Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil |
É óbvio que o resultado pífio das manifestações de hoje da direita mostra que está se dissolvendo a onda de histeria que a mídia, servido-se destes grupos – espalhava pelo país.
É claro que seus “pais” midiáticos não assumem o retumbante fracasso.
A Globonews não fez entradas especiais e, nas matérias dos telejornais regulares, só imagens do chão da Paulista, até agora, acompanhadas de intervenção de um “repórter amigo”. Só mais tarde algumas imagens do alto, mostrando que , mesmo com a providencial presença de uma enorme faixa para ocupar espaço, só havia gente em frente ao Masp, 70 ou oitenta metros.
Seus comentaristas “passaram batido” sobre os fatos, quase que fingindo que nada aconteceu.
Em maior ou menor grau, porém, aparecerá a debilidade dos atos coxinhas na política.
Com ela, desaparece a ilusão do apoio das tais “massas cheirosas” às violências do governo Temer sobre os direitos sociais.
E a adesão do PSDB a elas, ao mesmo tempo em que os tucanos, como o todo o governo, cai na vala judicial.
Claro que virão notícias de que o governo estaria “aliviado” por não ter havido um “Fora Temer”. Ora, destes grupos jamais virá.
O fato objetivo é que a direita -sobretudo a paulistana – está de crista baixa, embora a mídia promova a sua nova cara, João Dória.
A histeria política parece ter perdido parte de sua capacidade de mobilização.
A anistia ao “Caixa 2” deu hoje dois passos para frente.
A reforma da previdência, ao menos um para trás.
E as próximas manifestações, contra esta degola, a da CLT e a terceirização têm tudo para engolfar, ao menos na rua, os “minions” que, foram às ruas no fracasso de hoje.
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