Do site Vermelho:
Diante da resistência à Reforma da Previdência, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, decidiu adotar a mesma estratégia levada adiante pelo PMDB: o terrorismo. Nesta quarta-feira (8), em tom de ameaça, ele afirmou que o governo pode promover cortes em programas sociais e em investimentos, se o Congresso não aprovar o projeto com mudanças na Previdência.
"Certamente vai ter que ser cortada muita coisa, programa social, investimento [se a reforma da Previdência não for aprovada]", disse o ministro, em evento em Brasília. Meirelles não descartou também o aumento de impostos.
Meirelles insistiu no discurso falacioso do governo de que há um déficit crescente na Previdência. E disse que, sem a reforma, o governo terá que gastar cada vez mais recursos do orçamento para cobrir o alegado rombo do sistema e, consequentemente, restaria menos dinheiro para outras áreas – especialmente após a provação do teto de gastos.
"Se não faz a reforma da Previdência, o que existe de base para outras despesas começa a ser comprimido de uma maneira forte, retirando margem de alocação de despesas para a sociedade", disse Meirelles.
"Hoje, conseguimos, de fato, um alinhamento de interesses de que a reforma da Previdência precisa ser aprovada. Vamos supor que não seja. É insustentável, na medida em que as demais despesas começam a ser contraídas de uma forma insustentável. Eu pessoalmente acredito que será aprovada sim, então não cabe falar em plano B.", completou, apesar de o próprio relator da reforma, Arthur Maia, já ter declarado que o projeto não vai ser aprovado como está e que alterações terão que ser feitas, entre elas nas regras de transição.
O ministro da Fazenda também ameaçou aumentar impostos. De acordo com ele, sem reformas a carga tributária terá que subir algo como 10%. "A longo prazo, por exemplo, se olharmos algumas décadas à frente, apenas para sustentar o aumento do déficit da Previdência seria necessário aumentar os impostos em 10% do PIB [Produto Interno Bruto], o que é claramente inviável."
O discurso de que há déficit na Previdência é rechaçado por diversos especialistas, que apontam desvio dos recursos da Assistência Social para outras áreas. Eles também indicam que o Estado tem deixado de arcar com sua parte nas despesas da Previdência, que deveriam ser cobertas por contribuição de empregados, empregadores e governo.
O PMDB, partido do presidente Michel Temer, divulgou nas redes sociais recentemente uma campanha em que também adota o terrorismo como instrumento para buscar o apoio à proposta de mudança nas aposentadorias. ''Se a reforma da Previdência não sair: Tchau, Bolsa Família; adeus, FIES; Sem Novas Estradas; Acabam os Programas Sociais'', dizia o material.
Diante da resistência à Reforma da Previdência, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, decidiu adotar a mesma estratégia levada adiante pelo PMDB: o terrorismo. Nesta quarta-feira (8), em tom de ameaça, ele afirmou que o governo pode promover cortes em programas sociais e em investimentos, se o Congresso não aprovar o projeto com mudanças na Previdência.
"Certamente vai ter que ser cortada muita coisa, programa social, investimento [se a reforma da Previdência não for aprovada]", disse o ministro, em evento em Brasília. Meirelles não descartou também o aumento de impostos.
Meirelles insistiu no discurso falacioso do governo de que há um déficit crescente na Previdência. E disse que, sem a reforma, o governo terá que gastar cada vez mais recursos do orçamento para cobrir o alegado rombo do sistema e, consequentemente, restaria menos dinheiro para outras áreas – especialmente após a provação do teto de gastos.
"Se não faz a reforma da Previdência, o que existe de base para outras despesas começa a ser comprimido de uma maneira forte, retirando margem de alocação de despesas para a sociedade", disse Meirelles.
"Hoje, conseguimos, de fato, um alinhamento de interesses de que a reforma da Previdência precisa ser aprovada. Vamos supor que não seja. É insustentável, na medida em que as demais despesas começam a ser contraídas de uma forma insustentável. Eu pessoalmente acredito que será aprovada sim, então não cabe falar em plano B.", completou, apesar de o próprio relator da reforma, Arthur Maia, já ter declarado que o projeto não vai ser aprovado como está e que alterações terão que ser feitas, entre elas nas regras de transição.
O ministro da Fazenda também ameaçou aumentar impostos. De acordo com ele, sem reformas a carga tributária terá que subir algo como 10%. "A longo prazo, por exemplo, se olharmos algumas décadas à frente, apenas para sustentar o aumento do déficit da Previdência seria necessário aumentar os impostos em 10% do PIB [Produto Interno Bruto], o que é claramente inviável."
O discurso de que há déficit na Previdência é rechaçado por diversos especialistas, que apontam desvio dos recursos da Assistência Social para outras áreas. Eles também indicam que o Estado tem deixado de arcar com sua parte nas despesas da Previdência, que deveriam ser cobertas por contribuição de empregados, empregadores e governo.
O PMDB, partido do presidente Michel Temer, divulgou nas redes sociais recentemente uma campanha em que também adota o terrorismo como instrumento para buscar o apoio à proposta de mudança nas aposentadorias. ''Se a reforma da Previdência não sair: Tchau, Bolsa Família; adeus, FIES; Sem Novas Estradas; Acabam os Programas Sociais'', dizia o material.
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