Do site do FNDC:
Disputar a narrativa sobre o direito à saúde é o principal objetivo da 1ª Conferência Nacional Livre de Comunicação em Saúde, que o Conselho Nacional de Saúde (CNS) realizará em Brasília entre os dias 18 e 20 de abril. Com o tema “Direito à informação, garantia de direito à saúde”, o evento deverá reunir 800 pessoas de todo o país para discutir a democratização do acesso da população às informações sobre saúde. As inscrições estão abertas (link no fim deste texto).
De acordo com Ronald Santos, presidente do CNS, a conferência livre servirá para dialogar com a sociedade a necessidade de defender o SUS. “A saúde não pode ser vista como mercadoria. Ela é um direito garantido na Constituição. Um dos grandes gargalos para o seu exercício está na área de comunicação, pois a maior parte das reportagens negativa a imagem do SUS. Temos de começar a mostrar o quão importante esse sistema é para os brasileiros”, afirmou.
Partindo dessa demanda, a conferência também visa à formação de uma rede de articulação de comunicadores comprometidos com o direito à comunicação e o direito à saúde para fazer a disputa dessa narrativa. “Apesar de termos garantido o direito à saúde na Constituição Federal, o modelo vigente antes de 1988 ainda existe e disputa fortemente o conceito de bem-estar social, o próprio conceito de direitos e o modelo de Estado no Brasil, tudo isso com o objetivo de se apropriar da riqueza produzida pela atividade econômica da saúde”, afirma.
Renata Mielli, coordenadora geral do FNDC, saúda a realização do evento. “Os meios de comunicação tratam o SUS de maneira até criminosa, desconstruindo uma política pública que é referência mundial. Ao mesmo tempo, não oferecerem um tratamento tão crítico da saúde privada, que investe milhões em publicidade. Ou seja, há um conflito de interesses que interfere no direito à saúde da população brasileira, assim como no direito à comunicação, entre outros”.
Para o FNDC, ampliar o debate sobre o direito à comunicação de forma setorial é uma oportunidade de ampliar a discussão sobre o direito à comunicação para outros setores da sociedade. “Participamos da Conferência Nacional de Saúde, em 2015, que aprovou a realização desta conferência, e da reunião preparatória que ocorreu no final de 2016, que definiu os eixos da conferência livre, da qual vamos participar com muito entusiasmo”, afirma Renata. A conferência acontecerá um mês antes do 3º Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação (ENDC), promovido pelo FNDC também em Brasília.
Renata Mielli também manifesta a expectativa de que a realização da conferência livre fortaleça o debate sobre a necessidade de democratizar o setor das comunicações no país. “A sensibilização de um segmento tão atuante e politizado da sociedade como esse do controle social da saúde é uma forma de ampliar o escopo da nossa luta pelo direito à comunicação. Esperamos contar com o apoio e a parceria dos conselhos de saúde nesse debate e, por outro lado, termos o aporte de quem luta por um direito tão importante como a saúde, obstaculizado por um modelo monopolizador de comunicação”.
Inscrições:
Disputar a narrativa sobre o direito à saúde é o principal objetivo da 1ª Conferência Nacional Livre de Comunicação em Saúde, que o Conselho Nacional de Saúde (CNS) realizará em Brasília entre os dias 18 e 20 de abril. Com o tema “Direito à informação, garantia de direito à saúde”, o evento deverá reunir 800 pessoas de todo o país para discutir a democratização do acesso da população às informações sobre saúde. As inscrições estão abertas (link no fim deste texto).
De acordo com Ronald Santos, presidente do CNS, a conferência livre servirá para dialogar com a sociedade a necessidade de defender o SUS. “A saúde não pode ser vista como mercadoria. Ela é um direito garantido na Constituição. Um dos grandes gargalos para o seu exercício está na área de comunicação, pois a maior parte das reportagens negativa a imagem do SUS. Temos de começar a mostrar o quão importante esse sistema é para os brasileiros”, afirmou.
Partindo dessa demanda, a conferência também visa à formação de uma rede de articulação de comunicadores comprometidos com o direito à comunicação e o direito à saúde para fazer a disputa dessa narrativa. “Apesar de termos garantido o direito à saúde na Constituição Federal, o modelo vigente antes de 1988 ainda existe e disputa fortemente o conceito de bem-estar social, o próprio conceito de direitos e o modelo de Estado no Brasil, tudo isso com o objetivo de se apropriar da riqueza produzida pela atividade econômica da saúde”, afirma.
Renata Mielli, coordenadora geral do FNDC, saúda a realização do evento. “Os meios de comunicação tratam o SUS de maneira até criminosa, desconstruindo uma política pública que é referência mundial. Ao mesmo tempo, não oferecerem um tratamento tão crítico da saúde privada, que investe milhões em publicidade. Ou seja, há um conflito de interesses que interfere no direito à saúde da população brasileira, assim como no direito à comunicação, entre outros”.
Para o FNDC, ampliar o debate sobre o direito à comunicação de forma setorial é uma oportunidade de ampliar a discussão sobre o direito à comunicação para outros setores da sociedade. “Participamos da Conferência Nacional de Saúde, em 2015, que aprovou a realização desta conferência, e da reunião preparatória que ocorreu no final de 2016, que definiu os eixos da conferência livre, da qual vamos participar com muito entusiasmo”, afirma Renata. A conferência acontecerá um mês antes do 3º Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação (ENDC), promovido pelo FNDC também em Brasília.
Renata Mielli também manifesta a expectativa de que a realização da conferência livre fortaleça o debate sobre a necessidade de democratizar o setor das comunicações no país. “A sensibilização de um segmento tão atuante e politizado da sociedade como esse do controle social da saúde é uma forma de ampliar o escopo da nossa luta pelo direito à comunicação. Esperamos contar com o apoio e a parceria dos conselhos de saúde nesse debate e, por outro lado, termos o aporte de quem luta por um direito tão importante como a saúde, obstaculizado por um modelo monopolizador de comunicação”.
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