Por Renato Rovai, em seu blog:
Se há um evento brasileiro que respeito é o Carnaval. Ele tem seus problemas, suas mercantilizações, mas é muito mais interessante do que outras festas que não têm nossa cara e que fazemos questão de tratar como nossas.
Se há um evento brasileiro que respeito é o Carnaval. Ele tem seus problemas, suas mercantilizações, mas é muito mais interessante do que outras festas que não têm nossa cara e que fazemos questão de tratar como nossas.
Acho muito mais, mas muito mais legal o Carnaval do que o Natal, por exemplo. E por isso escrevo Carnaval assim, em caixa alta. Não tem essa de por ser festa pagã ter que ser escrito em minúscula.
Em algumas rodas ditas intelectuais o Carnaval é tratado como aquele monstro do lago. Um momento onde imbecis saem de fantasia para expor um pouco mais do seu caráter ridículo.
É triste ver como essas pessoas são tristes. E como não conseguem penetrar nos poros da sociedade onde vivem e, por muitas vezes, querem discutir.
É no Carnaval que as coisas se realinham. E por isso também é que o ano no Brasil costuma de fato começar depois dele.
Nesses dias da festa momística as placas tectônicas da política nacional e da chamada correlação de forças das ruas se mexeram.
O grito que estava sendo ensaiado há alguns meses de Fora Temer veio à tona como uma força tsunâmica. Nem os mais otimistas imaginavam que ele poderia ser tão forte. E causar tanto estrago na já carcomida imagem do governo em voga.
Mais do que isso, fazer com que a Globo improvisasse uma matéria. Testando-a primeiro no site, levando-a depois à GloboNews e fazendo-a chegar com 1m55 no Jornal Nacional.
Abriram-se as comportas de um questionamento muito maior ao governo e ao mesmo tempo pode-se estar articulando uma saída para a crise final.
O Fora Temer do Carnaval parece ter mostrado à inteligência do golpe (leia-se Rede Globo) que dificilmente vai ser possível garantir o ilegítimo até o final de 2018.
Sendo assim, uma saída à Carmem Lúcia pode estar em curso.
As ruas que gritaram Fora Temer se não perceberem a manobra, podem se tornar apenas massa de manobra.
Um golpe não é, um golpe vai sendo. E vai se ajeitando aos poucos com o passar do tempo.
O Carnaval, como grande festa que é, foi fundamental pra iniciar um ajuste de contas.
Mas agora no pós-fantasia é preciso tentar olhar melhor o movimento do pierrots e columbinas do lado de lá.
Em algumas rodas ditas intelectuais o Carnaval é tratado como aquele monstro do lago. Um momento onde imbecis saem de fantasia para expor um pouco mais do seu caráter ridículo.
É triste ver como essas pessoas são tristes. E como não conseguem penetrar nos poros da sociedade onde vivem e, por muitas vezes, querem discutir.
É no Carnaval que as coisas se realinham. E por isso também é que o ano no Brasil costuma de fato começar depois dele.
Nesses dias da festa momística as placas tectônicas da política nacional e da chamada correlação de forças das ruas se mexeram.
O grito que estava sendo ensaiado há alguns meses de Fora Temer veio à tona como uma força tsunâmica. Nem os mais otimistas imaginavam que ele poderia ser tão forte. E causar tanto estrago na já carcomida imagem do governo em voga.
Mais do que isso, fazer com que a Globo improvisasse uma matéria. Testando-a primeiro no site, levando-a depois à GloboNews e fazendo-a chegar com 1m55 no Jornal Nacional.
Abriram-se as comportas de um questionamento muito maior ao governo e ao mesmo tempo pode-se estar articulando uma saída para a crise final.
O Fora Temer do Carnaval parece ter mostrado à inteligência do golpe (leia-se Rede Globo) que dificilmente vai ser possível garantir o ilegítimo até o final de 2018.
Sendo assim, uma saída à Carmem Lúcia pode estar em curso.
As ruas que gritaram Fora Temer se não perceberem a manobra, podem se tornar apenas massa de manobra.
Um golpe não é, um golpe vai sendo. E vai se ajeitando aos poucos com o passar do tempo.
O Carnaval, como grande festa que é, foi fundamental pra iniciar um ajuste de contas.
Mas agora no pós-fantasia é preciso tentar olhar melhor o movimento do pierrots e columbinas do lado de lá.
Que artigo bom. gostoso d ler e d saber com ele.
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