Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
Logo pela manhã, cruzei a região de Pinheiros e Perdizes, na zona oeste de São Paulo, e tive o primeiro impacto: a cidade estava vazia, parecia manhã de domingo. Com um agravante: não vi sequer um ônibus circulando num trajeto de cerca de oito quilômetros.
Pelas redes sociais, saltavam imagens idênticas Brasil afora: ruas vazias, terminais de ônibus desertos. Esse era o mundo real. Mas do rádio do carro brotava a voz do collorido comentarista Claudio Humberto, que apresentava outra realidade: “o país segue vida normal”, dizia o ex porta-voz de Collor, hoje travestido de jornalista temerário. A imagem acima mostra a estação Sé do Metrô em São Paulo: vida normal?
Da tela das tevês, também brotava o divórcio com a realidade. Relatos de colegas jornalistas eram de que as chefias, nas redações, tinham uma cartilha definida: proibido usar a expressão greve geral; obrigatório mostrar imagens de pequenos grupos de manifestantes nas ruas vazias (pra dar a ideia de “manifestação de poucos”); valorizar cenas de confrontos/brigas, acrescidas da informação de que a greve foi organizada “pelos sindicatos” (ia ser organizada por quem? pelo Silvio Santos?); e destacar sempre o drama dos trabalhadores “prejudicados” pela greve.
O dia 28 de abril deixou claro que se pratica no Brasil um jornalismo de guerra. E o alvo não é apenas a esquerda partidária, não é apenas Lula, mas todo tipo de manifestação coletiva que ouse desafiar o projeto de desmonte dos direitos sociais sob comando de Temer/PSDB. Mais triste: o alvo é a verdade; mente-se descaradamente.
A mídia tradicional, azeitada por anúncios federais, tentou construir a narrativa de uma greve de poucos. E antes que algum incauto embarque nesse discurso, explique-se: greve não é comício! Objetivo de greve não é encher as ruas, mas esvaziar locais de trabalho, e barrar a produção. É a luta mais básica no capitalismo: quem produz recusa-se a produzir.
Por isso, a insistência de certos canais de TV em mostrar ruas vazias era além de tudo obtusa. As cenas do vazio, em plena sexta-feira, indicavam a vitória, e não o fracasso da greve.
Às 14 horas, fui ao centro de São Paulo. Metrô Anhangabaú fechado, viaduto do Chá vazio. Calçadão da Barão de Itapetininga às moscas. De cada 10 lojas, uma estava aberta.
Ruas desertas, escolas trancadas, fábricas fechadas, ônibus e metrôs sem circulação. Não há dúvida de que a greve foi um sucesso. O que me interessa discutir não é isso, mas o fato de que o dia 28 de abril coloca a disputa em outro patamar. Trabalhadores perceberam que estão diante de um ataque sem precedentes, que não é ao PT, aos sindicatos, mas a todo aquele que não é patrão. E a turma do golpe mostrou que partiu pra guerra total.
De um lado, a PM com seus carros de combate, que parecem aqueles usados pelos israelenses para massacrar palestinos, aprofunda a violência – em parceria com um sistema judicial que mais e mais será utilizado para criminalizar quem se manifesta. De outro, nas telas a mídia aprofunda a violência simbólica, ajudando a sustentar essa narrativa.
O sistema golpista – baseado num componente policialesco, que vende a imagem do combate à corrupção, mas tem como objetivo eliminar direitos sociais e trabalhistas – não se sustenta sem uma imprensa mentirosa e, literalmente, vendida.
Não se trata mais de jornais e canais de televisão terem posição anti-trabalhista e deixarem isso claro nas coberturas. Mas se trata de falsear a realidade. Jornalismo de guerra.
Não há volta. A mídia, sob comando da Globo, transformou-se em elemento central do campo golpista. Não se reverterá esse quadro se houver qualquer ilusão de que a mídia em algum momento cumprirá papel diferente. Esqueça.
Sobre isso, gostaria de dividir ainda duas reflexões.
Primeiro: até 2013, quando o país crescia e o lulismo era forte, havia brechas em setores da imprensa convencional para estabelecer algum contraditório. Isso desapareceu. Agora, há uma ordem unida sem espaço para qualquer contraditório nas redações.
Segundo: setores da esquerda superestimam o instrumento das redes e da internet. De fato, sem blogs e redes, nossa vida seria pior. Aqui, ao menos, temos alguma voz (na imprensa convencional, temos perto de zero). Mas o fato é que mesmo na internet não falamos sozinhos, longe disso; há pelo menos 3 bolhas em disputa, e que pouco se comunicam: a da esquerda, com algumas nuances; a da direita antipetista, que se divide entre a liberal e a abertamente fascista; e a turma nem lá nem cá.
Para alguns analistas, esse é o desenho dos novos tempos! Toda a estratégia deveria ser: como conversar com as outras bolhas; e, principalmente, como ganhar adeptos entre a turma que fica no meio do caminho (nem lá nem cá)…
Tenho visão diferente. O desenho acima descreve apenas parte do que se passa na batalha de comunicação brasileira.
No Brasil atual, convivem dois tipos de comunicação: o mundo das redes, horizontal, com muitas vozes, e em disputa permanente; e o mundo da comunicação convencional (corporações de mídia, sob liderança da Globo), absolutamente vertical, controlado, com um discurso cada vez mais unificado.
O mundo das redes/horizontal e o mundo da comunicação corporativa/vertical se interpenetram. A mídia convencional mantem o poder não só de formar o discurso da bolha de direita, mas a capacidade de influenciar de forma quase irreversível a turma do meio do caminho.
Num dia como esse histórico 28 de abril, nós aqui vamos resistir e mostrar que a narrativa de uma greve de poucos é mentira grosseira. Certamente, o campo que se informa a partir dessa área terá argumentos e informação para sustentar essa narrativa.
Mas do outro lado há a mídia convencional, com um bombardeio absolutamente unificado. E poderoso. Contra ela, não podemos quase nada. Quem teria força para enfrentá-la seriam governantes, no poder. Durante 13 anos, governos Lula e Dilma fizeram o oposto: em vez de desconstruir o discurso dessa mídia, ajudaram a dar legitimidade a ela.
Milhões de brasileiros seguem acreditando que o que passa no noticiário televisivo/radiofônico vem de um lugar neutro, longe da sujeira da “politica”. Essa legitimidade a Globo e suas sócias menores seguem a carregar.
Só nas épocas de campanha eleitoral, com o horário gratuito, parecemos ter alguma força para enfrentar esse discurso unificado que transforma manifestação em “baderna”, que esconde a greve gigantesca, que mente e manipula.
Acontece que, até 2018, teremos uma imensa travessia. Só chegaremos lá se conseguirmos a tarefa gigantesca de enfrentar esse monstro midiático. E hoje, na cobertura mentirosa sobre a greve, o monstro mostrou que não está para brincadeira
Não nos iludamos: a partir de amanha, 30% do país saberão (pela internet ou pela vivência nas ruas) que a greve foi gigante. Outros 30% seguirão a dizer que foi algo de petistas baderneiros.
E o terço final? Sob influencia da mídia verticalizada, permanecerá no meio do caminho, desconfiado, perdido, sob um bombardeio propositalmente confuso? Pressionará parlamentares contra as reformas? Ou sera dominado pelo discurso de que a greve não foi tão grande e que as reformas são necessárias? A simples dúvida é o que basta para que Temer, mesmo impopular, siga no trabalho de desmonte de direitos. A narrativa de que a greve “não fez assim tanto estrago nas bases” será repetido pela mídia a soldo do Palácio, para ganhar votos decisivos nas chamadas reformas.
Portanto, a batalha do dia 28 prossegue. É preciso manter fogo alto e conquistar corações e mentes, mostrando o divórcio entre mídia e realidade. Nas Diretas, em 84, a Globo perdeu ao apostar no divórcio. Mas em 89, com Collor, a Globo ganhou ao praticar terrorismo eleitoral.
Hoje, o monstro midiático está mais forte do que há cinco anos, pois que mais unificado, e menos aberto para contraditório e dissidência. Essa é a força dele, mas é também sua fraqueza. Quanto mais se divorciar da realidade, maior a chance de que o monstro possa ser abatido e derrotado junto com o governo Temer.
Mas será uma tarefa gigantesca travar esse combate, ao mesmo tempo em que a principal liderança do campo popular se encontra sob ataque e sob ameaça de prisão e interdição.
Trata-se da mesma luta, dividia em duas: resistir ao desmonte social, e garantir que o campo popular tenha candidato em eleições razoavelmente livres.
Nessa luta, o adversário principal a ser batido é o mesmo: o monstro midiático da mentira.
Logo pela manhã, cruzei a região de Pinheiros e Perdizes, na zona oeste de São Paulo, e tive o primeiro impacto: a cidade estava vazia, parecia manhã de domingo. Com um agravante: não vi sequer um ônibus circulando num trajeto de cerca de oito quilômetros.
Pelas redes sociais, saltavam imagens idênticas Brasil afora: ruas vazias, terminais de ônibus desertos. Esse era o mundo real. Mas do rádio do carro brotava a voz do collorido comentarista Claudio Humberto, que apresentava outra realidade: “o país segue vida normal”, dizia o ex porta-voz de Collor, hoje travestido de jornalista temerário. A imagem acima mostra a estação Sé do Metrô em São Paulo: vida normal?
Da tela das tevês, também brotava o divórcio com a realidade. Relatos de colegas jornalistas eram de que as chefias, nas redações, tinham uma cartilha definida: proibido usar a expressão greve geral; obrigatório mostrar imagens de pequenos grupos de manifestantes nas ruas vazias (pra dar a ideia de “manifestação de poucos”); valorizar cenas de confrontos/brigas, acrescidas da informação de que a greve foi organizada “pelos sindicatos” (ia ser organizada por quem? pelo Silvio Santos?); e destacar sempre o drama dos trabalhadores “prejudicados” pela greve.
O dia 28 de abril deixou claro que se pratica no Brasil um jornalismo de guerra. E o alvo não é apenas a esquerda partidária, não é apenas Lula, mas todo tipo de manifestação coletiva que ouse desafiar o projeto de desmonte dos direitos sociais sob comando de Temer/PSDB. Mais triste: o alvo é a verdade; mente-se descaradamente.
A mídia tradicional, azeitada por anúncios federais, tentou construir a narrativa de uma greve de poucos. E antes que algum incauto embarque nesse discurso, explique-se: greve não é comício! Objetivo de greve não é encher as ruas, mas esvaziar locais de trabalho, e barrar a produção. É a luta mais básica no capitalismo: quem produz recusa-se a produzir.
Por isso, a insistência de certos canais de TV em mostrar ruas vazias era além de tudo obtusa. As cenas do vazio, em plena sexta-feira, indicavam a vitória, e não o fracasso da greve.
Às 14 horas, fui ao centro de São Paulo. Metrô Anhangabaú fechado, viaduto do Chá vazio. Calçadão da Barão de Itapetininga às moscas. De cada 10 lojas, uma estava aberta.
Ruas desertas, escolas trancadas, fábricas fechadas, ônibus e metrôs sem circulação. Não há dúvida de que a greve foi um sucesso. O que me interessa discutir não é isso, mas o fato de que o dia 28 de abril coloca a disputa em outro patamar. Trabalhadores perceberam que estão diante de um ataque sem precedentes, que não é ao PT, aos sindicatos, mas a todo aquele que não é patrão. E a turma do golpe mostrou que partiu pra guerra total.
De um lado, a PM com seus carros de combate, que parecem aqueles usados pelos israelenses para massacrar palestinos, aprofunda a violência – em parceria com um sistema judicial que mais e mais será utilizado para criminalizar quem se manifesta. De outro, nas telas a mídia aprofunda a violência simbólica, ajudando a sustentar essa narrativa.
O sistema golpista – baseado num componente policialesco, que vende a imagem do combate à corrupção, mas tem como objetivo eliminar direitos sociais e trabalhistas – não se sustenta sem uma imprensa mentirosa e, literalmente, vendida.
Não se trata mais de jornais e canais de televisão terem posição anti-trabalhista e deixarem isso claro nas coberturas. Mas se trata de falsear a realidade. Jornalismo de guerra.
Não há volta. A mídia, sob comando da Globo, transformou-se em elemento central do campo golpista. Não se reverterá esse quadro se houver qualquer ilusão de que a mídia em algum momento cumprirá papel diferente. Esqueça.
Sobre isso, gostaria de dividir ainda duas reflexões.
Primeiro: até 2013, quando o país crescia e o lulismo era forte, havia brechas em setores da imprensa convencional para estabelecer algum contraditório. Isso desapareceu. Agora, há uma ordem unida sem espaço para qualquer contraditório nas redações.
Segundo: setores da esquerda superestimam o instrumento das redes e da internet. De fato, sem blogs e redes, nossa vida seria pior. Aqui, ao menos, temos alguma voz (na imprensa convencional, temos perto de zero). Mas o fato é que mesmo na internet não falamos sozinhos, longe disso; há pelo menos 3 bolhas em disputa, e que pouco se comunicam: a da esquerda, com algumas nuances; a da direita antipetista, que se divide entre a liberal e a abertamente fascista; e a turma nem lá nem cá.
Para alguns analistas, esse é o desenho dos novos tempos! Toda a estratégia deveria ser: como conversar com as outras bolhas; e, principalmente, como ganhar adeptos entre a turma que fica no meio do caminho (nem lá nem cá)…
Tenho visão diferente. O desenho acima descreve apenas parte do que se passa na batalha de comunicação brasileira.
No Brasil atual, convivem dois tipos de comunicação: o mundo das redes, horizontal, com muitas vozes, e em disputa permanente; e o mundo da comunicação convencional (corporações de mídia, sob liderança da Globo), absolutamente vertical, controlado, com um discurso cada vez mais unificado.
O mundo das redes/horizontal e o mundo da comunicação corporativa/vertical se interpenetram. A mídia convencional mantem o poder não só de formar o discurso da bolha de direita, mas a capacidade de influenciar de forma quase irreversível a turma do meio do caminho.
Num dia como esse histórico 28 de abril, nós aqui vamos resistir e mostrar que a narrativa de uma greve de poucos é mentira grosseira. Certamente, o campo que se informa a partir dessa área terá argumentos e informação para sustentar essa narrativa.
Mas do outro lado há a mídia convencional, com um bombardeio absolutamente unificado. E poderoso. Contra ela, não podemos quase nada. Quem teria força para enfrentá-la seriam governantes, no poder. Durante 13 anos, governos Lula e Dilma fizeram o oposto: em vez de desconstruir o discurso dessa mídia, ajudaram a dar legitimidade a ela.
Milhões de brasileiros seguem acreditando que o que passa no noticiário televisivo/radiofônico vem de um lugar neutro, longe da sujeira da “politica”. Essa legitimidade a Globo e suas sócias menores seguem a carregar.
Só nas épocas de campanha eleitoral, com o horário gratuito, parecemos ter alguma força para enfrentar esse discurso unificado que transforma manifestação em “baderna”, que esconde a greve gigantesca, que mente e manipula.
Acontece que, até 2018, teremos uma imensa travessia. Só chegaremos lá se conseguirmos a tarefa gigantesca de enfrentar esse monstro midiático. E hoje, na cobertura mentirosa sobre a greve, o monstro mostrou que não está para brincadeira
Não nos iludamos: a partir de amanha, 30% do país saberão (pela internet ou pela vivência nas ruas) que a greve foi gigante. Outros 30% seguirão a dizer que foi algo de petistas baderneiros.
E o terço final? Sob influencia da mídia verticalizada, permanecerá no meio do caminho, desconfiado, perdido, sob um bombardeio propositalmente confuso? Pressionará parlamentares contra as reformas? Ou sera dominado pelo discurso de que a greve não foi tão grande e que as reformas são necessárias? A simples dúvida é o que basta para que Temer, mesmo impopular, siga no trabalho de desmonte de direitos. A narrativa de que a greve “não fez assim tanto estrago nas bases” será repetido pela mídia a soldo do Palácio, para ganhar votos decisivos nas chamadas reformas.
Portanto, a batalha do dia 28 prossegue. É preciso manter fogo alto e conquistar corações e mentes, mostrando o divórcio entre mídia e realidade. Nas Diretas, em 84, a Globo perdeu ao apostar no divórcio. Mas em 89, com Collor, a Globo ganhou ao praticar terrorismo eleitoral.
Hoje, o monstro midiático está mais forte do que há cinco anos, pois que mais unificado, e menos aberto para contraditório e dissidência. Essa é a força dele, mas é também sua fraqueza. Quanto mais se divorciar da realidade, maior a chance de que o monstro possa ser abatido e derrotado junto com o governo Temer.
Mas será uma tarefa gigantesca travar esse combate, ao mesmo tempo em que a principal liderança do campo popular se encontra sob ataque e sob ameaça de prisão e interdição.
Trata-se da mesma luta, dividia em duas: resistir ao desmonte social, e garantir que o campo popular tenha candidato em eleições razoavelmente livres.
Nessa luta, o adversário principal a ser batido é o mesmo: o monstro midiático da mentira.
Excelente texto! Obrigada!
ResponderExcluirconcordo totalmente!
ResponderExcluirTexto maravilhoso. Muito obrigado
ResponderExcluirParabéns muito bom
ResponderExcluirExcelentes reflexões!!! Compartilhei no meu Facebook!
ResponderExcluirExcelente. Vc tem toda razão. Fui ver os comentários da Globo News ontem,assim que cheguei em casa,da manifestação aqui em Salvador,e o discurso era exatamente esse. Mostrando apenas a baderna em frente à casa de Temer e como o governo analisou a quase incipiência da greve.
ResponderExcluirTexto bastante esclarecedor....e vamos que vamos...
ResponderExcluirNossa principal liderança,como você disse,e praticamente única,ao meu ver,o
ResponderExcluirmeu querido conterrâneo LULA,não será preso nem interditado:será PRESIDENTE!
Parabéns pelo texto.Escreva mais.
Excelente análise. Parabéns!
ResponderExcluirMuito coerente Parabéns!
ResponderExcluirCaro Rodrigo: Tenho lido, com prazer, os sites do Convers Afiada e do Altamiro Borges, sem descuidar do Pátria Latina, Telesu.net e outros mais que me instruem e confortam do escândalo produzido pelo monstro midiático da mentira.
ResponderExcluirPeço, entretanto, licença para acrescentar uma observação sobre aqueles que se iludem com a manipulação midiática:a grande maioria de encontra em profunda depressão de ânimo, dependentes de tratamento psiquiátrico. Digo isto por experiência própria, do alto dos meus 74 anos de idade. Também fui vítima deste engodo, também fiz parte desta manada, mas com a ajuda de Deus e dos amigos dos blogs, acima referidos, hoje consigo enxergar nossa real situação.
Parabéns pelo lúcido comentário e "Hasta la vitoria"!!!
Houve sim participação popular, não foram movimentos isolados e de baderneiros... precisamos nos unir contra toda e qualquer força impositiva que nos tira da forma mais descarada possível nossos direitos.
ResponderExcluirO caminho pra vencer esse diálogo na rede, são o s textos p pequenos de impacto.
ResponderExcluirTextos longos, não despertam atenção, mesmo porque, o veículo ( rede ) é muito rapido...
Ótima reflexão sobre a mídia!
ResponderExcluirPura realidade a mentira tem perna curta e a verdade prevalecerá. Pode demorar um pouquinho mais virar.
ResponderExcluirMuito pertinente esta reflexão, pergunta para o autor:posso compartilhar nas redes sociais e utilizar como texto em uma prova de geografia do ensino fundamental dois? Estou trabalhando sobre isso com os alunos...
ResponderExcluirTodas mídias são tendenciosas, basta escolher uma para ser manipulado!
ResponderExcluirComo diz a canção da Banda IRA "É assim que me querem".
Duvido que Lula será presidente. Será algum "nao queimado", certamente um tecnico, porque a corrupção sistêmica é merda no ventilador politico. O povo em geral virou MPL,na aversão às bandeiras partidárias. Mas novas eleições dependem de reconstrução partidária.
ResponderExcluirParabéns pelo texto, falou tudo!!!
ResponderExcluirComo é que podem falarem do lider maior , um corrupto canalha e mentiroso. É querer ser cego .
ResponderExcluirPuxa, José, você está cheio de convicção, hein!!! Poderia apresentar alguma prova prá gente?
ResponderExcluirTexto lindo, mas de que adianta ele se não temos um candidato para votar, um a quem confiar. Esse greve foi boa para que os políticos saibam que o povo não está satisfeito com a situação e formularem discurso falsos para manipular o povo. Em quem confiar? No REDE? Acho que a melhor greve seria feita nas eleições se povo se negasse a votar, mas aí tbm não daria certo pq temos pessoas que já tem seu candidato. E se, e se... É só o que temos ou VC acredita em algum político que se apresentem, falam do Temer mas ele sozinho não faria nada se os deputados e senadores votassem contra esse desmando. O impthman deu certo aplausos a todos que foram a favor da desconstrução do país. É mais fácil juntar um massa para manifesto e greve do que para tirar toda essa podridão dos políticos do poder.
ResponderExcluirNa real de que adianta a greve se na próxima eleição o povo vota nessa corja? Até pq não temos a meu ver um candidato que mereça ser votado, VC mira em Temer mas ele não teria nenhum sucesso se os deputados e senadores votassem contra ele e a favor do povo. E aí em quem votar no REDE?
ResponderExcluirLouco varrido!
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