Por Renato Rovai, em seu blog:
O blog Coluna do Estadão informa que o assessor especial de Temer, Sandro Mabel, que tinha cargo, não tinha salario e mandava no Palácio, pediu pra deixar o governo.
Evidente que a tal Coluna não cita que aqui nesta Fórum, no último dia 28, este blogue publicou que Sandra Mabel tem empresa no mesmo prédio onde está instalada a Stargate, de José Yunes, o “irmão” de Temer. E que dividia sala com Mabel quando estava no governo.
A Stargate, como o leitor mais habitual deste espaço sabe, é uma offshore que foi criada em 2001 no estado de Delaware. E que logo em seguida veio para o Brasil pelas mãos de José Yunes. Posteriormente foram sendo criadas outras empresas debaixo do guarda chuva da Stargate. O blogue também fez uma matéria que traz à tona a relação de empresas suspeitas neste caso.
O sócio principal de José Yunes é Arlito Caires Santos, que o blogue tentou entrevistar, mas que não deu retorno. Aliás, todos os citados nas matérias até agora publicadas. O silêncio foi a opção de todos.
Outro fato curioso é que no mesmo dia em que Mabel anuncia sua saída do governo, Yunes tem um encontro secreto com Temer num dentista. Qual o nome do dentista? Em que endereço fica? Quanto tempo durou o encontro? Isso tudo parece não interessar para o jornalismo sem investigação ou conexões.
Ao sair de lá Temer foi encontrar Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, numa sala da Fiesp. Por que na Fiesp? Por que Temer que se deslocou até ele? Por que não se encontraram os três amigos no tal dentista? Por que esconder o encontro com Yunes?
Mariz, Yunes e Temer são amigos comuns. Mas para a mídia a conversa de Mariz com Temer foi apenas sobre um suposto convite a Mariz para que este assumisse um carguinho no governo.
Parece muito mais óbvio que a conversa entre Temer e Yunes tenha sido sobre como se defender do que virá. Não só a respeito do dinheiro da Odebrecht entregue por Cláudio Funaro no escritório de Yunes, como também sobre os documentos do Panamá Papers. E que a demissão de Mabel tenha relação com isso.
Mariz é um dos principais advogados de São Paulo. E certamente fez sugestões para o presidente da melhor estratégia sobre o que virá. E muita coisa grande sobre os casos citados ainda está por vir.
O blog Coluna do Estadão informa que o assessor especial de Temer, Sandro Mabel, que tinha cargo, não tinha salario e mandava no Palácio, pediu pra deixar o governo.
Evidente que a tal Coluna não cita que aqui nesta Fórum, no último dia 28, este blogue publicou que Sandra Mabel tem empresa no mesmo prédio onde está instalada a Stargate, de José Yunes, o “irmão” de Temer. E que dividia sala com Mabel quando estava no governo.
A Stargate, como o leitor mais habitual deste espaço sabe, é uma offshore que foi criada em 2001 no estado de Delaware. E que logo em seguida veio para o Brasil pelas mãos de José Yunes. Posteriormente foram sendo criadas outras empresas debaixo do guarda chuva da Stargate. O blogue também fez uma matéria que traz à tona a relação de empresas suspeitas neste caso.
O sócio principal de José Yunes é Arlito Caires Santos, que o blogue tentou entrevistar, mas que não deu retorno. Aliás, todos os citados nas matérias até agora publicadas. O silêncio foi a opção de todos.
Outro fato curioso é que no mesmo dia em que Mabel anuncia sua saída do governo, Yunes tem um encontro secreto com Temer num dentista. Qual o nome do dentista? Em que endereço fica? Quanto tempo durou o encontro? Isso tudo parece não interessar para o jornalismo sem investigação ou conexões.
Ao sair de lá Temer foi encontrar Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, numa sala da Fiesp. Por que na Fiesp? Por que Temer que se deslocou até ele? Por que não se encontraram os três amigos no tal dentista? Por que esconder o encontro com Yunes?
Mariz, Yunes e Temer são amigos comuns. Mas para a mídia a conversa de Mariz com Temer foi apenas sobre um suposto convite a Mariz para que este assumisse um carguinho no governo.
Parece muito mais óbvio que a conversa entre Temer e Yunes tenha sido sobre como se defender do que virá. Não só a respeito do dinheiro da Odebrecht entregue por Cláudio Funaro no escritório de Yunes, como também sobre os documentos do Panamá Papers. E que a demissão de Mabel tenha relação com isso.
Mariz é um dos principais advogados de São Paulo. E certamente fez sugestões para o presidente da melhor estratégia sobre o que virá. E muita coisa grande sobre os casos citados ainda está por vir.
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