro que tudo pode acontecer no Brasil, e Renan não é peça estratégica, mas a entrada de Alexandre de Moraes na alta corte foi feita justamente para dar conta dos processos contra o PMDB.
Parodiando um sábio governista, temos tudo “delimitado onde está”, com Supremo, com Globo, com tudo.
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