Por Altamiro Borges
Os primeiros relatos sobre os protestos deste 15 de março contra os retrocessos do covil golpista de Michel Temer indicam que amadurecem as condições para a convocação de uma greve geral no país. Já nos atos do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, esta percepção foi consensual entre as entidades organizadoras. A mobilização superou as expectativas mais otimistas em vários Estados. Agora, o mesmo se repete e ainda com maior intensidade e apoio da população. Até a Folha golpista, inimiga histórica da luta dos trabalhadores, foi obrigada a postar em seu site pela manhã: "Afetados, os usuários do Metrô de SP dizem que deveria 'parar tudo'", o que confirma o grau de rejeição da sociedade às contrarreformas previdenciária e trabalhista da quadrilha que assaltou o poder.
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Os primeiros relatos sobre os protestos deste 15 de março contra os retrocessos do covil golpista de Michel Temer indicam que amadurecem as condições para a convocação de uma greve geral no país. Já nos atos do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, esta percepção foi consensual entre as entidades organizadoras. A mobilização superou as expectativas mais otimistas em vários Estados. Agora, o mesmo se repete e ainda com maior intensidade e apoio da população. Até a Folha golpista, inimiga histórica da luta dos trabalhadores, foi obrigada a postar em seu site pela manhã: "Afetados, os usuários do Metrô de SP dizem que deveria 'parar tudo'", o que confirma o grau de rejeição da sociedade às contrarreformas previdenciária e trabalhista da quadrilha que assaltou o poder.
Os protestos desta quarta-feira uniram todas as nove centrais sindicais brasileiras – inclusive as que se lançaram na aventura do impeachment da presidenta Dilma. Diversas categorias, em todo o território nacional, aderiram à mobilização – como professores, metroviários, condutores de ônibus, bancários e metalúrgicos. O protesto ainda teve o apoio ativo das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que congregam as principais organizações sociais do país – como o Movimento dos Sem-Terra (MST), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), entre outros. Rodovias foram bloqueadas em vários Estados; a sede do Ministério da Fazenda foi ocupada por mais de mil lutadores sociais; atos públicos e marchas empolgam o Brasil neste 15 de março.
Pesquisas de opinião pública já apontavam que as contrarreformas do covil golpista, principalmente a da Previdência Social, estavam minando a frágil popularidade do ilegítimo Michel Temer e poderiam até acelerar a sua morte. Deputados e senadores governistas e fisiológicos, pressionados pelos eleitores em suas bases – com cartas, e-mails, outdoors e panfletos com suas fotos –, inclusive já davam sinais de que poderiam se "rebelar". Os massivos protestos desta quarta-feira reforçam a justa pressão da sociedade e podem resultar em maiores fraturas na base golpista. Mais do que isto. Eles indicam que é crescente o clima de insatisfação e revolta na sociedade contra a quadrilha que assaltou o poder. O grito do "Fora Temer" está na boca do povo. As condições para uma greve geral estão maturando!
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Muito bom, tomara que o povo acorde e saia do marasmo para logo mais não abrir os olhos e se dar conta que a longa luta por direitos foi toda por água abaixo.
ResponderExcluirconcordo com a Renata. ou o povo sai desse marasmo.ou o povo sai desse marasmo ou adeus brasil.
ResponderExcluirSim, só com Greve Geral organizada conseguiremos derrubar o golpe. E Greve Geral não acontece num estalar de dedos. Precisa amadurecer, o povo precisa acordar aos poucos de seu transe hipnótico (pliim-pliim).
ResponderExcluirEste governo não se sustenta. Ele está sobre a proteção dá mídia e do judiciário.
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