Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A Folha noticia que Rodrigo Maia quer dispensar a votação em plenário e aprovar a reforma trabalhista apenas na comissão da Câmara, onde os líderes partidários controlam a composição do plenário de 37 deputados, apenas.
É o que diz na Folha, quando fala que "regimentalmente não poderia revogar a tramitação 'enxuta' do projeto, porque os técnicos dizem que “o pacote de reforma trabalhista não se encaixa no rol dos que necessitam de votação no plenário”.
Promete, entretanto, um acordo para fazê-la ir a plenário.
Será?
Vai depender da situação do governo até lá.
Embora o projeto necessite apenas de maioria simples – e não de três quintos dos votos dos deputados (308) -, conte com o apoio ativo – imagine o que isso quer dizer – do empresariado e tenha muito menos resistência popular que a reforma da Previdência, isso vai dar alguns sinais do comportamento da Câmara no projeto que se tornou a razão de ser do Governo Temer.
Não há argumento técnico que justifique a demolição de garantias do trabalho que existem a mais de 70 anos a toque de caixa.
Com toda a ilegitimidade do atual Congresso, mais ilegítimo será aprova-la numa comissão onde só votam os “bois marcados” pelo ferro quente das suas vantagens no Governo.
A Folha noticia que Rodrigo Maia quer dispensar a votação em plenário e aprovar a reforma trabalhista apenas na comissão da Câmara, onde os líderes partidários controlam a composição do plenário de 37 deputados, apenas.
É o que diz na Folha, quando fala que "regimentalmente não poderia revogar a tramitação 'enxuta' do projeto, porque os técnicos dizem que “o pacote de reforma trabalhista não se encaixa no rol dos que necessitam de votação no plenário”.
Promete, entretanto, um acordo para fazê-la ir a plenário.
Será?
Vai depender da situação do governo até lá.
Embora o projeto necessite apenas de maioria simples – e não de três quintos dos votos dos deputados (308) -, conte com o apoio ativo – imagine o que isso quer dizer – do empresariado e tenha muito menos resistência popular que a reforma da Previdência, isso vai dar alguns sinais do comportamento da Câmara no projeto que se tornou a razão de ser do Governo Temer.
Não há argumento técnico que justifique a demolição de garantias do trabalho que existem a mais de 70 anos a toque de caixa.
Com toda a ilegitimidade do atual Congresso, mais ilegítimo será aprova-la numa comissão onde só votam os “bois marcados” pelo ferro quente das suas vantagens no Governo.
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