Por Mauro Donato, no blog Diário do Centro do Mundo:
- Lula está a 15 dias de seu depoimento para o juiz Sergio Moro. Criar uma atmosfera cada dia mais refratária ao petista ajudaria no enfrentamento ou arrefecimento das caravanas de apoio ao ex-sindicalista que estão se programando para viajar até Curitiba. Há quem diga que são grandes as possibilidades de Lula sair de lá detido.
O espectador desatento fica com uma percepção de imparcialidade. A exposição negativa de tucanos de grosso calibre e tantos outros caciques de demais partidos dá essa sensação.
E realmente a Globo não anda alisando para esses possíveis candidatos em 2018. Afinal, ela parece já ter escolhido seu candidato.
João Doria é o queridinho da emissora. Todo o jornalismo só tem feito elogios ao prefeito.
O SPTV de hoje entrou com mais uma reportagem sobre o Plano de Metas com viés positivo ao tal tucano ‘não político’. Ou seja, bater em Lula é lição de casa da Globo.
É uma pena o espectador de TV ter um perfil tão passivo e crédulo pois a máscara da imparcialidade global vive caindo.
Há poucos dias o repórter Marcio Canuto – aquele que faz jornalismo aos berros – rasgou cartazes de ‘Fora Temer’ que manifestantes se empenhavam em mostrar atrás dele durante uma entrada ao vivo.
O ‘Fora Dilma’ sempre foi tranquilamente aceito nas reportagens de rua do período pré-impeachment.
É o jornalismo de guerra praticado pela Globo, que levou 50 anos para admitir sua participação mais que direta no golpe militar e então produzir um minissérie com ares de rebeldia, ‘Os anos eram assim’. Eram e ainda são.
Será que no ano 2066 farão um seriado retratando como o candidato preferido pela maioria da população liderou um ranking de exposição negativa nos telejornais?
Ao acompanhar a cobertura televisiva da fase atual da Lava Jato e das delações Odebrechtianas pode-se ter a impressão de que agora a chapa esquentou para todo mundo.
Um espectador mais atento sabe que não é bem assim. Lula ainda continua em ‘evidência subliminar’.
Desde que a lista do relator Edson Fachin veio a público na terça-feira da semana passada (dia 11), o Jornal Nacional exibiu – até ontem – 4 horas, 3 minutos e 48 segundos de matérias.
E se contabilizado o tempo dedicado a cada denunciado, Lula estaria em primeiro no ranking.
Ao ex-presidente foram dispensados 33 minutos e 32 segundos. Em segundo lugar vem Dilma Rousseff. O levantamento é do site Poder360.
Nem Lula nem Dilma estão mais exercendo qualquer função parlamentar, mas ainda assim Lula é espinafrado no noticiário por um tempo maior que o dobro do primeiro político com cargo em vigência, na plenitude de seu mandato, a aparecer no ranking.
É Aécio Neves, que vem em terceiro lugar, com pouco mais de 16 minutos.
Por que o JN ainda se preocupa tanto em expor Lula negativamente? Dois pontos a ser considerados:
Um espectador mais atento sabe que não é bem assim. Lula ainda continua em ‘evidência subliminar’.
Desde que a lista do relator Edson Fachin veio a público na terça-feira da semana passada (dia 11), o Jornal Nacional exibiu – até ontem – 4 horas, 3 minutos e 48 segundos de matérias.
E se contabilizado o tempo dedicado a cada denunciado, Lula estaria em primeiro no ranking.
Ao ex-presidente foram dispensados 33 minutos e 32 segundos. Em segundo lugar vem Dilma Rousseff. O levantamento é do site Poder360.
Nem Lula nem Dilma estão mais exercendo qualquer função parlamentar, mas ainda assim Lula é espinafrado no noticiário por um tempo maior que o dobro do primeiro político com cargo em vigência, na plenitude de seu mandato, a aparecer no ranking.
É Aécio Neves, que vem em terceiro lugar, com pouco mais de 16 minutos.
Por que o JN ainda se preocupa tanto em expor Lula negativamente? Dois pontos a ser considerados:
- Lula permanece como favorito para 2018, seja qual for o cenário. Em primeiro ou segundo turnos, contra qualquer um, Lula tem de 44% a 45% de intenção de voto segundo a mais nova pesquisa CUT/Vox Populi realizada na semana passada;
- Lula está a 15 dias de seu depoimento para o juiz Sergio Moro. Criar uma atmosfera cada dia mais refratária ao petista ajudaria no enfrentamento ou arrefecimento das caravanas de apoio ao ex-sindicalista que estão se programando para viajar até Curitiba. Há quem diga que são grandes as possibilidades de Lula sair de lá detido.
O espectador desatento fica com uma percepção de imparcialidade. A exposição negativa de tucanos de grosso calibre e tantos outros caciques de demais partidos dá essa sensação.
E realmente a Globo não anda alisando para esses possíveis candidatos em 2018. Afinal, ela parece já ter escolhido seu candidato.
João Doria é o queridinho da emissora. Todo o jornalismo só tem feito elogios ao prefeito.
O SPTV de hoje entrou com mais uma reportagem sobre o Plano de Metas com viés positivo ao tal tucano ‘não político’. Ou seja, bater em Lula é lição de casa da Globo.
É uma pena o espectador de TV ter um perfil tão passivo e crédulo pois a máscara da imparcialidade global vive caindo.
Há poucos dias o repórter Marcio Canuto – aquele que faz jornalismo aos berros – rasgou cartazes de ‘Fora Temer’ que manifestantes se empenhavam em mostrar atrás dele durante uma entrada ao vivo.
O ‘Fora Dilma’ sempre foi tranquilamente aceito nas reportagens de rua do período pré-impeachment.
É o jornalismo de guerra praticado pela Globo, que levou 50 anos para admitir sua participação mais que direta no golpe militar e então produzir um minissérie com ares de rebeldia, ‘Os anos eram assim’. Eram e ainda são.
Será que no ano 2066 farão um seriado retratando como o candidato preferido pela maioria da população liderou um ranking de exposição negativa nos telejornais?
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